GRÉCIA ANTIGA GRÉCIA ANTIGA, os antigos gregos foram os primeiros a desenvolver um modo democrático de vida. Há mais de dois mil anos, tiveram a idéia de que cada cidadão deveria tomar parte ativa no governo. Os historiadores consideram-nos os fundadores da civilização ocidental. A civilização grega foi bem mais adiantada do que todas as anteriores. Os primeiros grandes dramaturgos, historiadores, oradores, filósofos e poetas do mundo foram gregos. Foram o primeiro povo a estudar botânica, geometria, medicina, física e zoologia em bases científicas. Foram os gregos também os primeiros que realizaram competições atléticas, numa primeira versão das Olimpíadas de hoje. Os gregos da Antiguidade chamavam a si próprios de helenos, e davam o nome de Hélade à sua terra. Jamais chegaram a formar um governo nacional, porém estavam unidos pela mesma cultura, religião e língua. Os gregos davam o nome de helenos a todos os que falavam o grego, mesmo que não vivessem na Grécia. Os que não falavam o grego eram chamados de bárbaros. A civilização grega desenvolveu-se numa península acidentada e rochosa que, do sudeste da Europa, projeta-se no mar Mediterrâneo, e nas ilhas do mar vizinho. O povo de cada planície e ilha formava uma comunidade independente chamada cidade-estado. Nenhuma dessas cidades-estados dispunha de terra boa suficiente para sustentar toda a sua população. As comunidades desentendiam-se entre si em vez de se unirem. Atenas e Esparta tornaram-se as mais famosas dessas cidades-estados. A Terra e Suas Riquezas Localização e Tamanho. A Grécia antiga incluía a península dos Balcãs ao sul da Macedônia e muitas ilhas nos mares Egeu e Jônio, abrangendo em sua totalidade uma área de aproximadamente 77 mil quilômetros quadrados. O país incluía as atuais partes central e sul da moderna Grécia. Além disso, os gregos consideravam todas as colônias que haviam fundado no ultramar como terras gregas. Essas colônias incluíam várias vilas na Sicília e no sul da Itália, ricas cidades onde é hoje a Turquia e postos comerciais espalhados ao redor do mar Negro. Os colonizadores gregos chegaram a estabelecer povoados até mesmo na Índia, em Portugal e no Sudão. Relevo. Ásperas montanhas de pedra calcária ocupavam cerca de 3/4 do território da Grécia antiga. Florestas cobriam as encostas das serras. As maiores planícies ficavam na Tessália, ao norte, na Ática e na Beócia na Grécia central, e na Lacônia e em Messênia no Peloponeso, a península do sul do país. Os picos das cadeias submersas despontavam no mar formando ilhas. Riquezas Naturais. O solo da Grécia era mais fértil antigamente do que hoje. Todavia, mesmo naquela época, apenas cerca de 1/4 da terra podia ser cultivado. O resto do território era rochoso e impróprio para a agricultura. Os proprietários rurais podiam usá-lo apenas como pasto e a maioria deles criava cabras e ovelhas; alguns possuíam vacas, porcos e cavalos. A terra era tão escassa em riquezas naturais que a prosperidade dos gregos dependia do comércio e das colônias. As florestas do país, nos tempos antigos, eram maiores do que são atualmente. As árvores ajudavam a reter a água no solo, porém grande parte das antigas florestas foi posta abaixo para servir de combustível, pois a Grécia não tem carvão. As montanhas forneciam muito mármore, mas pouca quantidade de minérios. Os gregos extraíam algum cobre, ouro, chumbo e prata, porém o ferro era escasso. O ouro provinha das ilhas de Sifnos e Tasos, e as regiões de Láurio e Maronéia forneciam prata. Javalis, gamos e lebres vagavam pelas florestas proporcionando alimento e esporte aos caçadores gregos. Os mares ao redor do país ofereciam boa pesca. Clima. A Grécia antiga tinha um clima ameno e agradável. Aproximadamente 640 mm de chuva caíam a cada ano, principalmente no inverno. No verão, o povo vivia quase que inteiramente ao ar livre. Embora os ventos de inverno fossem frios, os gregos promoviam a maioria dos divertimentos e reuniões públicas fora dos recintos cobertos. Vida da População O Povo da Grécia antiga tinha uma origem européia mista. O país tinha uma população de aproximadamente dois milhões de habitantes pois não havia terra suficiente para conter uma população maior. Conseqüentemente, muitos dos que nasciam na Grécia mudavam-se para as colônias ultramarinas. As classes na sociedade grega variavam de uma cidade-estado para outra. Atenas contava com três classes: cidadãos, que eram os mais numerosos; escravos; e metecos, ou residentes estrangeiros. Esparta possuía também três classes: cidadãos; hilotas, ou servos, que eram os mais numerosos; e periecos, ou não-cidadãos. Os gregos habitualmente limitavam a cidadania às pessoas cujos pais eram cidadãos. Somente