A DESAPARECIDA Olá! bom dia amigo. aí vai mais um. escrito pelo Mergulhador! até ma is. CAPÍTULO 1. Paulo Toyama, era filho de Japonês, cujo avós, chegava no Brasil nos anos 40, fugindo da segunda guerra Mundial. seu pai Mikiu Toyama, e sua Mãe Suchira Toyama, chegava em um navio lotado de foragido dos países asiáticos, que atracava no Porto de Santos, SP. Mikio e Suchira se conheceram no navio durante a viagem; Meses depois Mikio com suas economias, abria uma pastelaria na beira do cais, e foi ali que ele e sua esposa viveram muitos anos, até Suchira dar a luz a um Japonesinho, que foi registrado por Paulo Toyama. Paulo cresceu, educado ainda na cultura Japonesa. Anos depois seus avós voltavam para o Japão, e seu pai continuou em Santos. ali Paulo crescia em uma doutrina muito rígida! os negócios de seu pai foram se expandindo, e logo abria uma exportadora de café, na época era o que dava dinheiro. pois o Brasil era o maior exportador de café para a Europa. anos depois Mikio abria uma filial em Paranaguá, PR. deixando Paulo a frente da matriz em Santos; Paulo Toyama se formou em administração de empresas, e como os negócios estavam se expandindo, logo ele teve que contratar uma secretária para lhe ajudar; CAPÍTULO 2, A POLIGLOTA. Toyama botou um anúncio no jornal, pedindo uma secretária, que falasse pelo menos 3 linguas. pois seus negócios, nos países asiáticos e Europeus, estavam indo muito bem. até que um certo dia apareceu Raquel, para fazer uma entrevista com Toyama. em poucos minutos Toyama descobria naquela linda loirinha Santista, a mulher ideal para administrar as exportações de café para vários países; Raquel era filha de Paulistas, formada na universidade da USP. seus pais tinham um Ap em Santos, onde todo fim de semana ela ficava na praia junto com Jorge Guzolo, seu namorado. Jorge era Médico psiquiatra, formado no mesmo ano que Raquel se formou. foi na USP, que os dois se conheceram, e começaram namorar. os pais de Raquel não queria o namoro de Raquel com Jorge, pois logo descobriram que ele era um mau caráter. Raquel já estava apaixonada por ele, e namorava as escondidas, sendo assim, ela combinava com ele para se encontrarem nos fins de semana na praia. Jorge trabalhava no Hospital das clínicas, na ala de doenças mentais! e foi no dia de domingo que Raquel comprou o jornal, e viu o anúncio que Paulo Toyama havia botado no jornal. por sorte, naquela Segunda Feira, só ela aparecia como candidata a vaga de secretária; Em poucos minutos Toyama descobria em Raquel, a mulher ideal para quem sabe no futuro, ser algo mais dentro da empresa! A cada 30 dias Mikio e Suchira viajavam para Santos nos fins de semana, para visitar Toyama. até que um domingo ele apresentou Raquel para seus pais. naquele mesmo dia, Raquel chegava com Jorge que foi apresentado a Toyama; Esse aqui é meu namorado chefe. exclamou ela, apresentando Jorge a Toyama e seus pais. naquele domingo Suchira, observou nos olhos de seu filho, que entre ele, e Raquel existia algo mais, além de patrão e empregado. o dia de domingo os 5 passaram o dia na praia, onde almoçaram, e a tarde Mikio e Suchira voltavam para Paranaguá. mais antes de viajar, Suchira, achou melhor abrir os olhos de seu filho; Olha aqui filho, cuidado com essa moça, em? o que tem ela mamãe? eu acho ela muito esperta, e esse namorado dela, sei não! o coração de Mãe não se engana. isso é só impressão sua mamãe, quanto o namorado dela, não me interessa. o que me interessa, é a eficiência dela. tudo bem! mesmo assim, cuidado com ela, depois não vá dizer que não foi alertado. falando assim, Mikio e sua Mãe voltavam ao Paraná. estou preocupada com nosso filho, Mikio. falou ela dentro do carro. porque? eu acho que ele estar gostando da tal Raquel. isso é bobagem Suchira, você não viu que ela já tem namorado? isso eu sei sim, mais ela fica o tempo todo, se insinuando pra o Paulo. e você sabe que ele não tem experiência com essas coisas, né? deixa ele Suchira, o Paulo já é Homem e sabe muito bem o que quer. você sabia que ele já completou 25 anos, e nunca teve uma namorada? realmente ele se preocupou muito com os estudos, e além disso você ficou fazendo uma marcação serrada nele, lembra? tive que fazer isso. é por isso que hoje ele toma conta da filial, e você nem se preocupa né mesmo? isso você tem razão exclamou Mikio pegando a estrada no litoral Santista; CAPÍTULO 3, O ASSÉDIO. Os Meses foram passando, e cada dia mais Paulo ficava mais encantado com Raquel. ela uma mulher inteligente, logo percebeu isso, e fazia de tudo para provocar o Japonês, e mais ainda depois que ele falou que nunca teve uma namorada, e que ainda era virgem! Meu Deus, isso não existe nos dias de Hoje! resmungou ela, quando ouviu Toyama lhe falar esse segredo. daquele dia em diante, Raquel passou a assediar seu patrão. até que não resistindo os assédios da linda loirinha, um dia ele lhe convidou para almoçar com ele no seu Ap. Foi naquele dia, que Paulo experimentava pela primeira vez a fruta! Raquel levou o Japonês a um delírio tão grande, que ele soltou um grito que era ouvido em todo andar do prédio onde morava! Daquele dia em diante, Raquel passou a tomar a frente de todos os negócios. era ela que assinava os contratos das exportações, fechava contratos, assinava cheques, contratava empregados, demitia, sem mesmo comunicar a Toyama. ela sabia como conquistar ele, quando chegava a noite no seu Ap; Ela fazia com seus truques de uma mulher experiente, o Japonês vibrar debaixo dela. o lustre do teto do quarto só faltava vir abaixo. e logo cedo quando os dois saíam para empresa, na portaria do prédio, a síndica fazia a reclamação. que diabos estar acontecendo no seu Ap