A história do Egito Egito: A morte para os Egípcios Os Deuses Egípcios Os Faraós Ramses II Tutankamon Cleópatra História do Egito Há muito tempo, que nem podemos precisar quando, os homens da Idade da Pedra, cujo território de caça estava lentamente se transformando num deserto, transferiram-se para o Vale do Nilo. No decurso dos séculos, aprenderam a tornar-se agricultores e a escavar canais de irrigação para controlar as inundações. As datas indicadas são aproximadas ?-3200 a.C. Período Pré-Dinástico Durante várias gerações, os homens viveram em pequenas aldeias, cada uma delas com o seu chefe e os seus deuses. Não sabiam escrever, mas sabemos algo das suas vindas através dos seus vestígios. Gradualmente, as comunidades uniram-se e passou a haver apenas dois reinos: o alto e o Baixo Egito. 3200-2680 a.C. Período Arcaico I e II Dinastias Um dos reis do alto Egito, chamado Menés, conquistou o Baixo Egito. Governou seu novo país unido a partir da nova capital, que construiu em Mênfis. A escrita acabava de ser inventada, de modo que há poucas inscrições, mas conhecemos os nomes dos reis. Foram sepultados sob túmulo retangulares feitos de tijolos em Abidos e Sacará. Torna-se evidente, através dos restos encontroados nesses túmulos, que os reis era abastados. 2680-2180 a.C. Império Antigo III a VI Dinastia O Egito alcançou uma nova grandeza, que se reflete nos momentos aos reis - deuses. O rei Djsoser, por exemplo, construiu o primeiro grande monumento em pedra conhecido no mundo. Foi o seu túmulo, a Pirâmide de Degraus de Sacará. Os reis posteriores construíram verdadeiras pirâmides em outros locais. As maiores do todas foram as de Gizé. Os cortesãos era sepultados em túmulos de pedra retangulares chamados de mastabas, que eram construídos em volta das pirâmides. Mas alguns nobres preferiam ser sepultados em túmulos abertos na rocha, nos locais onde viviam e governavam. Florescia o comércio com Biblos, o Ponto e a Núbia, e os egípcios exploravam as minas do Sinai. O Egito era poderoso e próspero. Os artesãos e artistas produziam objetos magníficos. 2180-2130 a.C. VII a X Dinastia No final da sexta Dinastia, surgiram reis rivais e rebentou a guerra civil. O governo era fraco e pouco eficiente, e o povo sofreu terrivelmente. 2130-1630 a.C. Império Médio XI a XIII Dinastias Durante as guerras civis, os príncipes locais, conhecidos por monarcas, tornaram-se muito poderosos. Assim, Mentuhotepe, governador de Tebas, conseguiu controlar o país. A sua família governou Tebas e aí foi sepultada. A família que se lhe seguiu no trono, apesar de também vir do sul, preferiu governa Mênfis. As suas pirâmides, construídas na sua maioria em redor de Faium, não era tão grandes como as do império Antigo. As últimas era apenas feitas de tijolos, com revestimento de pedra. Todos os reis desta Décima Segunda Dinastia se chamavam Amenemes ou Senusrete. O seu deus favorito era Ámon. Quando se tornaram dirigentes do Egito, encorajaram o seu culto. Todos os antigos elos comerciais com o Ponto e o Líbano foram restabelecidos, e foram enviadas expedições mineiras ao Sinai. A Núbia tornou-se se tão importante para o Egito que os egípcios decidiram transforma-la numa província egípcia. Houve diversas campanhas militares bastante árduas para colocá-la sob domínio egípcios. Então construíram fortalezas no território para conservar os núbios sob controle. 1620-1560 a.C. Segundo período intermediário XIV a XVII Dinastia Enquanto os reis do Império Médio foram fortes e governaram bem, o Egito prosperou e sua cultura floresceu. Gradualmente, porém, no decurso da Décima Terceira Dinastia, a autoridade dos reis enfraqueceu. Surgiram disputas e sobreveio a catástrofe. Os povos do outro lado da fronteira oriental aproveitaram-se da fraqueza do Egito e invadiram-no. Esses povos invasores foram os Hicsos. Os hicsos dominaram a zona norte do Egito e fizeram uma aliança com os núbios, que tinha recuperado a independência. A zona sul do Egito conseguiu conservar a sua independência, mas teve que pagar tributo aos hiscos. Os hicsos adotaram hábitos e os deuses egípcios, e provavelmente governaram muito bem. Mas a vergonha pela invasão dos hicsos era tão grande que os egípcios nunca a esqueceram nem perdoaram. Foram os príncipes de Tebas que conduziram a luta pela independência contra os Hicsos. Essa luta durou diversos anos, mas finalmente os hicsos foram expulso do território egípcio. 