os cidadãos tomavam parte no governo e somente eles podiam possuir terras. A maioria dos escravos pertencia a proprietários particulares, porém várias cidades-estados também empregavam escravos nas minas estatais. Um servo podia ter uma propriedade particular, mas não podia abandonar o lugar de nascimento. Os metecos e os periecos não tinham direitos políticos, embora desfrutassem de liberdade pessoal e fossem protegidos pela lei. Língua. Os antigos gregos falaram vários dialetos diferentes durante centenas de anos. Depois de 330 a.C., um dialeto comum chamado coiné desenvolveu-se a partir do primitivo dialeto falado em Atenas. Vários invasores penetraram na Grécia antiga. Em geral eles adotavam a língua e os costumes gregos, e em pouco tempo tornava-se difícil distingui-los do povo que haviam conquistado. Sócrates, que viveu há mais de dois mil anos, provavelmente seria capaz de ler um dos jornais gregos da atualidade, muito embora ele talvez encontrasse alguma dificuldade devido às muitas mudanças que esses povos introduziram na língua grega. Vida Familiar. "Na Grécia," escreveu o historiador Heródoto, "a pobreza é sempre uma hóspede". O povo levava uma vida simples. A gente do campo, bem como da cidade, começava o seu dia ao amanhecer e encerrava-o pouco depois do pôr-do-sol. Moradia. Nas cidades, os gregos construíam suas casas simples ao redor de pátios abertos. Num dos lados, a casa possuía uma sala coberta chamada pastas; nos demais, havia cômodos menores que davam para o pátio. Os gregos faziam suas casas de pedra ou de tijolos secos ao sol e cobertos com estuque. No inverno, o aquecimento era feito pela queima de carvão vegetal em panelas. Ruelas estreitas corriam entre as casas desprovidas de janelas. Os agricultores gregos viviam em pequenas casas de pedra ou de tijolo e geralmente erguiam uma muralha de pedra ao redor do pátio, o qual incluía abrigos para animais. Alimentação. A maioria dos gregos fazia apenas duas refeições por dia. O almoço, ariston, muitas vezes consistia somente de um prato de feijão ou de ervilhas e de uma cebola crua ou um nabo cozido. Ao cair da noite havia o deipnon, a refeição principal, que incluía pão, queijo, figos, azeitonas e por vezes um pedaço de carne ou peixe. Os gregos não conheciam o açúcar, porém serviam-se do mel para adoçar seus alimentos. Usavam o azeite para passar no pão, além de empregarem-no como óleo de cozinha e como sabão. A maioria dos gregos bebia uma mistura de vinho e água: eles consideravam o leite próprio apenas para os animais e os bárbaros. Vestuário. Os gregos desenvolveram um belo e gracioso traje. Homens e mulheres usavam ambos um quitão, túnica que descia até os joelhos ou tornozelos; um cinto estreito prendia na cintura o quitão feminino. Grande parte dessas túnicas era feita de lã; apenas os mais ricos podiam tê-las de algodão ou linho. O povo usava quitões de cor marrom para o trabalho e de cor branca nas ocasiões formais. Tanto homens como mulheres trajavam também himátions, mantos que eles arranjavam com pregas sobre os ombros e braços. Os moços por vezes usavam uma clâmide, pequeno manto preso no ombro. As mulheres podiam vestir também um peplos, que era uma variação do quitão. Dentro de casa, os gregos habitualmente andavam descalços; na rua muitos usavam sandálias. A maioria dos gregos andava com a cabeça descoberta. Lazer. Cada vila ou cidade contava com um ginásio ao ar livre onde os homens podiam praticar exercícios ou vários tipos de jogos com bola. As crianças geralmente rolavam aros ou brincavam com bonecas. Os homens mais velhos sentavam-se na ágora (mercado), onde ficavam jogando damas ou conversando. A mulher grega trabalhava quase que todo o tempo e tinha poucos divertimentos. As caçadas eram o passatempo predileto nas propriedades rurais. Trabalho da População Agricultura. A lavoura era a principal ocupação dos gregos antigos. Eles colhiam cevada e trigo na primavera, e uvas e azeitonas no outono. Além disso, plantavam maçãs, figos e romãs. Muitos proprietários rurais criavam cabras e ovelhas. Os gregos empregavam cavalos e bois no transporte de cargas e no trabalho. Os servos faziam o trabalho da terra nas planícies da Lacônia, Messênia e Tessália. Em outras partes da Grécia, porém, os agricultores em sua maioria cultivavam eles mesmos suas terras, formando terraços nas pequenas propriedades que jaziam nas encostas das colinas. Os agricultores gregos faziam quase todo seu trabalho à mão. Usavam enxadões e arados puxados por bois e feitos com as partes ramificadas das árvores. Cultivavam apenas uma metade de seus campos a cada ano, deixando a outra metade descansando para que a terra permanecesse fértil. Os gregos jamais