seu Paulo? nada demais! seu vizinho já reclamou que não consegue dormir direito. sabe de uma coisa dona? eu acho que ele é veado! falou Raquel. vamos embora Paulo. dizendo isso, ela e o Japonês entravam no carro e saía do prédio. esses dois aí, sei não! resmungava o porteiro. sei não o quê? essa loirinha falou que é só a secretária dele. você acredita? secretária nada! ele já anda comendo ela a tempo! falou a síndica; CAPÍTULO 4, A GRAVIDEZ. Era tudo que Raquel planejou, ficar grávida de seu patrão. até pulou de alegria, quando descobriu que estava grávida. a noite no Ap, ela dava a boa notícia a ele. você sabia que vai ser papai? quem vai ser papai? você seu bobo! fala sério? isso mesmo, já estou grávida de 2 meses. nossa, seu namorado já sabe disso? é claro que não. ele sabe que não pode fazer filho. e o que você vai dizer pra ele? ainda não pensei nisso. se ele souber vai me matar! e como você vai fazer? vou ter que acabar o namoro com ele. viva! finalmente vou ter você só pra mim né? você me quer só pra você? é o que eu mais quero! e como vamos resolver esse problema? ora querida vamos nos casar! você estar falando sério? só se você não quiser! é claro que quero meu amor. exclamou ela pulando em cima de Paulo, quebrando a cama. essa cama já estava precisando trocar mesmo! naquela noite seu vizinho batia na parede. pois um quadro acabava de caí de sua parede. e novamente na portaria, a síndica reclamava para o casal do barulho que fizeram a noite. Raquel e Paulo combinaram que o casamento teria que saí logo, pois não queria entrar na igreja de barriga grande! Mikio e Suchira foram comunicados que iriam ser vovôs. eu sabia! que aquela espertalhona ia fisgar nosso filho! gritou ela irada, quando desligou o telefone. o que foi Suchira? o tadinho do Paulo caiu nas garras da Loirinha esperta! o que ouve? ela engravidou dele. viva! finalmente vamos ser vovô, né? eu não estava pensando ser vovó nem tão cedo! o tadinho do Paulo caiu na armadilha dela, isso sim. O casamento foi marcado as pressas, pois a barriga de Raquel crescia cada dia mais. o casamento foi marcado para um dia de Sábado a tarde na catedral da cidade. foi uma cerimônia para poucos convidados, apenas alguns empregados da empresa dos pais de Paulo, e os pais de Raquel que vieram da capital; CAPÍTULO 5, O ABORTO. A completar 8 meses de gravidez, Raquel levava um tombo na banheira, e abortava o filho. o que deixou Paulo desolado. ele e seus pais já faziam planos para o primeiro neto que daria para Mikio e Suchira. Depois de 1 ano de casamento, Mikio e Suchira resolveram voltar para o Japão definitivamente, entregando os negócios de Paranaguá, para Paulo tomar conta. ele e Raquel combinaram, ele tomava conta da empresa em Paranaguá, e ela ficaria em Santos. e assim a cada 15 dias ele viria a Santos, e outras veses ela iria a Paranaguá. em Paranaguá, Paulo ficou morando no Ap que seus pais havia comprado, na praia de Matinhos. e Raquel continuava morando no Ap que era do Paulo quando ela o conheceu; Assim os anos foram passando, até que um dia, Paulo e Raquel combinaram uma viagem de férias. a Matriz em Santos e a filial em Paranaguá, fechava para balanço de fim de ano. Paulo comprou carro novo, Raquel reformou seu guarda roupa, e a viagem foi marcada. os dois faria uma viagem pelo litoral, e voltaria pelo centro oeste. pois Paulo ao contrário de Raquel, nunca havia viajado além do Paraná; CAPÍTULO 6, O DESAPARECIMENTO. Raquel tomava conta do volante da B M W que Paulo comprou especialmente para a viagem de férias com ela, e logo cedo, o carro subia a serra com destino a capital. o roteiro da viagem estava marcado no Mapa que ele havia comprado. passava de meio dia, quando eles encostavam na churrascaria na cidade de Rezende, para almoçarem. depois do almoço eles entrava no trevo de Cruzeiro, com destino, estado de Minas Gerais. Paulo no volante, e Raquel conferia o Mapa, e logo avistava uma placa. Cruzeiro, 80 quilômetros, Paraíso 160, Mariana 220. vai devagar benzinho que nós não conhece a estrada! Paulo aliviava o pé no acelerador, assim eles viajaram muitos quilômetros, sendo ultrapassado por muitos veículos, que seguia com destino as cidades Históricas de Minas; No próximo posto temos que abastecer querida, exclamou Toyama. que bom só assim aproveito para ir no toalete falou Raquel. ali tem um posto! disse ela, mostrando o posto com uma placa da Esso. no posto apenas duas bombas, uma de gasolina, e outra de diesel, mais no fundo, uma lanchonete, tendo de lado uma placa. toalete feminino, do outro lado, da lanchonete, toalete masculino. no posto várias carretas esperavam para abastecer, enquanto Paulo ficava na fila para abastecer, pois no posto estava sem energia. fazendo assim com quê os empregados abasteciam os carros tocando uma bomba manual; Raquel pegou sua bolsa, e caminhou em direção ao toalete. sendo observado por muitos, pois ela sempre chamava atenção por onde passava. Raquel era uma verdadeira tentação. corpinho de manequim, 1 .70, 50 quilos, cabelos loirinhos até os ombros, vestia um Chortinho preto, bem curtinho, blusa verde manga regata, sandália vermelha, e óculos escuros. na frente da BMW de Paulo, havia 4 carro esperando a vez para abastecer. ele avistou quando Raquel entrava no corredor dos toaletes. ali ele permaneceu por mais de meia hora até chegar sua vez; ele encostou na bomba, falando para o frentista. verifica o óleo, complete o tanque, e calibre os pneus. ele verificou no relógio que sua mulher, já fazia muito tempo que entrou no corredor dos toaletes. e já era tempo de ter voltado. ele também resolveu ir até o toalete fazer xixi. na volta foi até a lanchonete para tomar alguma coisa, e talvez encontrar Raquel na lanchonete. ele já estava ficando nervoso, quando descobriu que ela não se encontrava no balcão onde se encontrava algumas mulheres, com seus filhos e maridos. onde diabos ela se meteu? resmungou ao notar que também ela não havia voltado ao carro. 