1560-1085 a.C. O império Novo XVIII a XX Dinastia Um novo espírito se apoderou dos Egípcios. Não bastava expulsar os hicsos. Os egípcios queriam apagar da memória suas desgraças recentes, conquistando outros povos. O cavalo e o carro tinham sido recentemente introduzidos no Egito, mas os faraós e os nobres treinavam-se no uso dessa nova arma. Uma série de faraós guerreiros conquistou um vasto império que se estendia desde o rio Eufrates ao norte, até a Quarta Catarata do Nilo ao Sul. O comércio, os tributos e os saques trouxeram grandes riquezas ao Egito. Algumas delas foram sepultadas com os reis nos seus túmulos de Tebas. Foram construídos imponentes templos ao deus Ámon, o Rei dos Deuses, que se acreditava dar aos Egípcios as suas vitórias. Ámon e os seus sacerdotes tornaram-se muito poderosos. Mas um dos faraós, Aquenáton construiu uma nova capital para seu reinado, em tell el Amarna. Mas Tucacâmon transferiu-se novamente para Tebas e renovou o culto de Ámon e dos outros deuses. Aquenáton tinha andado tão ocupado com as suas reformas religiosas que pouco tempo lhe restara para outras coisas. Os hititas conseguiram controlar diversas províncias do império egípcios. Uma nova dinastia, a Décima Nona, repôs no trono a família de Aquenáton. Dois reis, Seti I e Ramsés II, fizeram muito para recuperar o prestígio do Egito, mas nem eles conseguiram recuperar todas as províncias que haviam sido perdidas. Seti e Ramsés construíram muitos templos e cidades e transferiram a capital para o Delta. Tebas, contudo, continuou a ser uma cidade poderosa, como centro do culto de Ámon, e os faraós continuaram a ser sepultados no vale dos Reis. A décima nona dinastia caiu quando os príncipes rivais começaram a lutar pelo trono. Da família que tomou o governo se seguida apenas surgiu um grande faraó guerreiro, Ramsés III. Ele derrotou não só o exército como a armada dos filisteus e dos seus aliados, os Povos do mar. Quando atacaram o Egito. Salvou assim, a cultura e o modo de vida do país. Oito reis governaram Ramsés. Na sua maioria era fracos governantes e o domínio do reino passou para as mãos dos seus ministros e sacerdotes. 1085-716 a.C Terceiro período intermediário XXI a XXIV Dinastia Os documentos que nos restam desta época descrevem uma triste história de preços elevados, greves e crises. Reis rivais governaram com bases em cidades diferentes. Durante muitos anos, os ladrões roubaram os túmulos reais e pouco se podia fazer para os impedir de agir. A situação era tão desesperada que os sacerdotes reuniram as múmias reais que tinham escapado e sepultaram-nas em conjunto em esconderijos secretos. Não é de surpreender que, estando o Egito tão fraco e dividido, o seu império se tivesse perdido para sempre. O profeta Hebreu Isaías avisou o seu povo contra uma aliança com Egito, por que ele era um "junco quebrado" 716-332 a.C. o último período XXV a XXXVI Dinastia Durante a Vigésima Quinta e Vigésima Sexta Dinastias, o Egito teve uma nova era de paz e prosperidade. Mas sua independência estava condenada. Primeiro foi o conquistado pelos assírios e depois pelos persas e depois pelos persas, apesar de diversos reis egípcios terem feito valentes esforço para os expulsar 332-30 a.C. O período Ptolomaico Os egípcios acolheram com alegria a chegada de Alexandre, o Grande, da Macedônia, por que ele expulsou os persas. O Egito passou a fazer parte do seu império, mas esse império estava destinado a morrer com ele, anos mais tarde. Alexandre deixaram um dos seus generais. Ptolomeu, no Egito. Ptolomeu tornou-se faraó, fundando uma linha de reis e rainhas que governaram o Egito durante trezentos anos. A famosa Cleópatra foi a última dessa linha. Apoiou Marco Antônio nas guerras civis de Roma, após o assassinato de Júlio César. Antônio e Cleópatra foram derrotados por Otávio César, que veio a ser o imperador Augusto. O Egito transformou-se numa província romana. Cleópatra, a última governante de um Egito independente, preferiu suicidar-se a ser feita prisioneira. Embora Cleópatra fosse Macedônia e não egípcia, era uma digna sucessora dos grandes faraós do Egito. O