irrigavam o solo e raramente empregavam fertilizantes. Indústria. Os artífices fabricavam a maior parte dos produtos manufaturados na Grécia antiga. Homens livres e escravos muitas vezes trabalhavam lado a lado, recebendo os mesmos salários. Entre os principais produtos estavam utensílios de metal, cerâmica, telhas e tecidos de lã. A cerâmica grega era considerada a melhor do mundo. As mais importantes cidades produtoras de tecidos eram Atenas e Mégara. Mileto, Corinto, Rodes e Atenas eram centros produtores de cerâmica. O povo de Tasos trabalhava o ouro e Atenas ficou famosa por sua prata. Corinto fabricava utensílios de bronze e Cálcis objetos de cobre. Várias cidades tinham estaleiros, e a maioria delas contava com pequenas fábricas que produziam couraças, mobília e utensílios de cozinha. Algumas cidades tornaram-se famosas devido a algum produto especial: Cirene produzia Silphion, uma planta medicinal do mesmo gênero da assa-fétida; Citera fabricava o corante púrpura; e Tânagra produzia estatuetas de barro em forma de pessoas e animais. Lesbos e Atenas produziam os melhores azeites. Comércio. A economia da Grécia antiga dependia quase que inteiramente de três produtos: azeitonas, cereais e uvas. Os gregos produziam azeite suficiente para suas necessidades, mas tinham de importar grandes quantidades de cereais, principalmente do Egito, da Cítia (sul da Rússia) e da Sicília. Em compensação, exportavam prata, vinho e manufaturados. As principais cidades comerciais gregas eram Egina, Atenas, Corinto e Samos. Após a década de 330 a.C., Delos e Rodes tornaram-se também importantes centros comerciais. Os mercadores gregos negociavam sobretudo com as cidades do leste do Mediterrâneo e do mar Negro, e com as colônias da Sicília e do sul da Itália. Os mercadores de Rodes criaram um sistema de leis marítimas que foi mais tarde adotado pelos romanos. Essas leis formaram a base de toda a legislação marítima posterior. Os gregos jamais exportavam tanto quanto importavam. Cada cidade insistia em cobrar direitos aduaneiros e tinha moeda e calendário próprios. O Transporte era difícil, porque cadeias de montanhas separavam os vales. Os gregos transportavam mercadorias em carroças, burros ou mesmo nas próprias costas. Mas existiam poucas estradas e pontes, e salteadores emboscavam-se nas veredas solitárias das montanhas. O transporte pela água era mais fácil. Os comerciantes usavam pequenos navios de madeira para transportar suas mercadorias. Os navios mercantes não tinham convés e eram impelidos a remo e vela. Em vários locais os navios mercantes eram puxados por cima de estreitas faixas de terra em holkoi (trilhos especiais para navios). Os vasos de guerra eram navios de madeira estreitos, com proas de metal que serviam como aríetes e cuja tripulação consistia de 180 remadores e 20 marinheiros. O comércio e os transportes praticamente cessavam no inverno, quando a neve e as tempestades bloqueavam as vias terrestres e tornavam perigoso o mar. Comunicação. Para enviar mensagens dentro da Grécia as pessoas contratavam corredores profissionais. Esses mensageiros desenvolveram grande velocidade e resistência. Em 490 a.C., um ateniense chamado Fidípedes correu de Atenas até Esparta, cerca de 240 km, em dois dias. As comunicações com o ultramar seguiam as rotas comerciais regulares. Um navio mercante, sob condições favoráveis de tempo, podia viajar cerca de 100 km durante o dia claro. Os vasos de guerra gregos, galeras chamadas trirremes, possuíam três ordens de remadores, além de velas, e eram capazes de fazer 120 km durante o dia. As viagens, contudo, dependiam do tempo. Uma carta de Atenas para Rodes podia levar de quatro dias a um mês para ser entregue. Atividades da População A Educação na Grécia diferia da atual sob vários aspectos. As meninas não recebiam qualquer educação formal, mas aprendiam os ofícios domésticos e os trabalhos manuais com as mães. O principal objetivo da educação grega era preparar o menino para ser um bom cidadão. Em conseqüência disso, ela variava consideravelmente de uma cidade-estado para outra, conforme as várias idéias que se tinha a respeito da formação de bons cidadãos. Os gregos antigos não contavam com uma educação técnica para preparar os estudantes para uma profissão ou negócio. Em Esparta, a educação era organizada em moldes militares e dava-se ênfase à educação física. Os meninos viviam em casernas dos sete aos 30 anos e sua educação incluía intermináveis exercícios de ginástica e atletismo. Os professores surravam os alunos, às vezes seriamente, a fim de reforçar a disciplina. Os espartanos alcançavam a maturidade em ótimas condições físicas, mas em geral eram ignorantes; somente alguns sabiam ler