1 balcão fazendo um 360 graus, com vários bancos de madeira em sua volta, na sua frente uma placa marcava os preços de todo tipo de lanche, mais ao lado uma cabine com uma moça no caixa recebia os pagamentos dos fregueses. Aquela demora de sua mulher, estava deixando Paulo preocupado. foi quando ele resolveu ir até o toalete feminino. na entrada uma senhora sentada com uma mesa de lado, entregava papel emgiênico a todas que entrava nos toaletes. Ei moço, o toalete masculino, é do outro lado! eu sei. estou procurando minha mulher! tem mais de meia hora que ela disse que vinha ao toalete, e não voltou! nossa, quem sabe ela não estar com diarréia? falou a senhora com um ar de deboche para o Japonês. você não estar me gozando né? Ah desculpe moço estou só brincando! porque o senhor falou que tem mais de meia hora que ela entrou aqui. só pode estar ruim da barriga! como é ela? ela é loira, e estar vestindo um chortinho preto e blusa verde. nossa! se for a que estou pensando faz um bom tempo que ela saiu daqui! você viu para onde ela foi? ela virou a direita. onde vai saí esse corredor? vai para o estacionamento dos empregados, e até a lagoa! Paulo foi até o fim do corredor, realmente ele avistou o estacionamento, com 4 carros estacionados, e uma trilha levava a tal lagoa. várias pessoas iam e voltavam da lagoa, levando varas de pescaria, e alguns traziam pequenos peixes, pescados na lagoa. Paulo voltava a lanchonete novamente, tentando encontrar sua mulher. as pessoas eram as mesmas que ele já havia visto em volta do balcão. ele sentou ao lado de um casal, o homem de tão gordo, seu traseiro não cabia na circunferência do banco. sua companheira tinha cara de índia, que reclamava por ele estar fumando um charuto fedorento. do lado esquerdo de Paulo, chegava dois motorista com uniformes da Vale do Rio Doce, na cabeça um boné de uma loja de auto peças. do outro lado do balcão bem na sua frente, chegava duas lindas mulheres, quase se beijando. olha só que desperdiço! exclamou um dos motorista, olhando as duas mulheres. deve ser sapatão! resmungou o outro. mesmo assim eu como qualquer uma! Aquilo para Toyama, era novidade. pois ele quase não havia feito amigos em Santos, pois era muito tímido para aquele tipo de assunto. ele olhando para beleza das duas mulheres, quase esqueceu que a sua havia desaparecido no corredor dos toaletes; o que o senhor vai querer? perguntou a moça que atendia no balcão. eu quero dois ovos fritos com Beico, uma salada de rabanete, tomate, sem cebola. pão fatiado, e um suco de laranja. esse tal rabanete, acho que não temos! serve pepino no lugar dele? odeio pepino! respondeu Paulo. naquele momento o coração de Paulo quase para. ao notar que bem na sua frente chegava um casal. era uma loira com uma blusa verde, usando óculos escuro, tendo ao lado um Negro com um chapel de Cauboy, fumando um charuto, parecendo o seu vizinho gordo com a índia; De onde Paulo estava sentado, ele avistava todo corredor que levava ao toaletes femininos. aqui estar seu suco moço, falou a moça. colocando o copo de suco na frente de Paulo. os ovos estão fritando! falou ela. o lanche de Paulo não levou mais que 15 minutos, enquanto isso ele ainda esperava que Raquel desse sinal de vida. segurando a ficha na fila do caixa para pagar o lanche, ele tinha todo corredor dos toaletes sob sua visão. abrindo a carteira para tirar o cartão de crédito, ele lembrou que na carteira ele carregava uma foto de Raquel! Moça você não viu essa mulher, aqui na lanchonete? perguntou ele, mostrando a foto de Raquel. não lembro não moço, respondeu ela. ele voltou a porta do toalete, fazendo o mesmo. mostrando a foto a senhora que ainda continuava entregando papel as mulheres que lá entravam. a resposta foi a mesma da anterior; Toyama seguiu para o fundo da lanchonete onde existia uma trilha, que levava a lagoa, onde havia muitas pessoas pescando na beira da mesma. ele deu uma olhada, logo imaginou que ali seria o último lugar para procurar sua mulher. seguindo a beira do lago, uma trilha continuava. ele seguiu nela, até chegar a uma cerca da fazenda. uma placa pendurada na cerca dizia. propriedade particular, não entre. proibido pescaria. no meio do lago, dois adolescentes remava um pequeno barco, em direção a margem do lago. na volta Paulo mostrava novamente a foto de Raquel, a algumas pessoas que continuava pescando. as respostas foram todas negativas... ninguém havia visto Raquel beirando o lago; Isso deve ser um pesadelo! resmungava ele, ao voltar ao posto. seu carro já não estava no lugar onde ele o deixou. Ei Japonês, você demorou, eu tive que tirar seu carro da bomba, para outros entrar! coloquei ali de lado do borracheiro fechei os vidros, e estou de olho nele. tá? quanto eu tenho que pagar? eu tive que virar o registro, mais deu 120, fora a gorjeta! falou o mineiro abrindo um sorriso hospitaleiro. quantos quilômetros tem até a próxima cidade? mais 35 quilômetros. você não viu minha mulher chegar até o carro? vi não. só vi quando senhor chegou e ela foi pra lá! respondeu ele, mostrando os toaletes. ela sumiu? já tem mais de 1 hora que estava esperando na lanchonete, e nada dela aparecer! nossa. que coisa, né? vocês brigaram? não. vou ter que registrar o desaparecimento na cidade; Falando assim, Paulo seguiu com destino a cidade. na entrada, uma placa pintada de verde com letras brancas, dizia. você estar entrando na cidade de Paraíso, população. 