VI - AMANTE FANTASMA Sherrilyn Kenyon Bem-vindos Mortais e Imortais Engendrados pelos deuses dos sonhos e os pesadelos, somos os filhos do Mist (e às vezes, de mães humanas). Tradicionalmente chamados Oneroi, somos os que protegemos aos humanos, Apolitas, e Imortais enquanto dormem. Somos os Guerreiros do Sonho. Os que lutam contra os Skoti Daimons que reduzem drasticamente a energia, sonhos e vida das pessoas que dormem, além de lhes subministrar sonhos altamente eróticos para apanhar suas fantasias. Durante a luz de dia, caminhamos entre eles, já seja como humanos ou como fantasmas desconhecidos. E cada vez que os olhos humanos nos encontram, imediatamente apartam o olhar sem registrar nossa presença (a menos que decidamos outra coisa). A maior parte de nós está desprovido de emoções (exceto a dor). Esses que foram amaldiçoados a não sentir nenhuma das emoções, só podem as sentir enquanto estão em um estado de sonho com um anfitrião humano ou imortal. Mas ali jaz o perigo... alguns de nós começamos a desejar ardentemente as emoções, como uma droga. Em lugar de ser observadores e protetores, convertem-se em controladores- instigadores do sonho do anfitrião. Se o malvado Skotos continuasse esgotando a suas vítimas, a loucura descenderia e ameaçaria a todos nós. Desde aí a criação do Dream Hunter. Certos membros dos Oneroi foram selecionados para vigiar ao Skoti e aos Renegados, e assegurar que não fazem presa daqueles que dormem. Somos também ajudantes dos Dark Hunters e os Were-Hunters, sendo mediadores quando necessitam ajuda dos deuses ou para cicatrizar suas feridas. Mist Mist é a consorte amorfa dos deuses do sonho. Ela a dado a luz a milhares de meninos, quando toma a forma humana é freqüentemente vista como uma bela jovem de cabelo negro e brilhantes olhos extrañamente brancos. Não é a mais maternal das mães, ela cedeu a criação de seus filhos ao Hypnos e às ninfas que a servem. Oneroi Estes são alguns dos Dream Hunters que vigiam nosso sonho. Podem ser vistos raramente em sonhos e freqüentemente são os salvadores em nossos pesadelos. Seus nomes são importantes e simbólicos. Os que começam com "D" são os que auxiliam e vigiam os sonhos dos deuses e Imortais. Os "M" são os "Executores" e os "V" são os que ajudam à humanidade e aos Apolitas. Os Oneroi que não têm uma função determinada, não têm um prefixo acentuado. Os Skoti têm uma nomenclatura diferente que freqüentemente é confundida com o verdadeiro Dream Hunters. Skoti A maior parte dos Renegados são Skoti (os filhos do Phobetor), entretanto em ocasiões podem unir-se a outros, incluídos os Oneroi e os humanos. Nomeado-los abaixo estão sob escrutínio como violadores conhecidos. Não respeitam as leis que governam o panteão e som constantemente um espinho no flanco dos deuses. Mas claro, sem eles, a vida seria aborrecida para os Executores. Se os encontrar em seu sonho, tenta chamar um Executor. Porque com estes tipos, algo é possível. O término "em seus sonhos mais selvagens" foi inventado por estes homens. M'ordant Filho do Phantasos, ele é um dos Polícia do Sonho. M'Ordant cuida de tanto ao Oneroi como ao Skoti. Ao ser um Executor, ele é duro e se ocupa de seus assuntos. De todos os modos tem um grau de compaixão que se o prohíbe aos de sua classe. Entretanto isto não o detém de fazer tudo o que é necessário para fazer seu trabalho. Hypnos Hypnos é a personificação do sonho na mitologia grega. É filho do Nyx e Erebus, e o gêmeo do Thanatos ("a morte"). Tanto ele como seu irmão vivem no Inframundo. Ele deu ao Endymion o poder de dormir com olhos abertos assim podia ver sua amada, a deusa da lua Selene. Hypnos é retratado como um jovem nu com asas pegas a suas têmporas, ou como um homem barbudo com asas unidas a seus ombros. CAPÍTULO 1 -Os homens são o açoite do universo. Digo que os alinhemos a todos ao longo da estrada e logo lhes passemos por cima com grandes caminhões. -Chrissy fez uma pausa enquanto seus claros olhos azuis se alargavam ante um novo pensamento. - Não, espera. Rolos compressores! Sim, vamos calcar os a todos até que não sejam nada mais que lamacentas manchas molhadas sobre o caminho. Arqueando uma sobrancelha pelo rancor, Erin McDaniels elevou a vista de seu escritório para ver sua colega de trabalho Chrissy Phelps agarrar o bordo da parede torrada do compartimento do Erin. Os grandes olhos da moréia cintilavam frenéticos e Chrissy tinha o olhar de uma mulher a um passado do bordo. -Problemas com seu