Sumérios (5000 a 2230 a.C.) Os Sumérios foram uma das primeiras civilizações. Seu crescimento e expansão eram dependentes de abundantes vales cultiváveis dos rios. Eles não eram tão afortunados quanto outras civilizações em termos de recursos minerais ou posição estratégica, porém, desfrutaram uma longa existência como os egípcios. Eles são considerados um das primeiras culturas mais importantes, não obstante, por causa do muitos avanços atribuídos a eles. Pelo local que habitavam ser fraco em termos de defesa e pobre em termos de recursos, eles foram forçados a inovar. Em muitas ocasiões eles foram mais importantes na história por causa das inovações do que os grandes e ricos egípcios. Localização A Suméria ficava situada no sul da Mesopotâmia, onde o se unem o Rio Tigre e o Rio Eufrates antes de desaguar no Golfo Pérsico. Antes das 5000 a.C., os fazendeiros primitivos tinham descido ao vale das Montanhas de Zagros para o leste. A terra era rica mas árida devido ao sol de verão e com poucas áreas que pudessem ser alagadas. Os habitantes precocemente aprenderam a controlar algumas das inundações com diques e como irrigar os campos nos verões. Houve povoamentos inicialmente no que se conhece como as cidades-estados de Ur, Uruk e Eridu. Território Sumério e a abrangência de cada cidade principal Capital Como uma conglomeração de cidades-estados, não havia nenhuma capital definida para os Sumérios, pois o centro de poder trocava constantemente. As cidades de Ur, Lagash, Erech, Eridu, e Uruk eram as mais importantes. Ascensão e apogeu De 5000 a 3000 a.C., as comunidades agrícolas da Suméria se fundiram gradualmente em cidades-estados ao longo das margens dos Rios Tigre e Eufrates. O cume destas cidades-estados durou de 2900 a 2400 a.C. Eles guerreavam entre si esporadicamente por competir por terra e comércio, mas nunca se conglomeraram ou construíram um império que se expandisse além de uma estrutura maior do que cidades-estados. As cidades-estados dos vales dos rios eram relativamente ricas em produção de comida, manufatura e pela posição geográfica ao longo das rotas de comércio importantes. Isto lhes fizeram alvo de vizinhos mais poderosos ao norte e leste. Economia Os Sumérios cultivavam trigo, cevada, ervilhas, cebola e nabos. Eles criavam gado e ovelhas, pescavam e caçavam aves selvagens ao longo do rio. Comida era geralmente abundante e as populações cresceram consequentemente. Não haviam cobre nos vales de rio, mas foi achado nas montanhas ao leste e norte. O Sumérios aprenderam a garimpar cobre das jazidas antes de 4000 a.C. e a fazer bronze por volta de 3500 a.C. Eles comerciavam comida, tecido e manufaturados por matérias-primas, como madeira, cobre e pedra que eles amoldavam para artigos de uso cotidiano, armas e mais valiosos bens de comércio. Os comerciantes viajavam subindo os rios para comercializar com os povos da Anatólia e da costa mediterrânea. Eles também comerciavam no Golfo Pérsico artigos da Índia e do restante leste. Religião e cultura Os Sumérios adoravam centenas de deuses, com cada cidade tendo sua própria divindade e protetor. Os deuses principais, como Enlil, o deus do ar, estava muito ocupado para ser aborrecido com oferendas particulares. Por isso, cada Sumério adorava um deus secundário particular ou deusa que era esperado que interagisse com o deus principal. Os Sumérios não acreditavam em uma vida após a morte e eram realístico sobre os limites da bondade humana. Eles aceitavam que embora os deuses estavam acima de qualquer suspeita, eles não seriam sempre bondosos. No centro de cada cidade-estado havia o templo do deus protetor. Os Sumérios acreditavam que o deus era dono da cidade-estado. Parte da terra era cultivada diretamente para o deus, freqüentemente por escravos. A terra restante era cultivada por pessoas do templo ou por fazendeiros que pagavam aluguel ao templo. Aluguéis e oferendas pagavam a atividade do templo e ajudavam os pobres. Escravos eram uma parcela importante da comunidade e era um objetivo de qualquer campanha militar. Até mesmo habitantes poderiam se tornar escravos para pagar suas próprias dívidas. Foram permitidos aos escravos trabalharem horas extras para si próprio e de suas economias comprarem sua liberdade. Governo Cada cidade na Suméria era no princípio governada por um conselho de anciões, embora um líder de guerra, chamado de Lugal, fosse selecionado para