25180 habitantes, ?por enquanto; Toyama seguia uma grande avenida, onde no fim da mesma aparecia uma praça, tendo ao lado a igreja Matriz. na primeira sinaleira, um caminhão boiadeiro esperava o sinal abrir, Paulo parou atrás do mesmo, observando que na cidade poucas pessoas transitavam na rua. logo ele descobria o motivo da cidade estar tão calma. ao parar para pedir informação onde ficava a delegacia de polícia. pode virar a direita que o senhor vai cair bem em cima sô! respondeu o mineiro. logo Paulo estacionava na delegacia. uma velha casa no estilo barroco, um policial na porta olhava uma revista pornô, que logo fechou a mesma ao notar aproximação do forasteiro; Bom dia policial, bom dia respondeu ele. onde posso registrar uma queixa? pode seguir o corredor que tem um plantão. falou, voltando a desfolhar a revista. no fim do corredor sentado atrás de uma mesa, uma policial feminina, ouvia um radinho de pilha. parecia ouvir um programa de humorismo, pois a mesma acabava de dar uma gostosa gargalhada. bom dia! falou Paulo por duas veses, pois a primeira vês ela nem ouviu ele lhe cumprimentar. o que você deseja Japonês? meu nome é Paulo Toyama, quero registrar um desaparecimento. quem desapareceu? minha mulher. quando? tem mais o menos 1 hora e meia. Bom Japonês eu vou tomar anotações. meu nome é Paulo, e não Japonês! exclamou ele. muito bem seu Paulo, temos que esperar 24 horas para depois começar procurar sua mulher. porque tenho que esperar 24 horas? é a lei senhor. respondeu ela. como é o nome dela? Raquel de Castro Toyama. idade? 28 anos. como é ela? como assim? ela é morena, branca, ou negra? AH, sim. ela é loira. como se vestia quando desapareceu? ela vestia um Chortinho Curtinho preto, blusa verde, sandálias vermelha, e óculos escuro. tudo bem estar anotado aqui. como hoje é feriado na cidade, só amanhã que o delegado vai ler os registros de hoje. disse ela, voltando a colocar o fone de ouvido, não dando mais importância para Toyama. você é muito eficiente! exclamou ele, dando meia volta. a policial pouco ligou para o que ele falou. na porta da delegacia o policial pervertido, ainda continuava mais interessado na revista de mulher nua, que em quem entrava e saía da delegacia. onde posso encontrar um Hotel policial? a revista quase cai das mãos dele. fechando a página, bem na foto de Cheila Carvalho mostrando toda sua exuberância, que também chamou atenção de Paulo. bem na praça tem um bom Hotel moço. respondeu, voltando abrir a revista. minutos depois Paulo estacionava na frente do Hotel Colina Encantada. na recepção, uma morena com os olhos de sono olhava no computador, a lista de hóspedes Bom dia moça. ela teve até um susto, quando notou o cliente em pé no balcão. bom dia! quero um quarto. tem reserva? não. acabo de chegar na cidade! deixa eu ver se temos algum vago respondeu ela, abrindo a tela do computador. Espere aí! gritou Paulo, a notar o nome Raquel no monitor. a moça assustada perguntou, o que foi? esse nome Raquel que apareceu aí, pode voltar? claro ali estava escrito. Raquel, Peixoto de Asevedo. tudo bem foi só um engano respondeu ele. é alguma pessoa conhecida? é o nome de minha mulher! e onde estar ela? desapareceu na estrada, a 35 quilômetros daqui. vocês brigaram? não teve briga nem uma! Ei Tião, pega a bagagem do moço! falou a morena para um funcionário que também estava lendo uma revista com a foto de Cheila Carvalho na capa. pode deixar que eu mesmo pego, lá tem a bagagem de minha mulher e a minha! aqui tem a chave, é o 18 senhor falou ela. entregando a chave a Paulo; Durante o resto do dia, ele não se conformava com o desaparecimento de sua mulher. o que poderia ter acontecido? onde diabos ela se meteu? o que ele teria falado para magoâla? nem o celular ela não atendia? depois do banho, ele adormeceu. só despertando com alguém batendo a porta. quem é? no porta luva do seu carro tem um celular tocando senhor! AH, então é por isso que quando eu ligo, só dar caixa postal! obrigado amigo, falou ele, abrindo a porta para o guarda do estacionamento; CAPÍTULO 7, FIM DE FÉRIAS. depois de pegar o celular de Raquel no porta luva, ele verificou que todas suas ligações para ela, estava gravada no visor do mesmo. porque ela esqueceu o celular no carro? ela nunca tira ele da bolsa! no outro dia logo cedo, la estava Paulo na delegacia para falar com o delegado. depois de ouvir toda história de Paulo, ele abria uma gaveta, onde também la estava a revista de mulher pelada, mostrando a gostosona na capa. nossa, nunca vi um lugar pra as pessoas gostarem tanto de ver mulher pelada! resmungou Paulo. bem seu Paulo, vou mandar dois Homens no posto, para fazer algumas perguntas pra tentar descobrir onde sua mulher estar. eu posso ir também? pode sim. depois de meia hora, eles chegavam no posto. dois policiais fizeram várias perguntas aos frentistas, e as empregadas da lanchonetes. foram até a beira do lago, e no toaletes, falaram com todos empregados do posto, tendo Paulo sempre junto; Depois de meio dia, voltaram a cidade. depois de ler as anotações dos policiais, o delegado exclamou. Bem seu Paulo, a suspeitas sobre você, no desaparecimento de sua esposa, estar descartado! e agora o que o senhor vai fazer delegado? vamos começar investigar. pode voltar para o Hotel, qualquer novidade eu entro em contato com você respondeu ele. Durante o resto de semana, Paulo acompanhou todas as investigações dos policiais. um anúncio na rádio da cidade foi botado por Paulo, pedindo para quem soubesse do paradeiro de sua mulher, avisar, que seria bem compensado; a semana estava chegando ao fim, e nada de novidade sobre o paradeiro de Raquel. até que