e escrever. A educação em Atenas contrastava acentuadamente com a que era adotada em Esparta. Os atenienses acreditavam que sua cidade-estado tornar-se-ia a mais forte se cada menino desenvolvesse integralmente as suas melhores aptidões individuais. O governo não controlava os alunos nem as escolas. Um garoto ateniense entrava na escola com a idade de seis anos e ficava confiado a um pedagogo, que era um escravo de confiança. O aluno estudava aritmética, literatura, música, escrita e educação física; além disso, decorava muitos poemas e aprendia a tomar parte nos cortejos públicos e religiosos. Os meninos tinham feriados apenas nos dias de festas religiosas. O governo recrutava, para treinamento militar durante 24 meses, todos os jovens quando atingiam a idade de 18 anos. Religião. Os gregos cultuavam vários deuses. A maioria deles acreditava que seus deuses eram seres sobre-humanos amigos da humanidade. Eles julgavam que os homens apenas podiam despertar a ira dos deuses caso se comportassem de maneira ímpia ou insolente. Os gregos, ao contrário dos demais povos da Antiguidade, não viviam com medo de seus deuses. Cada cidade-estado tinha suas próprias divindades menores e as cultuava à sua maneira. Os gregos consideravam Homero e Hesíodo como grandes mestres e geralmente aceitavam os deuses que esses poetas descreviam como sendo os mais importantes. Zeus, que vivia no monte Olimpo, era a divindade principal que governava os homens e os demais deuses. Apolo era o deus da luz, da música e da juventude; Dioniso, o deus do vinho; Hades, o deus dos infernos; Hefesto, o deus do fogo; Hermes, o deus dos rebanhos e dos viajantes; e Posêidon, o deus do mar. As principais deusas eram: Hera, a mulher de Zeus, protetora do casamento e do nascimento; Afrodite, deusa do amor e da beleza; Ártemis, deusa da caça; Atena, deusa da guerra e da sabedoria; e Deméter, deusa das colheitas. Os gregos realizavam numerosos festivais em honra dos deuses. Os programas incluíam dramas, preces, sacrifícios de animais e competições de atletismo. As Olimpíadas, promovidas a cada quatro anos, atraíam os atletas de todas as partes do mundo grego. Os viajantes que se dirigiam aos festivais religiosos tinham garantida uma jornada sem riscos, mesmo em tempo de guerra. Os gregos tinham em alta consideração os santuários de cura como, por exemplo, o de Epidauro. Freqüentemente eles formavam sociedades secretas religiosas como a de Elêusis. Os oráculos traduziam a vontade dos deuses em templos situados em Delos, Delfos e Dodona. A religião grega parecia quase tão ingênua como os contos de fadas para alguns pensadores da Grécia. Por volta de 330 a.C., o povo voltou-se pela primeira vez para a filosofia e, depois, para várias religiões orientais em busca de ajuda e conforto espirituais. Ísis, uma deusa egípcia, e Mitras, uma divindade persa, atraíram numerosos seguidores. São Paulo trouxe o cristianismo para a Grécia por volta de 51 d.C. Todavia a religião grega perdurou até o fechamento das escolas de filosofia em Atenas pelo imperador romano Justiniano em 529 d.C. Artes. A Grécia antiga teve, em vários campos, artistas cujos trabalhos são ainda hoje admirados por sua beleza e qualidade técnica. Infelizmente, seus trabalhos originais, na maioria, foram perdidos. Os arqueólogos, porém, continuam a encontrar antigas cópias de estátuas e pinturas, e, às vezes, até mesmo algum original grego. A literatura foi, sem dúvida, a maior e mais singular contribuição dos gregos à civilização ocidental. Deles foi a primeira literatura produzida na Europa, literatura essa que souberam elevar a um tal grau de perfeição que ela serviu mais tarde como fonte inspiradora à maioria dos escritores do mundo ocidental. Arquitetura. Os arquitetos gregos demonstraram grande habilidade em seus projetos de templos e edifícios públicos. Eles assentavam com perfeição os blocos de mármore ou de pedra calcária sem usar argamassa, e empregavam graciosas colunas para sustentar o telhado dos templos, dando assim aos mesmos uma bela aparência exterior. Ha três ordens ou estilos, de arquitetura grega: dórica, jônica e coríntia. A fortaleza de Atenas, chamada Acrópole contém os mais famosos edifícios gregos: o Partenão, o Propileu e o Erectêion. Olímpia, Samos, Éfeso, Agrigento e muitas outras cidades-estados possuíam famosos templos construídos com colunas de uma das três ordens. Escultura. Os escultores gregos usavam tanto o mármore como o bronze. Os maiores escultores do séc. V a.C. foram Míron, Fídias e Policleto. Algumas das esculturas de Fídias encontram-se ainda na Acrópole e outras se acham no Museu Britânico, em Londres. O séc. IV a.C. produziu escultores famosos como Lisipo, Praxíteles