seu nome foi sempre recordado. Tal como os próprios egípcios diziam: ‘Um homem morre, o seu corpo transforma-se em pó, todos os seus parentes desapareceram, mas a escrita faz com que seja lembrado." Economia Os egípcios não tinham dinheiro como o conhecemos hoje. O comércio era feito à base de intercâmbio ou seja, pela troca de mercadoria de igual valor. Era um sistema muito difícil. Por isso, tornou-se um hábito decidir quanto valiam os artigos em termos de pesos de cobre chamado deben. Podiam-se trocar artigos com o mesmo valor em cobre, ou entregar o próprio cobre, para pagamento. Havia mercadores individuais, que traziam mercadorias do estrangeiro, mas era o rei que se encarregava de importantes missões comerciais, como as que se dirigiam ao Ponto. Era também o rei o organizador das expedições que iam ao Sinai buscar cobre, turquesas e tintas. As expedições comerciais por terra exigiam freqüentemente uma forte escolta de soldados. Todas as mercadorias e materiais e materiais necessários eram transportados no dorso de burros. Os egípcios construíram grandes barcos graciosos para comerciar com os países através dos mares. Desde muito cedo, as frotas egípcias viajaram regularmente até a região conhecida por Líbano. Aí compravam a madeira das grandes florestas e a prata das minas da Ásia Ocidental Artesãos Os mais hábeis trabalhavam para o rei , construir templos, ou para o rei ou para nobres. E os filhos dos artesãos deviam seguir a mesma profissão Tinha regras rígidas para fazer os desenhos, pois era assim que os deuses iam interpretar as pessoas caso tivesse o corpo destroçado... então um erro dos pintores ou dos escultores podia prejudicas o seu cliente para todo o sempre no outro mundo. Escribas Aprender a escrita era algo muito difícil no Egito antigo, devido aos muitos símbolos e tinha que se decorar... mas era um trabalho bem pago pois poucos sabiam a escrita. Os rolos de papiros podem parecer frágeis, mas eles resistiram muito tempo na areia quente e seca do Egito. Túmulos Eram escavados na rocha, e eram deixado com ele tudo, o que ele ia poder precisar no outro mundo.. Muito dos túmulos ou até quase todos foram violados em busca de tesouros os sacerdotes escondiam de novo, as múmias caso elas fossem descobertas. Voltar ao início A morte para os Egípcios Para os egípcios, assim como hoje em dia, a morte era considerada uma coisa horrível e temível. Todos diziam quando um egípcio morria ele iria ser julgado por Anúbis, Thot e Osiris e que ninguém deixava de entrar no além. Mas a verdade é que ninguém tinha certeza do que acontecia depois da morte. Por isso eles se enterravam com suas coisas, como bebidas, comida, objetos pessoais, etc. Dizem que alguns mortos são poderosos, principalmente aqueles que não tiveram tumba. E são capazes de voltar para perseguir os vivos. Segundo a religião do Egito quando alguém morria era julgado pelo tribunal de Osiris. Lá seu coração e colocado em uma parte da balança e na outra uma pluma de avestruz de Maát, representando a justiça. A pesagem era registrada pelo escriba dos deuses, o deus Thot. Se a balança se equilibrar o morto é conduzido por Osíris para o além. Se isso não acontecer o morto é devorado por um crocodilo, mas parece que o tribunal de Osiris não condenava ninguém ao crocodilo. Todos os egípcios tinham que ser aprovados pelo tribunal de Osiris, até mesmo os reis. O corpo do morto demorava 70 dias para ser embalsamado, nesse tempo de embasamento os egípcios entravam em um visível luto. As mulheres e os homens paravam de cuidar de sua beleza, entre outras coisa. Voltar ao início Os Deuses Egípcios Os deuses têm muito em comum com os homens: podem nascer, envelhecer, morrer: possuem um corpo que deve ser alimentado, um nome, sentimentos. No entanto, estes aspectos muito humanos escondem uma natureza excepcional: seu corpo, composto de matérias preciosas, é dotado de um poder de transformação, suas lágrimas podem dar nascimento a seres ou minerais. Os poderes dos deuses são sempre comparados a algumas propriedades dos elementos da natureza ou dos animais, o que dá lugar a representações híbridas às vezes espantosas. Para representar os deuses, todas as combinações são possíveis: divindades totalmente humanas, deuses inteiramente