alguém ligou para a delegacia, dizendo que no feriado foi ao lago pescar, e depois ficou esperando uma carona pra cidade, e viu uma mulher igual o que a rádio anunciou. pegando uma carona em uma carreta com destino a cruzeiro. Paulo foi avisado. Não posso acreditar que foi ela! falou para o delegado. olha aqui seu Paulo, a melhor coisa que você tem que fazer, é voltar pra casa, e aguardar as investigações. quem sabe quando chegar em casa sua mulher já estar lhe esperando? no outro dia Paulo resolveu voltar a Santos sem sua mulher; CAPÍTULO 8, TODA LOIRA PARECIA COM RAQUEL. Toyama voltava a Santos, mais sua cabeça estava a mil. não acredito que ela foi raptada! não acredito que ela fugiu de mim. qual seria o motivo? assim ele viajou por vários quilômetros. pensando o motivo que Raquel teria para fazer isso com ele fugindo com um caminhoneiro! meio dia ele encostava no posto Agulhas Negras, em em Resende. Meu Deus, só pode ser ela! exclamou ele, ao notar no balcão da lanchonete, uma loira vestindo os mesmos trajes que Raquel vestia no dia que desapareceu. Ei Raquel onde diabos você andou? falou ele, tocando no braço da loira. o senhor deve estar enganado moço, eu não me chamo Raquel! o que estar acontecendo querida? era o marido da mulher que lhe esperava no balcão. me desculpe senhor, eu pensei que era minha esposa! falou Paulo se afastando do local. ele parece perturbado! resmungou a loira. minutos depois Paulo voltava a rodovia. durante todo trajeto da rodovia Presidente Dutra, Paulo não se conformava com o desaparecimento de Raquel. no pedágio, na altura de São José dos Campos, na cabine de cobrança, la estava uma loirinha. que Paulo por um momento, pensou que era Raquel. nossa, como se parece com ela! resmungou ele, entregando uma nota de 10, para ela cobrar o pedágio. até chegar em Santos, Paulo só parou nos postos de pedágio. 5 da tarde ele entrava no prédio onde morava com Raquel. Boa tarde seu Paulo! exclamou o porteiro. boa tarde Lucas, Raquel não apareceu aqui? até agora não! ela não estava com o senhor? estava. mais desapareceu. como assim? é uma longa história! disse ele retirando as malas de Raquel e a sua. no Ap tudo estava como ele deixou. foi até o guarda roupa, lá estava todas as roupas de Raquel, ele resolveu ligar para os pais de sua mulher, foi a Mãe dela que atendeu. aqui é o Paulo! Raquel apareceu aí? como assim? vocês não saíram juntos de Férias? onde você estar? eu estou em Santos, estou ligando para avisar que ela desapareceu. que história é essa? é isso mesmo que a senhora ouviu. nós estava no estado de Minas, quando ela desapareceu. não acredito! você deve ter feito alguma coisa com ela. não fiz nada, parei no posto para abastecer, ela foi ao toalete, e não voltou. fiquei durante toda semana na cidade, botei anúncio na Rádio da cidade, registrei o desaparecimento na delegacia, como ela não apareceu, voltei pra Santo. o celular ela deixou no porta luva do carro. por isso que estou tentando falar com ela e não consigo! respondeu a Mãe de Raquel. tudo bem, se ela aparecer aí me ligue tá? e desligou; Paulo resolveu ligar para sua empregada pois teria que fazer uma limpeza no Ap. Ei seu Paulo estou de Férias lembra? sei disso Marta, mais eu te pago outras Férias! estou precisando de você aqui. tudo bem, logo estarei aí. Na segunda feira Paulo ligou para a delegacia em Minas. como vai as investigações Delegado? tudo no mesmo! não tem novidade nem uma, até agora não foi encontrado corpo de nem uma mulher morta. tudo bem, qualquer novidade pode me ligar certo? certo; No meio de semana, Paulo viajou para Paranaguá, de carro. foi no Restaurante onde entrou para almoçar, que ele quase tem um troço, ao observar em uma mesa um casal sentados almoçando. olha só se não é a sem vergonha ali numa boa! gaguejando de tanta raiva, ele se aproximou da mesa. que diabos aconteceu Raquel? a linda loira parou de comer, e olhou espantada para Paulo. Ei moço o senhor deve estar enganado com minha mulher! que sua mulher nada! essa aí é minha mulher. ele deve ser louco! exclamou a loira. meu nome não é Raquel moço. o que estar acontecendo amigo? era o garçom que chegava com uma garrafa de bebida na mesa do casal. O Japonês aí deve estar confundindo minha mulher com a sua! respondeu o Homem que acompanhava a linda loira. por favor amigo, o senhor vai querer uma mesa? você poderia tirar seu óculos por favor? pediu Paulo. tudo bem respondeu ela. Realmente não era Raquel. era nos olhos de sua mulher que ele reconhecia em qualquer lugar. depois de todo aquele mau entendido, ele nem quis mais almoçar. minutos depois ele seguia com destino a Curitiba. será que estou ficando maluco mesmo? resmungava ele, toda hora. já passava de 15 horas, quando ele chegava em sua casa em Paranaguá. no outro dia ele ligava para seu gerente de vendas, seu advogado, e seu contador. para marcar uma reunião. todos aceitaram a idéia de Paulo de antecipar as Férias de todos funcionários. Na semana seguinte, todos estavam de volta ao trabalho, e Paulo de volta a Matriz em Santos. Assim já se passava 20 dias, e nada de notícias de Raquel. seus pais na Capital, também estavam mobilizados junto com a polícia a procura de Raquel. Paulo recebia uma ligação do Delegado em Minas. viva! tem alguma novidade Delegado? a novidade, é que um caminhoneiro da cidade, ouvindo a notícia na Rádio falando do desaparecimento de sua mulher, ligou pra Rádio, dizendo que deu uma carona a uma mulher, naquele mesmo dia que você chegou aqui. ele disse que ela se chamava Rosana! Então deveria ser ela mesmo Delegado! pelo menos sabemos que ela deve estar viva né mesmo? acho que sim respondeu ele. mais vamos continuar com as