DESABAFOS DE UM REJEITADO (autor desconhecido) No outro dia, uma rapariga telefonou-me e disse... "Queres vir cá a casa? Não está cá ninguém." Fui lá a casa. Ninguém respondeu, não estava mesmo ninguém. Tem sido um dia difícil. Levantei-me de manhã... vesti uma camisa e saltou um botão. Peguei na minha pasta e a pega partiu-se. Estou a ficar com medo de ir à casa de banho. Posso dizer que os meus pais me odeiam. Os meus brinquedos do banho eram uma torradeira e um rádio. A minha mãe nunca me deu de mamar. Ela dizia que só gostava de mim como um amigo. O meu pai anda com a fotografia de um miúdo que já vinha quando ele comprou a carteira. Quando eu nasci ... o médico foi à sala de espera e disse ao meu pai: "Tenho muita pena. Fizemos tudo aquilo que podíamos... Mas mesmo assim ele conseguiu sair." Lembro-me do dia em que fui raptado e em que enviaram um bocado de um dedo ao meu ao meu pai. Ele disse que queria mais provas. Uma vez, quando me perdi ... Vi um policia e pedi-lhe ajuda para encontrar os meus pais. Disse-lhe ... "Acha que alguma vez os vou encontrar?" Ele disse ... "Não sei, miúdo ... há tantos sítios onde eles se podem esconder." Trabalhei numa loja de animais e as pessoas estavam sempre a perguntar se eu crescia muito ou se ficava só daquele tamanho. Fui ao médico. "Doutor, todas as manhãs quando me levanto e me olho ao espelho fico com vontade de vomitar. O que é que se passa comigo?" Ele disse ... "Não sei, mas a sua vista está óptima."