animais, com corpo de homem e cabeça de animal, com o animal inteiro no lugar da cabeça (o escaravelho, por exemplo) ou com cabeça humana. A esfinge, imagem do deus-sol e do rei, é um leão com cabeça humana. Há animais comuns a muitas divindades (o falcão, o abutre, a leoa) e outros que são característicos de apenas uma (ibis de Thot, o escaravelho de de Khepri). Os egípcios mumificavam e enterravam seus animais domésticos. Sobretudo em uma data relativamente tardia, no decorrer do 1° milênio A.C. os egípcios sacrificavam animais para mumificá-los e amontoá-los aos milhares em cemitérios especiais. São, provavelmente, ex-votos que os devotos compraram dos sacerdotes para oferecer a seu deus seu animal preferido. O culto dos touros sagrados é muito mais antigo: um animal único torna-se uma manifestação terrestre do deus. Ele tem direito a um enterro com grandes pompas. Amenófis I Rei divinizado Anúbis Anúbis era Deus dos mortos e das necrópoles (cidades dos mortos), tinha ligações com os processos de mumificação. Dizem que foi a primeira múmia do Egito e foi daí que surgiu o modelo que foi usado posteriormente nas múmias. Era representado tanto como um homem com cabeça de chacal ou como um chacal de fato. Essa associação com o chacal ocorre, pois os chacais eram animais comuns na áreas das necrópoles. (Deus do embalsamamento e das mortes) Amon Amon era considerado o rei dos deuses, muitas vezes era associado ao deus Rá (ou Ré) formando assim o deus Amon-Rá considerado o deus que traz o sol e a vida ao Egito. Era representado com a forma de um homem em túnicas reais com duas plumas no cabelo. O deus Amon era acompanhado de sua mulher Mut (representada num corpo de mulher mas com cabeça de abutre ou coroas). Ápis Boi com marcas na pele e disco solar entre os chifres, ou cabeça de boi; ligado a Ptah; sepultura em Saqqara. Anúkis Coroa branca ladeada de dois chifres de gazela. Atum Em Heliópolis, Atum era considerado o rei de todos os deuses, aquele que criou o universo. Era representado como um rei, ou menos freqüentemente como uma serpente usando as duas coroas do alto e do baixo Egito. Bastet Bastet era a deusa da guerra, tinha uma profunda relação com a deusa Mut e com Sekhmet. Era representada como uma mulher com cabeça de gato ou cabeça de leoa. Os gatos no antigo Egito tinham um significado muito importante, sendo idolatrados como deuses, e a deusa Bastet é uma mostra desse fascínio que os gatos exerciam nos povos do Antigo Egito. Bés Bés era o Deus da família e das mulheres grávidas, Deus protetor dos sonhos, protegia as pessoas do mau olhado e dos espíritos ruins, sendo muito adorado pelo povo e em muitas casas onde iria acontecer um parto se via sua figura desenhada sobre a cama da mulher grávida. Era representado como um anão com rosto em forma de máscara e muitas vezes com coroas de penas e juba de leão. Geb, Shu e Nut Membros da enéade de Heliópolis; divindades da terra (Geb), do ar e da luz (Shu) e dos céus (Nut). Hator Hator é uma das deusas mais veneradas do Egito, Deusa da alegria e da festa, é a deusa das mulheres, dos céus e da necrópole de Tebas. Ela também era venerada pois trazia a felicidade e era chamada de "dama da embriaguez" e muito celebrada em festas. É representada como uma mulher com chifres de vaca e um disco solar sobre sua cabeça, ela também pode ser representada com a forma de vaca ou simplesmente com a cara de uma vaca. Harpócrates Criança nua com dedo na boca, madeixa de cabelo lateral: membro da enéade de Heliópolis; filho de Osíris e Ísis. Harsaphes Cabeça de carneiro ou forma de carneiro: adquiriu importância durante o 1º período intermediário quando Heracleópolis era a capital norte do Egito; intimamente ligado a Rá, Osíris e Amon; Ihnasya el-Medina. Hórus Hórus era o deus do céu, Deus criador do universo, representava as forças da ordem triunfando contra a desordem. Filho de Osíris e Ísis lutou contra Sth, o deus da desordem, e ao se levantar triunfante ganhou o direito de governar o trono egípcio. Sua manifestação na Terra é na forma dos faraós, é daí que parte o estado divino em que os faraós se apoiavam para governar as terras do Egito Antigo. Sua representação divina era de um homem com cabeça falcão, ou então apenas um falcão, sendo ele o deus mais