investigações! obrigado Doutor, não deixe de me comunicar quando tiver novidades. tá? pode deixar. e desligou; CAPÍTULO 9, O ROMBO NA EMPRESA. Já completava um Mês, que Raquel desapareceu, e nem notícias dela. seus pais entrou com uma acusação contra Paulo, pelo desaparecimento de sua Filha. não demorou muito para ele ser chamado na Delegacia, para prestar esclarecimento. como sua esposa havia desaparecido... ele apresentou uma Cópia do boletim que registrou na Delegacia da pequena cidade de Minas, e logo foi liberado. mesmo assim, ele era o principal suspeito pelo desaparecimento de Raquel; Paulo continuava atendendo a Matriz e a filial. a vida dele estava a mil por hora. ele não tinha tempo nem mesmo para fazer suas caminhadas, e freqüentar a academia, que ficava apenas a duas quadras do prédio onde morava. Era um Sábado, ele resolveu fazer algumas compras no choping, ele subia a escada rolante para o primeiro piso, quando a escada que descia, ele avistou Raquel. a Loirinha estava acompanhada por um Garotão cheio de Músculos. os dois levavam várias sacolas de compras.. Desgraçada! gritou ele. Ei Raquel espere aí! devido o barulho no corredor do choping, ninguém ouvia os gritos de Paulo, que como louco, descia a escada ao contrário, atropelando todos que nela subia. Ei Japonês você estar louco? gritou uma senhora segurando a mão do seu Filho. segundos depois Paulo avistou o casal parado em frente uma vitrine de uma Joalharia. Ei Raquel. falou ele, puxando a loirinha pelo braço. o Homem parecendo o Silvestre Sstalone, deu um empurrão no Paulo, fazendo ele esbarrar em um Segurança que fazia a Segurança do Choping. que estar acontecendo aí? falou o Segurança. esse Japonês é doido! exclamou a Linda Loira. ela é minha Mulher! falou ele. calma gente disse o Segurança. você bebeu Japonês? falou o guarda roupa ao lado da Loirinha. eu não bebo cara! em volta do casal, e de Paulo, já se formávasse, uma multidão de curiosos para ver aquela cena do Japonês de dedo em riste gritando. ela é Raquel, minha mulher! eu não me chamo Raquel moço! então tira esse óculos, falou ele. a Loirinha retirava o óculos, Paulo olhou dentro dos olhos da mulher, e baixou a cabeça. me desculpe moça. eu pensei que era minha mulher! vamos Andando pessoal! falou o guarda de Segurança. acabou o chou! Paulo saiu do choping, sem mesmo pegar seu carro no estacionamento. depois de chamar um táxi, é que lembrou que estava de carro. Nossa! será que estou ficando louco mesmo? resmungou pedindo desculpa para o motorista do táxi; Aquele fim de semana, foi só para Paulo ficar meditando, porque motivo Raquel havia desaparecido no posto de Gasolina em Minas? que diabos ele teria falado pra ela? será que ela não gosta mais de mim? Ele até assustou quando o telefone tocou. será que é ela? alô! Ei seu Paulo é Marta! o que deseja Marta? dona Raquel chegou por aí? não. olha seu Paulo, eu posso até estar enganada! mais eu acabei de ver ela, dentro de um carro ao lado de um Homem. você tem certeza? certeza não tenho, mais quando ela me viu, tapou o rosto com uma revista. você não pegou a placa do carro? nem me liguei nisso seu Paulo, só sei que era um carro importado, Vermelho. obrigado Marta. e desligou; Então ela deve estar na cidade! ou será que a Marta se enganou igual eu? Resolveu ligar para os pais de Raquel, o telefone não atendeu. Finalmente chegou a Segunda Feira, na sua sala já estava o gerente e seu contador. bom dia pessoal. bom dia Paulo, o que trás vocês tão cedo aqui? temos uma bomba Paulo. o que ouve? apareceu um grande desvio de dinheiro. como assim? a dias, que venho notando saques e transferência para uma conta fora do país. você abriu alguma conta no exterior sem me comunicar? falou o contador. eu jamais abri conta fora do país! Então sua mulher estar fazendo isso! tem certeza? só pode ser ela. é ela, que tem acesso a todas contas. quanto já saiu da conta? até Sesta, foi transferido mais de 200000. tem certeza? fiz todos os cálculos, dos cheques que entra, e sai, que tem que cair essa semana, e até agora não entrou na contabilidade da Empresa. acho que ela também desviou esses cheques! Meu Deus! porque ela estar fazendo isso? é uma boa pergunta Paulo! minha opinião é que ela deu uma que desapareceu, para dar um golpe na Empresa! o que podemos fazer? vamos tentar broquear as contas dela. mais as transferências, pode ser feita de qualquer caixa Eletrônico ou mesmo pela internet. Então vamos fazer isso! respondeu Paulo. passava das 18 horas, quando Paulo chegava no prédio. Boa noite seu Paulo! falou o Guarda da portaria. Boa noite Nestor. dona Raquel chegou! fala sério? isso mesmo! Paulo corria para escada nem mesmo esperando o elevador. Ei seu Paulo ela já foi! ele parou e voltou. que horas foi? era 2 horas, foi logo que entrei no meu turno. eu cumprimentei ela, ela nem respondeu. depois de uma hora, ela desceu puxando uma mala azul, perguntei se queria ajuda ela também não respondeu! parecia muito nervosa. ela estava só? sim, ela pegou um táxi que esperava na esquina! obrigado Nestor falou Paulo entrando no elevador que acabava de chegar. Olá Paulo! a Raquel apareceu? era sua vizinha que morava de frente. apareceu sim; Paulo entrou no Ap, foi direto no guarda roupa. nossa, ela levou quase tudo! resmungou ao abrir o mesmo e só algumas roupas estavam lá. ele ligou para os pais dela, dessa vês foi o pai que atendeu. a Raquel apareceu aí? até agora não! ela esteve aqui, pegou algumas roupas e sumiu! não disse para onde ia? não falou nada respondeu Paulo. bom pelo menos sabemos que estar viva né? pelo menos isso. e ela andou transferindo dinheiro para uma conta no exterior também. ela fez isso? acho que ela resolveu