noivo outra vez, né, Chrissy? -Em realidade, é meu irmão menor quem me irritou, mas já que tocou o tema de meu noivo, segue meu conselho: Sei a viúva negra. Encontra a um tipo, te divirta com ele, então estripa-o pela manhã antes de que ele possa gabar-se disso com seus amigos. -Bem -disse Erin estirando a palavra. -Acredito que alguém necessita um descanso. -Alguém necessita dois meses de férias na Bahamas sem seu noivo ao lado -. Os olhos do Chrissy se animaram. -Oooh, hey, um acampamento sexual. Sim. Isso. Temos que começar um acampamento sexual onde as mulheres possam dizer a seus mariditos que estão indo a uma clínica de emagrecimento e em vez de uma dieta de acampamento militar com dietistas nazistas, elas vão à praia e têm homens quentes para as tratar como deusas! Erin riu. -Não, sério. Nós seríamos ricas. Erin riu com mais ganha. -Seu melhor volta a trabalhar antes de que Lorde-Rei- do-Mau-Humor te pesque aqui outra vez. -Sim, sei. Vê, isso prova meu ponto. Terei que disparar a todos os homens. Erin ainda ria enquanto Chrissy voltava para seu escritório. Duas segundos mais tarde, Chrissy estava de volta, espionando por cima da parede do compartimento outra vez. -Hey, ainda tem esses pesadelos? O humor do Erin se desvaneceu enquanto recordava o pesadelo horrendo que tinha tido a noite passada, onde ela tinha estado abandonada em uma cova escura por uma força não vista que parecia querer alimentar-se de seu terror. Durante as três últimas semanas logo que tinha pego um olho. Seu esgotamento era tal que até estava tendo enjôos. -Sim -disse Erin. -A medicina, que te deu o doutor, ajuda? -Não. Em realidade, acredito que fez piores os sonhos. -OH, vá, sinto muito. Erin também. Ela tinha esperado ao menos poder dormir bem uma noite. Mas não parecia possível. A porta de seu chefe se abriu. Chrissy esquivou a seu terminante, militante chefe quando deixava seu escritório com aborrecimento e se dirigia para a cafeteira com sua taça extra grande de café na mão. OH, sim, como se o homem necessitasse mais cafeína para somar a sua irritabilidade nervosa. Erin suspirou enquanto John enchia sua taça a transbordar e seus pensamentos voltaram para seus pesadelos. Francamente, ela não sabia que mais fazer com elas. Eram tão estranhas, e cada noite os sonhos pareciam piorar. Ao passo que ia, calculava que estaria louca de atar por volta de finais de mês. Esfregando-os olhos, centrou sua atenção na tela de seu ordenador. Tinha que terminar seu relatório de marketing para na sexta-feira, mas tudo o que realmente queria fazer, era dormir. No fundo de sua mente seguia vendo que um enorme, resmungão monstro vinha por ela. Ouvia-o dizer seu nome enquanto estirava sua mão como garra tratando de reclamá-la. Como em qualquer malote filme de horror, as cenas seguiram atormentando-a, sussurrando em seus pensamentos em qualquer momento que se descuidasse. Sacudindo sua cabeça, dissipou as imagens e se concentrou na tela do ordenador. Mas enquanto lia, Erin sentiu suas pálpebras voltar-se pesados outra vez. Ela piscou rápido e alargou seus olhos em um esforço por manter-se acordada. Relatório de marketing, relatório de marketing... OH sim, este sim que era um bom modo de manter-se acordada! por que não tomar um par de soníferos e beber um copo de leite quente já que estava? O que ela precisava era mais cafeína, e já que não podia suportar o café, teria que ir à máquina da Coca Cola. Talvez o passeio pelo corredor ajudaria reanimá-la, também. Deslizou sua cadeira para trás e abriu a gaveta do escritório para fazer-se de mudança, logo se levantou. Assim que ela esteve direita, um zumbido estranho começou em sua cabeça. O mundo se inclinou. E em um batimento do coração do coração todo se voltou negro e seu corpo se congelou... Erin se sentiu caindo em um buraco profundo, escuro. Tudo a seu redor, ventos rugindo e uivando em seus ouvidos, soando como uma enorme, espantosa besta tratando de fazê-la migalhas. Eles tinham fome. Estavam desesperados, e a queriam a ela. Eles sussurravam seu nome com fôlegos de fogo. lhe dizendo que esperavam só por ela. Não outra vez! Não podia suportar mais este pesadelo horrível. Desperta, desperta ! Mas ela não podia. Erin tendeu a mão para agarrar-se por algo na escuridão para evitar a queda. Não havia nada a que agarrar-se. Nada para salvar-se. -Auxílio! -gritou, sabendo que era em vão, mas precisando tentá-lo. De todos os modos, caiu. Ela não deixou de cair até que alcançou a