importante do panteão egípcio. Imhotep Imhotep, o auxiliar do faraó Djeser foi um homem de feitos notáveis, grande perito nas artes da medicina também foi responsável pela criação dos maiores monumentos egípcios, as pirâmides. Após sua morte Imhotep foi divinizado pelas suas obras e foi considerado filho de Ptah com uma mulher. Imhotep é o patrono dos escribas, curadores, sábios e mágicos. Ísis A deusa mais popular do Egito, Deusa modelo para mães e esposas, Ísis representa a magia e os mistérios de todo Egito. Foi mulher de Osíris, e quando ele foi destruído, ela partiu pelo Egito em busca dos pedaços de seu amado e o traz de volta a vida com a ajuda de Anúbis para poder gerar seu filho , Hórus. Ela também representa a mãe perfeita em sua dedicação. É representada como uma mulher que costuma carregar inscrito sobre sua cabeça os hieróglifos referentes ao seu nome. Khnum Carneiro ou cabeça de carneiro. Khons Madeixa de criança, por vezes com crescente lunar, freqüentemente mumiforme. Maát É a deusa da justiça, representa o equilíbrio e a harmonia do universo da maneira que ele foi criado. É a guardiã dos tribunais. É representada como uma mulher humana que traz em sua cabeça uma pluma de um avestruz. Meretseger Protetora dos mortos Min Gorro com duas plumas e fita, mumiforme e ictifálico, braço direito levantado com chicote: originalmente venerado sob a forma de objeto não identificado; deus da fertilidade; patrono do deserto oriental; Qift, Akhmim. Montu Muitas vezes com cabeça de falcão, disco solar e duas plumas: deus da guerra; ligado ao boi Buchis de Armant; Amant, mas também Carnaque, Tod, Nag el-Madamud. Mut Adorno de cabeça em forma de abutre ou coroas (branca ou dupla), também com cabeça de leoa. Néftis É irmã de Ísis, e mulher de Seth. Néftis é uma deusa guardiã, a protetora dos túmulos e ajudou Ísis a colher os pedaços de Osíris quando Seth o destruiu. Também ajudou Ísis a trazer Osíris de volta a vida. Da mesma forma que Ísis, ela é representada como uma mulher que traz em sua cabeça hieróglifos inscritos com o seu nome. Neith Neith é a deusa mais antiga citada pelos textos egípcios, o que pode significar que ela foi protetora do Baixo Egito antes da unificação do país. Neith é a deusa da guerra e da caça, muitas vezes relacionada em companhia da divindade guardiã Sobek (representado com a forma de um homem e cabeça de crocodilo). Neith é representada com a forma de uma mulher usando uma coroa vermelha (do Baixo Egito) e duas setas cruzadas e um escudo na cabeça (que também podem ser empunhados em suas mãos). Osíris Osíris é o irmão de Seth e marido de Ísis, é o filho primogênito de Geb (a terra) e Nut (o céu) e por isso teve o direito de governar o trono do Egito, mas seu irmão, Seth, por inveja destrui Osíris e espalhou por todo o Egito os pedaços de Osíris. Ísis e Néftis procuram pelo o Egito os seus pedaços e o trazem de volta a vida com a ajuda de Anúbis. Por fim ele e Ísis geram um filho, Hórus. Enquanto seu filho reina e comanda o mundo dos vivos, Osíris assumiu o comando do mundo subterrâneo e julga os mortos. É representado em forma de múmia, com uma coroa branca e com plumas e chifres. (Deus dos mortos e do renascimento) Ptah Ptah é o deus criador, patrono das artes e dos artificies. É conhecido como o criador das artes, e é muito venerado pelos artesãos. Tem como esposa a deusa Sekhmet e os dois tiveram um filho chamado Nefertem. Tem forma de múmia e carrega em sua cabeça uma calota. Rá Rá (também conhecido com Ré) é o deus sol e guardião da cidade de Heliópolis (que em grego significa a cidade do sol). Quando desaparece no entardecer do horizonte ele é Atum. Tem a representação de um falcão que clareia a Terra durante o dia. (Deus do sol) Satis Adorno de cabeça com penas. Sekhmet Sekhmet é a deusa da cólera, muito temida pois poderia trazer pestes, destruição e morte para o Egito. Os egípcios a veneram em tempo de guerra para ajudá-los nos combates. Sekmet é a mulher de Ptah e mãe de Nefertem. É representada como uma mulher com cabeça de leão coroada com um disco solar. (responsável pelas epidemias e mortes) Seth Seth é um deus imprevisível e caótico, por isso representa os elementos do caos e do deserto. Luta com todas as suas forças contra os inimigos do sol