roubar a empresa! Espero que ela apareça, para nós pelo menos conversar! falou ele desligando; CAPÍTULO 9, A TRAMA. Naquele dia de Sábado, quando Paulo e Raquel entravam no posto da estrada que seguia para Paraíso, Raquel havia tramado tudo com o Jorge, que conhecia antes de casar com Paulo Toyama. mesmo depois de casada, Raquel nunca deixou de se encontrar com ele. até mesmo sua gravidez que forçou Paulo se casar com ela, era filho de seu namorado, que já tinha se tornado seu amante. Raquel estava decidida dar um golpe na empresa e fugir para Europa com ele. era só aparecer uma oportunidade, que ela iria por seus planos em ação. e foi naquele dia, que ela decidiu desaparecer no posto de Gasolina, deixando Paulo a sua espera. Enquanto ele esperava na fila para abastecer, ela foi até o toalete. ali estava a oportunidade que ela esperava! Bom dia minha jovem! exclamou a senhora, que entregava papel na entrada do toalete. Bom dia respondeu Raquel. não levou mais de 3 minutos para Raquel saí do toalete e caminhar na direção do fundo da lanchonete. é agora ou nunca! resmungou ela. Raquel ainda avistou seu marido conversando com o frentista que tocava uma bomba manual, para abastecer os carros, que como Paulo, estavam na fila esperando a vez, pois naquele momento o posto estava sem Energia Elétrica. Ela dava a volta por trás da borracharia, e logo estava na beira da estrada; Uma carreta carregada com leite seguia com destino RJ. Nossa, que gata! resmungou o motorista, ao ver Raquel fazendo sinal para ele com o dedo polegar levantado. por favor poderia me dar uma carona? falou ela, já abrindo a porta do carona. claro! pode entrar. na cabine da carreta, recendeu um aroma de um perfume, que o mineiro, nem perguntou para onde a linda Lourinha ia. que bom que você parou! exclamou ela. pra onde você vai? para o RJ. eu vou pra São Paulo, mais se você me deixar na Presidente Dutra, lá eu pego um ônibus; Então vamos nessa! falou o motorista pegando a estrada. o que você estava fazendo aí no posto? eu briguei com meu namorado, e resolvi deixar ele, e voltar sozinha. nossa, ele não vai vir atrás de nós? ele nem sabe para onde eu fui! saí sem ele ver. como é seu nome? meu nome é Jurandir! mais todos me chama de Palito. meu nome é Rosana. mentiu ela. abrindo a bolsa, descobrindo que havia esquecido seu celular no porta luva do carro; Quantos quilômetros tem até a Presidente Dutra? daqui até lá, tem 240 quilômetros. o que você leva aí? Leite! faço essa viagem todos os dias, hoje estou atrasado, devido uma greve na cooperativa. essa hora geralmente estou entrando na ccpl lá em Bom Sucesso; Você é uma mulher muito Bonita sabia? obrigado, você também é um gato. posso te fazer uma pergunta? pode. Você não tem medo de pegar um motorista tarado? tarado? sim! Olha. como é mesmo seu nome? Palito! Olha aqui Palito. eu nunca pensei nisso. mais se um dia acontecer, eu vou adorar! Uai Sô, então acaba de encontrar! você é tarado? até hoje não, mais com uma gata como você, não vou ligar de ser preso como tarado! você é casado? sou. mais não sou capado! sabe de uma coisa Palito? você é muito safado. isso sim. Então vamos fazer um acordo. eu não falo pra ninguém que te dei uma carona, e você entra comigo no próximo Motel! que tal? e o Leite não vai azedar? que azede! com uma gata como você, vale apena estragar todo Leite! o Leitinho que vou jogar dentro de você, já estar estragado mesmo! Nossa, eu não sabia que havia tanto motorista safado como você! Realmente a conversa entre Rosana que não era Rosana e sim Raquel, estava ficando picante na cabine da carreta. Passava de meio dia, quando a carreta entrava na cidade de Cruzeiro. que tal dar uma parada para almoçar? eu acho uma boa! respondeu ela. Palito entrava na churrascaria, o Bom Mineiro. ali Raquel ligava para seu amante em Santos. Ei meu amor, estou indo de volta! deixei o Japonês na estrada e estou voltando para teus braços. você me espera? acho que se tudo correr bem até 10, estarei aí. beijos; minutos depois ela voltava a carreta, onde Palito lhe esperava. tudo bem? sim, fui ligar para meus pais falou ela. vamos almoçar? o almoço é por minha conta! exclamou ela, entrando na churrascaria. eu vou ao toalete! não vai fugir de mim não né? claro que não seu bobo! Palito ficou observando Raquel por trás resmungando. Eita pedaço de mau caminho sô! não demorou muito, ela estava de volta onde o motorista lhe esperava, tomando uma pinga Mineira. dar um bico aí. o que é isso? é uma Pinga da roça! igual essa, só tem aqui. Deixa eu ver. nossa. é muito forte! Ali Raquel e o carreteiro permaneceram por mais de 1 hora. a beleza de Raquel deixava Palito até esquecer que teria que fazer sua entrega de leite no RJ, com urgência; Como é que um Homem deixa uma gata como você fugir dele? pois é, meu querido, o mundo tem dessas coisas! você não gosta dele? acho que não. me casei para me arrumar na vida, armei uma gravidez, Mas para falar a verdade, o filho não era nem dele! que coisa. ainda tem Homem que engole isso? Bom pelo menos ele engoliu! não vai me dizer que ele é Mineiro né? não, ele é filho de Japonês! Como é, você vai aceitar meu convite? que convite? você esqueceu que falei que nós poderia fazer um Programa legal num Motelzinho na estrada? Olha Palito, eu cinto muito. mais hoje não vai dar! porque? hoje eu estou naqueles dias! Nossa, sangue eu só gosto do vinho Sangue de Boi! que bom que você entende, exclamou ela. mas um dia quem sabe né? você fala sério? sim um dia se você for a Santos, podemos se encontrar lá. vou deixar meu telefone e quando chegar em Santos ligue pra mim. Passava de 14 horas quando a carreta carregada de leite deixava a churrascaria. onde