e Scopas. Seus trabalhos eram mais realistas e menos idealizados que os do século anterior. Pintura. Os pintores gregos eram, na Antiguidade, mais famosos do que os escultores, mas todos os seus maiores trabalhos desapareceram. Apenas nos vasos alguns trabalhos foram preservados. Os pintores de vasos trabalhavam com tanta perícia que é difícil lembrar-se que eram geralmente modestos artífices e não grandes artistas. Mais difícil ainda é imaginar quão impressionantes deveriam ter sido as pinturas de artistas como Apeles, Polignoto e Zêuxis. A música na Grécia antiga era executada por um só instrumento de sopro ou de cordas acompanhado por uma forte batida rítmica. Os instrumentos favoritos eram a lira, a citara, parecida com o alaúde, e o aulo, que lembrava um pouco o oboé. Os gregos apreciavam bastante o canto e escreveram muitos poemas em forma de canção com acompanhamento de lira. Eles chamavam essa poesia de lírica. Filosofia e Ciência. Os gregos foram o primeiro povo a perguntar: "De que é feito o mundo? Por que ele é do jeito que é?" Os filósofos mais antigos procuraram o elemento básico de que o mundo todo era feito. Um deles, Demócrito, sugeriu uma teoria atômica que é surpreendentemente parecida com as atuais concepções científicas. Os sofistas, um grupo extremamente inteligente de professores que ensinavam em Atenas, afirmavam que a verdade é uma questão de opinião individual. Sócrates veio provar que os sofistas estavam errados. Ele foi o primeiro homem a demonstrar que o conhecimento provém de idéias gerais e abstratas chamadas conceitos, tais como brancura e dureza, por exemplo. Ele sempre buscou a verdade, e procurou conduzir os atenienses a um padrão de vida moral mais elevado. Platão, o mais talentoso discípulo de Sócrates, desenvolveu, baseado em sua teoria das idéias, o primeiro sistema filosófico abrangente. Aristóteles, discípulo de Platão, desenvolveu um sistema que chegou tão perto de fornecer respostas finais às questões filosóficas quanto qualquer outra filosofia posterior. Os filósofos que vieram depois estudaram apenas a ética, ou seja, regras de comportamento moral, e tentaram definir a felicidade do homem. Os estóicos acreditavam que a felicidade vem quando o homem toma o seu lugar adequado na natureza e aceita os fatos que escapam ao seu controle. Os epicuristas julgavam que a moderação no prazer e a fuga à dor traziam a felicidade. As ciências, baseadas na investigação e na experiência, só vieram a desenvolver-se na Grécia em fins do séc. IV a.C. Hipócrates é chamado "o pai da medicina moderna", mas seu trabalho baseava-se mais na observação cuidadosa do que na experiência. Aristóteles foi o pai da ciência grega. Ele insistia em afirmar que os cientistas deviam aplicar em seus estudos um meticuloso raciocínio indutivo. Aristóteles fundou a zoologia científica e seu discípulo Teofrasto tornou-se o primeiro botânico científico. Ptolomeu I, que se tornou rei do Egito após a morte de Alexandre, o Grande, fundou um museu com biblioteca em Alexandria, no ano 280 a.C., que serviu durante séculos como centro de pesquisas. Euclides escreveu o seu texto de geometria, Elementos, em Alexandria. Dentre outros gregos que lá estudaram incluíam-se Hiparco, inventor da trigonometria; Apolônio, descobridor das seções cônicas; e Herófilo, que se especializou em anatomia experimental. É provável que Arquimedes, descobridor da gravidade específica, tenha estudado também em Alexandria. Durante a época de dominação romana, o matemático grego Eratóstenes calculou corretamente o diâmetro da Terra. Galeno, um físico famoso, assentou as bases da fisiologia com seu trabalho experimental. Artes Militares. Os gregos lutaram em muitas guerras e possuíam grande habilidade militar. Desenvolveram a falange hoplita, uma sólida formação de infantaria provida de couraças, capacetes, longos escudos, lanças e espadas curtas. Com essa formação aterrorizaram o mundo antigo. Os prisioneiros gregos eram geralmente trocados ou resgatados, porém os estrangeiros eram mortos ou escravizados. Governo A Cidade-Estado. A mais antiga forma de governo foi a da tribo. Finalmente, as tribos se uniam para formar um único governo em torno do maior povoado existente em seu território ou ilha, o qual era chamado polis, ou cidade-estado. As cidades-estados eram regiões independentes, do tamanho das modernas cidades. Os cidadãos eram leais às suas cidades-estados, e os governos eram regulados por leis. Apenas os homens podiam votar. Os aristocratas dirigiram as cidades-estados durante muitos anos. Em várias cidades, um herói do povo acabou por derrotar os aristocratas, tornando-se ditador. Os gregos chamavam estes homens de tyrannoi, de onde