e sempre apoia os faraós, mas em seus momentos caóticos nunca se pode Ter certeza de suas ações, com quando em um momentos de ciúmes e fúria ele ataca e destroi seu irmão, Osíris, e depois caça incansavelmente Hórus. É representado com a cabeça de um animal até hoje não identificado, ou então como o animal em si. Sobek Crocodilo ou cabeça de crocodilo; Fayum, mas também el-Mahamid el-Qibly, perto de El-Rizeiqat (Sumenu), Gebelein, Esna e Kom Ombo. Taweret Forma composta de hipopótamo e mulher, com patas de leão e cauda de crocodilo, protetora das mulheres grávidas. Thot Thot é um deus sábio, que representa os aspectos da escrita e da contagem entre outras ciências. É representado como um homem com cabeça de íbis, ou com um babuíno. Voltar ao início Os Faraós A palavra faraó deriva do egípcio Per-âa, "o grande domínio", que designa de início instituição real, mas acaba por tornar-se, para os próprios egípcios, um homem que os textos às vezes gozam, mas sua função é divina, herdada de Atum ou de Horus, os deuses que supostamente destinaram o rei a este cargo antes mesmo de seu nascimento. O faraó é o intermediário obrigatório entre o comum dos mortais e as divindades. Ele é a garantia, durante seu reinado, da boa gestão e da salvaguarda do mundo harmonioso criado por ocasião "da primeira vez". Desde a 5ª dinastia os faraós usam, oficialmente, cinco denominações concentradas na apelação de "grande nome": "de Horus", "dos Deuses Mestras" (nekhbet e Uadjet), "de Horus de ouro", "de filho de Ré" (dado no coroamento) e "de rei Alto e Baixo Egito "(sempre o nome de nascença). Os dois últimos são emoldurados por um cartucho. Alguns destes nomes, notadamente os três primeiros, sofreram modificação ao longo do reinado. De uma forma geral, os reis são conhecidos do público moderno pelo seu nome de "rei do Alto e Baixo Egito". O vizir representa, no Egito o número dois do Estado. O rei é o primeiro, sendo o vizir, antes de tudo, seu assistente e secretário particular. Com este título, o vizir é garantia do respeito de Maát e leva no pescoço uma pequena imagem deste deus. Ele centraliza em seu escritório arquivos colossais, o que o coloca no topo de todos os ramos da administração (irrigação e impostos, transportes, polícia, justiça...). Para abater este enorme trabalho, os vizires são, em geral, dois no Novo Império: um no sul , outro no norte. No final de seu reinado, Ramsés III reúne os dois cargos em um, beneficiando o vizir To. Nas paredes de todos os templos, o único sacerdote oficialmente reconhecido é o rei. Na qualidade de depositário da realeza, exercida pelos deuses na terra, só ele tem o direito de conservar com os deuses. Só ele está habilitado a fazer-lhes oferendas, a pedir-lhes para manter o mundo tal como foi criado, tal como é e tal como deve ser. Pois o mundo foi criado harmonioso e equilibrado. Maát representa este perfeito equilíbrio das origens e é possível , então, ver o rei que oferece sua imagem aos deuses. Ele é a oferenda por sua excelência. Voltar ao início Ramses, O Grande Ramses II foi um dos maiores faraós que o Egito já teve. Ele governou por 68 anos, talvez nenhum faraó tenha governado tanto. Ele foi um grande construtor e um grande lutador. Ganhou grandes batalhas como a de Kadesh, onde ele estava em numero menor e em terra desconhecida. Construiu vários e lindos templo por todo o Egito, como os templos de Abu Simbel, um dedicado a ele e outro para sua amada esposa Nefertari. Não era à toa que Ramses II é conhecido como Ramses, o Grande. Antigamente, os egípcios juntavam pedras e depois esculpiam construindo, assim um templo, palácio, ou qualquer outra coisa. Quando construíram os templos em Abu Simbel tiveram que esculpir todo o templo na pedra. Eles penduraram alguns desenhistas por andaimes e eles desenharam o templo na rocha. Depois vieram os escavadores e esculpiram quatro estatuas colossais de Ramses II. A construção levou 20 anos, praticamente o mesmo tempo que levaram os americanos para construir o monte Rushmore onde estão esculpidos o rosto de quatro presidentes americanos, 3000 anos depois. Ninguém entendeu porque Ramses II construiu os templos num lugar tão distante de qualquer cidade egípcia. Os templos ficam perto da margem do Nilo, ou seja quem subir