conduzir o exército durante conflitos. Eventualmente os lugals assumiram o poder como reis e estabeleceram dinastias. Evidências sugerem que o Sumérios possam ter dado os primeiros passos para a democracia elegendo uma assembléia representativa. Isto consistiu em duas assembléias—um corpo legislativo de importantes cidadãos e uma mais baixa assembléia feita para obrigações militares. Tabletes de barro preservados revelam que os Sumérios mantiveram tribunais de justiça onde as pessoas poderiam esperar um julgamento justo. Um tabuleiro registra um dos julgamentos por homicídio mais antigos da História. A maioria da produção de comida e distribuição era controlada pelo templo. Uma classe nobre surgiu baseada em propriedades de terra, controle de comércio e do manufaturado. A maioria do comércio e manufatura era fora do controle do templo. Arquitetura Os Sumérios eram desvantajosos por não terem nenhum acesso fácil a pedras ou madeira para a construção. Tijolos de barro secados ao sol era o material de edifício principal e isto requereu um pouco de criatividade. Eles foram os primeiro em empregar o arco, abóbada e cúpula. As cidades eram completamente muradas por muralhas de tijolos. Os edifícios mais importantes eram templos, construído como grandes colinas chamadas de Zigurates. Com vários ataques, destruição e restauração, os templos eram repetidamente reconstruídos no mesmo local, aproveitando-se os restos dos templos anteriores. Tijolos de barro corroíam e esmigalhavam-se muito mais depressa do que tijolos de pedra. Porém a pequena arquitetura dos Sumérios sobreviveu. Exército A principal questão do exército dos Sumérios era a pobre posição estratégica. Barreiras naturais para defesa só existiam nas fronteiras ao oeste (deserto) e sul (Golfo Pérsico). Quando os inimigos em maior número e poderio bélico apareciam ao norte e leste, os Sumérios eram suscetíveis ao ataque. Trabalhos artísticos sobreviventes e restos arqueológicos indicam que os soldados Sumérios usaram lanças e espadas curtas de bronze. Eles usavam também capacetes de bronze e grandes escudos. Os exércitos não foram descritos ao longo do tempo detalhadamente mas há registros esparsos. Eles empregaram muitas armas de cerco durante suas guerras civis. Os Sumérios inventaram as carruagens e foram os primeiros a usarem em batalha. Estas carruagens eram de quatro rodas e puxadas por asnos selvagens. Logo após passaram a usar carruagens de duas rodas agora puxadas por cavalos. As carruagens dos Sumérios podem ter servido principalmente como transporte veloz, mas esculturas sobreviventes sugerem que lanças ou dardos eram usados para se jogar destas carruagens. Declínio e fim Um grupo de Semitas chamados de Acádios povoaram o norte da Suméria ao longo do Tigre e Eufrates. Os Acádios adotaram a cultura, religião e escrita dos Sumérios que era o que eles tinham de mais avançado. Em 2371 a.C., Sargão I tomou o trono de Kish e gradualmente conquistou todas as cidades-estados de Akkad. Ele virou-se para o sul e conquistou as cidades-estados da Suméria que não pôde unir-se para a defesa. Sargão estabeleceu o primeiro império da história Suméria durante o reinado de 2371 a 2316 a.C., estendendo o controle ao longo do Crescente Fértil do Elam, para o leste de Suméria até a costa do mediterrâneo. O império de Sargão desmoronou-se depois da sua morte mas foi restabelecido pelo seu neto anos depois. Por volta de 2230 a.C., o império Acádio foi destruído por uma invasão de Gutiãs, povos bárbaros das Montanhas de Zagros. Novas e promissoras cidades cresceram ao longo dos vales dos rios mas os Sumérios ficaram apesar disto como uma cultura distinta e independente das outras. Legado Os Sumérios são na maioria famosos pela invenção da roda e escrita (ambos aproximadamente 4000 a.C.). A roda era importante para o transporte e para a fabricação de cerâmica (o torno do oleiro). A escrita Suméria, chamada de cuneiforme, consistia em grupos de impressões de cunha de estilo pressionada em barro para formar pictogramas estilizados que representam palavras. Esta escrita cresceu devido ao uso dela para registros e para o carimbo de transações comerciais. Eles estavam entre os primeiros a usarem barcos, inclusive barcos de formas redondas feitos de pele estirada por cima de moldura de madeira . Esta couraça eram especialmente necessária para utilizá-la em canais ou em vias fluviais rasas.