a palavra tirano é derivada. Todavia os primeiros tiranos eram amiúde homens capazes que muito melhoraram as condições de suas cidades. Eles geralmente representavam um passo em direção à democracia, pois seu poder dependia em grande parte do apoio popular. Em muitas cidades-estados, os descendentes dos tiranos governaram deficientemente, sendo por vezes removidos do poder e substituídos por governos constitucionais. Nessa espécie de governo, todos os cidadãos tinham alguns direitos. Mas somente nas democracias todos os cidadãos poderiam ter direitos iguais. Os escravos e os estrangeiros não eram cidadãos, e as mulheres não tinham direitos políticos. O Governo de Atenas passou por várias mudanças nas formas democráticas. O mais bem conhecido governo era baseado numa constituição elaborada pelo estadista Clístenes, em 508 a.C. Esse governo era composto por nove magistrados chamados arcontes, dez generais, uma assembléia de cidadãos denominada ecclesia e um conselho, o boule, que era dividido em dez comitês executivos chamados prytaneis. Um complicado sistema de tribunais do povo ministrava justiça. Os funcionários públicos, eram escolhidos anualmente por sorteio, com exceção dos generais que eram eleitos. Os políticos impopulares podiam ser exilados por dez anos através de um voto de ostracismo, mas não perdiam sua cidadania. O Governo de Esparta era baseado numa constituição atribuída ao magistrado Licurgo. A constituição permaneceu inalterada durante centenas de anos. Esparta tinha dois reis hereditários que serviam também como generais, um conselho de 30 homens chamado gerúsia e uma assembléia de cidadãos denominada apéla. Grande parte do poder, contudo, ficava em mãos dos cinco éforos, os juízes supremos e oficiais do executivo. A apéla elegia os éforos a cada ano. A Civilização Minoana desenvolveu-se em Creta, uma ilha do mar Mediterrâneo. Foi ela a primeira civilização a florescer na Grécia. Os antigos cretenses descobriram como fazer bronze por volta de 3000 a.C. Aproximadamente 1.300 anos depois, aprenderam a construir navios suficientemente fortes para alcançar o Egito. A partir daí tiveram rápido progresso. Criaram belas peças de cerâmica e jóias, e em breve desenvolveram um próspero comércio com o Egito. Os cretenses construíram um belo e esmerado palácio em Cnosso para o rei Minos. O mar protegeu Creta das invasões durante muitos anos e os minoanos eram um povo singularmente pacífico. Por volta de 1450 a.C., os gregos do continente se apossaram de Cnosso. Cerca de 300 anos depois, um segundo grupo de invasores destruiu a maior parte da civilização minoana. Em tempos posteriores, os gregos tiveram apenas uma vaga lembrança dos minoanos através de lendas a respeito de um labirinto, morada de um monstro chamado minotauro. A Civilização Micênica, também conhecida como idade de bronze grega, desenvolveu-se na Hélade, o continente grego. Por volta de 1500 a.C., o povo começou a construir grandes cidades fortificadas, pois que o mar não o protegia dos ataques. Essa civilização é chamada micênica por causa de Micenas, a maior cidade existente então no sul da Grécia. Agamêmnon, o lendário rei de Micenas, era o governante mais rico e poderoso do continente. Homero chamava os primitivos povos helênicos de aqueus. Os povos de Micenas e Pilos escreviam em placas de barro usando caracteres que permaneceram indecifrados até 1953. Os estudiosos descobriram então que essa língua era uma forma primitiva do grego. Tal descoberta veio provar que os povos helênicos, e não os invasores que vieram depois, eram os verdadeiros ancestrais dos gregos. Segundo a tradição, os povos helênicos lutaram contra Tróia, na Ásia Menor, de 1194 a 1184 a.C. Homero cantou essa guerra na Ilíada. Caso tenha havido realmente essa guerra, foi ela o último esplendor do poderio militar da civilização micênica, que logo depois seria exterminada por hordas de tribos invasoras. Período das Invasões. Por volta de 1100 a.C., um grupo chamado eólios havia emigrado do norte para as regiões central e leste da Grécia. Outros emigrantes tinham penetrado no Peloponeso e, misturando-se ao povo de lá, formaram um grupo chamado jônios. Em fins do séc. XII a.C., invasores denominados dórios varreram a Grécia, conquistando a maior parte do Peloponeso e enviando colonos até Creta e a Ásia Menor. Os jônios fugiram para a Ática. Alguns deles, porém, atravessaram o mar Egeu e foram estabelecer-se na costa ocidental da Ásia Menor, numa região mais tarde chamada Jônia. Muitos eólios fugiram também dos invasores e mudaram-se para o oeste da Ásia Menor e para as ilhas de Lesbos e Creta. Ao fim dessas emigrações, o Peloponeso e o sudoeste da Ásia Menor estavam ocupados sobretudo