o Nilo irá ver as estatuas de Ramses II em seu trono. Ramses só criou o maior templo para todos saberem de seu poder. Ramses queria um tomar posse de terra que pertencia aos Hititas, chamada de Kadesh. Ramses II liderou um exercito enorme visando conquistar Kadesh. O exercito era dividido em quatro partes, cada um com um nome de um deus, Amon, Rá, Ptah e Seth. Ramses se adiantou na frente de seu exercito e levou divisão de Amon. Ramses II e a divisão de Amon foram surpreendido pelo exercito Hitita. Mas Ramses II não se deu por vencido e mesmo com um número menor de soldados lutou e venceu o exercito Hitita. E voltaram para casa vitoriosos. Ramses II escreveu em templos a batalha de Kadesh com muito orgulho. Realmente Ramses II era um grande vencedor, e ele sabia muito bem disso. Talvez a única batalha que ele perdeu foi a que está escrita na bíblia. Não a provas que Ramses tenha sido o faraó que negou liberdade ao povo de Moisés, mas todas as evidencias dizem que foi ele esse faraó. Segundo a história de bíblia, Moisés era um hebreu(ou israelita) que foi deixado no rio para não morrer e foi encontrado pelo faraó que o adotou. Depois de descobrirem que ele era um hebreu expulsam Moisés do Egito. O faraó morre e seu filho virá rei. Moisés volta e pede que o faraó que liberte os hebreus que eram escravos. Mas o rei se recusa. Moisés roga 10 pragas para o Egito, a primeira ele faz o Nilo ficar vermelho, depois o Egito fica cheio de sapos, rãs e pragas. Mas todas essas pragas são naturais e o faraó não acredita no deus de Moisés, afinal ele também é um deus. Até que Moisés roga sua ultima praga que era que todos os primogênitos do Egito morressem. O filho primogênito do faraó morre e ele deixa o povo de Moisés ir. Mas depois vai atras dos hebreus. Moisés abre o Mar Vermelho e quando os egípcios passam o mar fecha e eles morrem afogados. Primeiro essa historia é passada na época de Ramses II. Além de Ramses II era bastante orgulho para nunca se dar por vencido. A bíblia dizia que o faraó estava obrigando os hebreus a construir uma cidade, essa cidade poderia ser Raamses que Ramses II estava construindo, lá se encontra varia ruínas de uma cidade em construção. O filho de Ramses II, Amonrekepesep, morreu bem na época em que o faraó liberou os hebreus. Depois da guerra perdida para Moisés e seu Deus, Ramses II já não era o mesmo. Algum tempo depois os templos de Abu Simbel foram terminados. Ele levou sua amada esposa para admirá-los. Ele e Nefertari(sua esposa) eram mais que marido e mulher, ela era sua companheira inseparável. Mas para desespero de Ramses ela morreu pouco depois que os templos de Abu Simbel serem completados. Para sua Nefertari Ramses construiu um dos mais lindos túmulos do Egito. E não deixou menos para seu filho, construiu um dos maiores templos do Egito. Voltar ao início Tutankamon Não se tem certeza de sua origem, mas acreditam que foi filho de Akenaton com uma esposa secundária, Kiya. Sendo assim pode ter sido chamado antes de Tutankaton. Tutankamon ("Graciosos da vida é Amon") assumiu o trono aos 9 anos de idade. Tutankamon como uma criança normal brincava com vários brinquedos. Seu reinado foi dominado por sacerdotes que o obrigaram a implantar novamente a crença politeísta, que Akenaton proibiu. Tutankamon provavelmente iniciou sua educação aos 4 anos, como todo jovem egípcio bem-nascido, aprendendo primeiro a ler e depois a escrever. Além de História e religião, todos os outros estudos no Egito se relacionavam com matérias práticas, mas se ensinava astronomia (relacionada ao culto ao deus-sol), aritmética, geometria e medicina. O nível mais elevado de estudos era reservado a alguns jovens nobres, como Tutankamon. Um conjunto de objetos utilizados por escribas foi encontrado em sua tumba. Pela tradição, o faraó servia de escriba ao deus-sol, na outra vida. Tutankamon casou com Ankesenamon. A rainha era quatro anos mais velha que seu marido, Ankesenamon era a terceira filha de Akenaton e Nefertite. Talvez ela tenha despertado seu afeto ao ajudá-lo durante o difícil período de sua ascensão à realeza . E talvez também a ligação entre o casal tenha se aprofundado diante da dupla tragédia de dois natimortos. Tutankamon deve ter morrido durante o inverno egípcio, aos 18 anos. Ao