você vai pegar um ônibus pra São Paulo? onde você acha melhor? olha Rosana, como eu gostei de você, vou fazer um sacrifício. vou te deixar no ponto de apoio em Resende. lá tem uma lanchonete onde vários ônibus param para fazer lanche, quem sabe você dar sorte e pega um ônibus da Normandi que fás a linha direto RJ Santos! que legal vai ser melhor mesmo respondeu ela. 16 horas a carreta encostava no Posto Agulhas Negras; Ali Palito e Raquel se despediam, ele fazia o retorno, e seguia com destino RJ. não demorou muito para ela pegar um ônibus direto a Santos; 21 horas e 30 ela descia na rodoviária da cidade. ali mesmo ela fazia uma ligação para Jorge Gunzolo, seu amante. Até ali, a trama dos dois estavam perfeita. agora era só ela e Jorge partir para a segunda parte da trama. ela teria que ficar na cidade mais ninguém poderia saber que ela estaria ali, nem mesmo seus pais. na semana seguinte, ela começava fazer saques nas contas da empresa, pois como era casada com Paulo, tinha toda liberdade de entrar nos códigos secretos da empresa, em seguida ela abria uma conta no Exterior, onde começou fazer transferência para a mesma; Mas Raquel cometia seu primeiro erro, ao ir até o Ap onde morava com Paulo, para pegar suas roupas. por mais que ela se disfarçou, até mesmo o porteiro lhe reconheceu, para logo em seguida Marta também lhe ver com Jorge na beira da praia. o alerta foi dado para Paulo, naquela manhã de Segunda Feira, do desfalque que sua mulher estava dando na empresa; CAPÍTULO 10, A DENÚNCIA. Paulo Toyama junto com seus advogados e diretores resolveram denunciar, a polícia Federal, dos desvio de grandes quantias para uma conta no exterior, feito por Raquel. todas contas com os bancos no Brasil foram fechadas, e novas contas foram abertas, dessa vês, só no nome de Paulo; Japonês maldito! exclamou Raquel ao chegar no banco e observou que todas contas da empresa foram fechadas. mas o que ela não sabia era que a Polícia Federal já andava rastreando toda movimentação que ela fazia, em seu nome. por ordem do Juiz, foi feito um monitoramento de todas ligações que ela fazia para seus pais. logo foi descoberto que ela não estava sozinha nas transações de dinheiro para uma conta no exterior; CAPÍTULO 11, A FARSA FOI DESCOBERTA! O fim do ano se aproximava, e o desaparecimento de Raquel completava um ano, sem que ninguém podesse dar notícias de seu paradeiro. nem mesmo seus pais, que por diversas vezes teve sua casa visitada pela Polícia Federal em busca de Raquel, não dava notícias dela; Era a final do campeonato Brasileiro de Futebol, e Paulo diante da televisão assistia o Santos Futebol Clube jogar a final com o Coringão. o coração de Toyama quase para de bater, quando as imagens da televisão mostrava a torcida Jovem do Santos, fazendo a maior batucada nas arquibancadas! Rê Rê Rê Rê). Exclamou ele, ao avistar vestida com a camisa do Santos, Raquel com uma latinha de bebida na mão, tendo ao seu lado, um Homem que era Jorge. as imagens mostrava muito bem, que ela estava muito alegre, comemorando o primeiro Gol que o Santos acabava de fazer no Corínthians; Olha só que vadia! resmungou ele, observando bem aquela imagem, que aparecia na televisão bem ali na sua frente. AH ah ah ah). hoje eu pego ela! resmungou, pegando o telefone, e ligando para Polícia Federal. O Jogo terminava, com o Santos ganhando o Título de Campeão Brasileiro do ano. em cada saída dos portões da Vila Belmiro, estavam 2 policiais, a espera da Linda Loirinha. que a televisão mostrou para todo Brasil, sem que ela soubesse; não foi fácil no meio de toda aquela festa que a torcida Santista fazia, para não deixar Raquel escapar. AH, finalmente lá estava ela de mãos dadas com seu amante o Jorge. um momento Senhora, exclamou um policial. por gentileza queira nos acompanhar até nossa viatura! o que estar acontecendo? perguntou ela. a Polícia tem muito tempo que anda a sua procura! pois a senhora desapareceu sem dar notícias, nem mesmo a seu marido. por esse motivo, ele já estar sendo acusado como suspeito pelo seu desaparecimento! Raquel era levada junto com seu amante, para delegacia. logo em seguida Paulo era avisado que sua esposa foi encontrada... Ele chegava acompanhado por seu advogado. porque você fez isso comigo Raquel? perguntou sem mesmo olhar na cara de seu amante. quem vai te responder é meu advogado! exclamou ela. Então pode ligar pra ele dona, porque a senhora estar toda encrencada! disse o policial. depois de 1 hora, lá estava ele, mas não evitou que Raquel e seu amante, fosse recolhidos a cela. pois era procurada por transferências ilegais para fora do Brasil, sem comunicar a receita Federal. e acusada pelo seu marido, por desfalque na empresa; No outro dia, todos jornais da cidade mostrava as fotos da mulher do empresário no ramo de exportações de café, que era tida como desaparecida. onde todos acusava Paulo seu marido, como suspeito pelo seu desaparecimento... Na semana seguinte Jorge, era solto por nada contra ele, foi apresentado sobre as transações de Raquel. As contas de Raquel foram vasculhadas, todo dinheiro que estava em sua conta no exterior, voltaram para o Brasil. a quantia já havia atingido mais de 600000, quantia essa, que voltavam ao cofres da empresa; A Parte que sobrou para Raquel depois do divórcio, foi só para ela pagar o advogado para ficar livre de todos processo que corriam contra ela; Meses depois, Paulo Toyama vendia suas duas empresas no Brasil, e viajou para o Japão onde seus pais moravam). FIM. Conto. A Desaparecida, Escrito Por Lindoval Mergulhador. Lindoval Mergulhador e-mails: lindovalmergulhador@yahoo.com.br lindovalmergulhador1@yahoo.com.br "Mergulhador dos sete mares."