pelos dórios, a Ática e os litorais central e oeste da Ásia Menor abrigavam principalmente os jônios, e a costa noroeste da Ásia Menor era habitada em grande parte pelos eólios. Esses anos de invasão e emigração são amiúde chamados a idade negra da Grécia antiga. Colonização Grega. Por volta de 750 a.C., a Grécia tornara-se novamente superpovoada e mais uma vez a população decidiu emigrar para o ultramar. Os jônios deslocaram-se para o mar Negro, os dórios colonizaram a Sicília e o sul da Itália, e os eólios foram até a França e Espanha. Muitas cidades famosas como Istambul, Lisboa, Marselha, Nápoles, Odessa e Siracusa foram primeiramente colônias gregas. Somente Esparta decidiu resolver o seu problema de superpovoação através da guerra ao invés da colonização. No séc. VIII, os espartanos atacaram a Messênia, no sudoeste do Peloponeso. Após 20 anos de lutas, Esparta conquistou a Messênia e transformou em hilotas (servos) o povo daquela região. As colônias gregas negociavam com as suas metrópoles, enviando assim grandes riquezas para a Grécia. Todavia os aristocratas que controlavam o governo das cidades ficavam com a maior parte dos lucros. À medida que os ricos se tornavam mais ricos, os pobres foram ficando cada vez mais descontentes e passaram a apoiar os tiranos, dando assim um passo em direção ao regime democrático de governo. Guerras Pérsicas. Ciro, o Grande, conquistou a Ásia Menor em 546 a.C. e a Pérsia tornou-se então a maior potência militar do mundo. Dario I, da Pérsia, sufocou uma revolta das colônias gregas na Ásia em 499 a.C. e formou um imenso exército para invadir a Grécia. Uma tempestade nas vizinhanças do monte Atos fez naufragar a sua frota em 492 a.C., mas um outro grande exército persa cruzou o mar Egeu em 490 a.C. Os atenienses, muito embora em número inferior, bateram de maneira decisiva os persas na planície de Maratona. A vitória ateniense feriu o prestígio militar da Pérsia, que tentou uma segunda vez conquistar a Grécia. Um enorme exército comandado por Xerxes, filho de Dario, atravessou o Helesponto em 480 a.C. e marchou contra os gregos. Pela primeira e última vez as principais cidades-estados uniram-se para fazer frente a um inimigo comum. Após vencerem uma diminuta tropa espartana nas Termópilas, os persas tomaram Atenas e incendiaram a Acrópole. Os atenienses, porém, subjugaram a esquadra de apoio persa numa grande batalha naval em Salamina. Uma força grega combinada bateu o exército persa em Platéia, no ano 479 a.C. Uma terceira vitória dos gregos em Micale completou a derrota da Pérsia. As Guerras Pérsicas marcaram uma virada decisiva na história mundial. Caso os persas houvessem vencido, poderiam ter conquistado a Europa, tornando-se a sua cultura a base da civilização ocidental. Idade de Ouro de Atenas. Ao fim das Guerras Pérsicas, Atenas tornou-se a maior potência naval da Grécia. Como precaução, os atenienses organizaram uma liga de cidades-estados, porém nenhuma guerra sobreveio. O período situado entre 461 a 431 a.C. é denominado idade de ouro de Atenas, pois nesses anos os atenienses realizaram suas maiores obras de escultura, arquitetura e dramaturgia. Esse período é também chamado por vezes de época de Péricles. Péricles assumiu o poder em 461 a.C. e Atenas tornou-se, sob sua liderança, o centro intelectual e artístico da Grécia. Os atenienses construíram o Partenão com o dinheiro do tributo arrecadado de seus aliados. Heródoto escreveu história; Ésquilo e Sófocles escreveram tragédias e Aristófanes produziu comédias. Fim do Período Clássico. À medida que o poder de Atenas crescia, Corinto, Mégara e Esparta tornavam-se apreensivas e invejosas. Esparta fez com que o Peloponeso declarasse guerra a Atenas. O historiador Tucídides escreveu um relato dessa guerra que se situa entre os grandes trabalhos da literatura mundial. Sócrates escreveu e ensinou durante esse período. Eurípedes compôs magníficos dramas. Atenas caiu em 404 a.C., quando então se encerra a sua idade de ouro. Esparta assumiu a liderança das cidades-estados em 404 a.C., mas governou de maneira tão severa que aquelas se tornaram insatisfeitas. Em 371 a.C. os tebanos venceram os espartanos em Lêuctra e ficaram à frente da Grécia durante vários anos. Tebas libertou os hilotas messenianos, mas pouco realizou além disso.Seguiu-se um período de fraqueza e decadência política, embora fosse ainda incontestável a liderança cultural de Atenas. Os maiores filósofos, Aristóteles e Platão, escreveram e ensinaram nessa época; Isócrates e Demóstenes adquiriram fama como oradores. Enquanto o poder da Grécia declinava, a Macedônia, ao norte, ia-se tornando sempre mais forte. Filipe II da Macedônia foi gradualmente estendendo