examinarem sua múmia descobriram que recebeu um golpe na cabeça (na nuca), o que teria provocado sua morte. Voltar ao início Cleópatra Cleópatra VII foi uma das mais famosas rainhas que existiram. Ela foi coroada aos 19 anos em 51 a.C. e morreu em 30 a.C. com 40 anos. Ela pertencia a Dinastia Ptolemaica, uma dinastia de gregos que começou com Alexandre, o Grande, quando ele expulsou os persas do Egito. Os reis gregos ou Ptolemaicos usavam os costumes antigo, mas não praticavam a religião egípcia. Os Ptolemaicos não tinha nada de deuses, talvez o contrário. Eles eram muito violentos. Alem de matarem pessoas da mesma família ainda tinham casos "amorosos" com mulheres da mesma família, e muitas vezes contra a vontade da mulher. Alem de usar a riqueza do Egito em coisas desnecessárias. Nesse momento o Egito começou se inclinar para o fim. Cleópatra era muito diferente de sua família. Só ela governou o Egito seriamente, tentando ajudar não só o Egito como seu povo. Ela decretou leis que ajudaram os camponeses, fez doações a templos. Tentou melhorar a economia do Egito. E construiu seu conhecido templo que construiu para ela mesmo dedicado a Deusa Isis chamado Dendera. No Egito ela chegou a ser considerada a encarnação de Isis. Ela estudou a língua e a cultura do Egito, nenhum Ptolomeu fez isso antes. Outra coisa importante sobre ela é que ela não era tão bela como todos acham, na verdade ela era uma grande intelectual que sabia sobre matemática, filosofia a várias outras ciências, além de falar mais de 9 línguas. Depois da morte de Ptolomeu XII, Ptolomeu XIII e Cleópatra herdaram o trono. Mas não demorou muito para Cleópatra ser expulsa de Alexandria por seu irmão, Ptolomeu XIII. Ele sim parecia com sua família. Quando Cleopatra foi expulsa de Alexandria, começou-se um guerra civil. Julio Cesar foi enviado de Roma para o Egito, assim que souberam da tal guerra. Cleopatra percebeu que colocando Julio Cesar no seu lado iria ficar mais fácil conseguir o trono de volta. Algum tempo depois o irmão de Cleopatra foi morto, possivelmente pela própria Cleopatra. Depois disso Cleopatra e Julio Cesar começaram um relacionamento amoroso. Obviamente Julio Cesar era visto como um Deus afinal estava casado com uma Deusa. Depois que se casaram Julio Cesar e Cleopatra fizeram uma grande viagem por todo o Egito. Nessa viagem Cleopatra engravidou de Julio Cesar. Esse filho, que mais tarde recebeu o nome de Ptolomeu XV Cesárion, iria ser o homem mais poderoso do mundo, afinal ele não seria apenas rei do Egito mas também imperador de Roma. Os senadores de Roma estavam com medo de que Julio Cesar se tornasse imperador de Roma e depois passar Roma para um "Egípcio". Para evitar que isso acontecesse mataram Julio Cesar. Não foi a última vez que Cleopatra se envolveu com Roma. Algum tempo depois Marco Antônio(braço direito de Julio Cesar) pediu ajuda ao Egito. Roma estava com pouco dinheiro para lutar contra Galia. Não demorou muito para Cleopatra e Marco Antônio virarem amantes e Cleopatra engravidar, de gêmeos. Marco Antônio cedeu ao Egito todos os seus territórios de Roma, isso é quase um terço do império Romano. Eles juntaram a frota de barcos egípcias com o exercito romano. Eles foram até Acitiun(Costa da Grécia), lutar contra César Otávio. Mas Otávio não estava sozinho, tinha Agripa(um grande guerreiro). No final os navios egípcios foram queimados. Cleopatra e Marco Antônio voltaram para o Egito fugidos. Marco Antônio morreu numa praia deserta. E Cleopatra voltou ao seu palácio. Cleopatra pretendia começar um novo reino perto da Índia. Ela pegaria todos os barcos e riquezas do Egito e partiria para a India. Mas um povo que estava sendo controlado pelo Egito viu que a Cleopatra estava enfraquecida e queimaram toda a frota de navio do Egito. O sonho de um novo reino tinha acabado. Agora ela teria de ser levada para Roma e fazer parte de um desfile onde ela ira ser exibida como um troféu. Ela preferiu morrer do que passar por tal humilhação. Então uma de suas servas lhe deu uma cesta com figos e uma áspide(uma cobra muito venenosa, além de ser um símbolo real do Egito). Então a morte de Cleopatra foi rápida e indolor. Quando Cleópatra morreu o Egito morreu junto com ela, um pais de 3000 anos. Voltar ao início