o seu poder para o sul. Demóstenes preveniu os gregos, em suas eloqüentes Filípicas, quanto ao perigo que corriam. Mas quando se uniram contra o inimigo era tarde demais. Os macedônios derrotaram os gregos em Queronéia, no ano 338 a.C. Filipe II reorganizou a Grécia como parte de uma união com a Macedônia. Era Helenística. Em 334 a.C., Alexandre, o Grande, filho de Filipe, atacou o império persa com um exército formado por macedônios e gregos. Em dez anos ele conquistou uma área quase do tamanho do Brasil. Alexandre reconhecia e admirava as tradições e realizações do povo grego, tanto assim que fundou cidades gregas em toda parte por onde passou, como é o caso de Alexandria, no Egito. Difundindo a língua e civilização gregas, Alexandre afetou profundamente a história do mundo. A cultura grega tornou-se rapidamente uma cultura mundial. O período que se seguiu a Alexandre é chamado era helenística. Após a morte de Alexandre, em 323 a.C., a Macedônia foi aos poucos enfraquecendo. Várias cidades-estados gregas se aproveitaram dessa fraqueza para unirem-se em ligas independentes. As principais ligas eram a da Etólia, na Grécia central, e a Acaia, no Peloponeso. Cada cidade-estado enviava delegados às reuniões da liga a que pertencia. Essas ligas foram a primeira tentativa no mundo de uma democracia representativa. Domínio Romano. Os romanos conquistaram facilmente a Macedônia e a Grécia em 197 a.C. No ano seguinte, porém, numa atitude surpreendente, proclamaram a "liberdade da Grécia" e retiraram-se. Todavia, como a Macedônia se recusasse a atender os desejos dos romanos, esses voltaram com um exército e destruíram o reino macedônico. Finalmente, em 148 a.C., a Macedônia tornou-se província romana. A Liga Acaiana também desobedeceu as ordens de Roma, o que ocasionou a invasão do sul da Grécia e a destruição de sua principal cidade, Corinto, em 146 a.C. A Grécia tornou-se então província romana sob o nome de Acaia. Entre 146 e 27 a.C., os romanos completaram a sua conquista do mundo helenístico. Durante algum tempo a Grécia prosperou. Delos tornou-se um centro de comércio internacional. Em 88 a.C., porém, Mitrídates, rei do Ponto, destruiu Delos quando tentava expulsar os romanos da Grécia. Os romanos derrotaram-no, tomando Atenas e incendiando seus estaleiros. Roma travou então três guerras civis em solo grego. Durante essas guerras a Grécia perdeu a maior parte de sua riqueza. A despeito de tais reveses, a civilização grega continuou a se expandir, pois os romanos adotaram sua cultura. As tradições gregas perduravam não apenas no seu próprio país, mas também nos escritos de oradores e poetas romanos tais como Cícero, Horácio e Virgílio. Sob o domínio romano, a Grécia desfrutou três séculos de paz ininterrupta. O país lentamente recuperou sua riqueza. Os romanos reconstruíram Corinto e transformaram-na em capital da província. O cristianismo começou a se difundir na Grécia, sobretudo entre os escravos e os pobres. No ano 330 d.C., Constantino, o Grande, mudou a capital do Império Romano para a antiga colônia grega de Bizâncio, trocando o seu nome para Constantinopla. O império foi dividido em duas partes, uma ocidental e outra oriental, em 395, e a Grécia passou a fazer parte do Império Romano do Oriente, também chamado Império Bizantino. O Império Bizantino representou o segundo grande período da história grega e durou mais de mil anos, produzindo a sua própria civilização, a qual foi também notável. Os bizantinos não conseguiram proteger o continente grego das ferozes tribos do norte. A história da Grécia na época bizantina é a de uma constante invasão. O Império Bizantino veio a ruir finalmente em 1453, quando os turcos otomanos tomaram Constantinopla. História 3000-1100 a.C. Ascensão e queda da civilização minoana na ilha de Creta e da civilização micênica no continente grego. 776 a.C. A primeira Olimpíada foi realizada. 700 a.C. Homero compôs a llíada e a Odisséia. 490 a.C. Os gregos rechaçaram a primeira invasão persa na Batalha de Maratona. 480 a.C. Os atenienses derrotaram a frota persa em Salamina. 461-431 a.C. Durante a Idade de Ouro de Atenas os gregos desenvolveram suas maiores artes. 431-404 a.C. Espana derrotou Atenas na Guerra do Peloponeso. 371 a.C. Tebas derrotou Espana na Batalha de Leuctra. 362 a.C. Tebas caiu após a Batalha de Mantinéia. 338 a.C. Filipe II venceu os gregos e anexou a Grécia ao império macedônio. 334-328 a.C. Alexandre, o Grande, conquistou o império persa com um exército de gregos e macedônios. 323 a.C. Alexandre, o Grande, morreu e teve início a era helenística. 197 a. C. Os romanos conquistaram a Macedônia e a Grécia pela primeira vez. 146 a.C. A Grécia tornou-se província romana.