caverna que conhecia muito bem. Escura e úmida, cheirava a podridão e decomposição. Ouviu vaias e gritos, a agonia absoluta de almas atormentadas. Escapa! Seu coração esmurrava enquanto ela tropeçava na escuridão, sobre o piso áspero que parecia agarrar seus pés com dedos rochosos enquanto tentava encontrar uma saída. Lutou para ver, mas a opressiva escuridão não a deixava. Solo sentiu como se agulhas diminutas apunhalassem seus olhos. Estendeu suas mãos e tocou uma parede lamacenta que se deslizava e se movia sob seus dedos. Repugnante como era, ao menos lhe deu algum apoio, algo tangível que podia conduzi-la a sua casa. E ela tinha que encontrar um caminho a casa. Assustada-a voz em sua cabeça lhe dizia que se ela não saía disto agora, nunca seria capaz de escapar. Aterrorizada, viu uma débil luz piscar mais adiante. Correu para ela tão rápido como suas pernas a levaram. A luz. Isso a salvaria. Estava segura disso. Entrou correndo em uma cova grande onde a luz brilhava sobre as veteadas e rotas paredes que gotejavam uma espécie de lodo gelatinoso. O aroma de enxofre queimou seu nariz e os gritos soaram mais forte. Erin patinou ao deter-se. Se ela tinha estado aterrorizada antes, não era nada comparado ao que sentiu agora. O dragão, igual a um monstro, com te cintilem sangre, escamas vermelhas e asas cor azeviche, levantou-se diante dela, grunhindo. Seus largos dentes estalando enquanto a olhava hambrientamente. Ele se aproximou dela, acalmando-a com seus misteriosos olhos azul prata. Olhos que pareciam ver mais que seu físico em si. Era como se eles o vissem tudo em sua mente, em sua alma. E ela sabia que a besta a queria. Que ele desejava possui-la com afiebrada loucura. OH Deus, isso era. A besta estava aqui para tomá-la. Consumi-la. Não havia escapamento. Erin tropeçou afastando-se, para a entrada. Ela não iria simplesmente a deitar-se e morrer. Isso não estava nela. Ela era uma lutadora. E lutaria até que o último fôlego abandonasse seu corpo. Dando-se volta, correu à entrada, mas antes de que pudesse escapar, esta se fechou, encerando-a. -Não me deixará tão logo, Erin -ceceou o dragão escamoso, suas garras raspando o piso enquanto se aproximava. -Necessito a luz dentro de ti. Seus pensamentos. Seus sentimentos. Sua bondade. Vêem mim e me deixe sentir que seu calor me banha. Ele se lançou por ela. Erin fechou seus olhos e imaginou uma espada em suas mãos para lutar contra ele. Ela conseguiu um ramo de árvore. Não era o que tivesse eleito, mas era melhor que nada. Balançou-a para ele, lhe pegando com força através da cara. Rendo, ele sacudiu sua cabeça escamosa como se não houvesse sentido o golpe absolutamente. -Que espírito. Que inteligência e engenho. E te pergunta por que te quero assim. me mostre mais, Erin. me mostre com o que pode seguir. Ela o obrigou a distanciar-se enquanto blandía seu ramo de árvore. Era uma arma estúpida, mas era tudo o que tinha de momento. Como se começasse a aborrecer-se, o dragão arrancou o ramo de suas mãos. -Quero sua mente, Erin. Quero sentir seu medo de mim. Ele se moveu ainda mais perto. antes de que a besta pudesse alcançá-la, uma luz brilhante apareceu entre eles, irritando seus olhos ainda mais. Cresceu em intensidade até que pareceu mais brilhante que o sol. Quando finalmente se desvaneceu, revelou outro monstro. Erin tragou com terror. por que não podia controlar este sonho? Desde que tinha sido uma menina, ela tinha sido capaz de sair-se dos maus sonhos. Mas por alguma razão, não tinha nenhum controle nestes pesadelos. Era como se alguém mais que ela os dirigisse. Como se ela não fora nada mais que uma boneco cujas cordas eram atiradas pelo monstro. O monstro mais novo apareceu na forma de uma serpente gigantesca. Só que em lugar de uma cabeça, tinha a parte superior do corpo de uma mulher. Sua verde tez escamosa luzia pedregosa e seus olhos azulados resplandeciam. A mulher-serpente se deslizou para ela, sonriendo com um sorriso dientuda enquanto arrastava seu misterioso olhar fixo sobre o corpo do Erin. -Que pequeno bocado saboroso é ela. -Ela é minha! -rugiu o dragão. -Não a compartilharei. A mulher-serpente lambeu seus lábios enquanto sua larga cauda se deslizava através do piso. -Ela é bastante forte para nós dois -. Então se voltou para o dragão, sua cara uma horrível máscara de raiva. -Além disso, eu a vi primeiro e bem sabe. Você a encontraste por mim e não te deixarei tê-la. O dragão atacou à serpente. Aterrorizada além do possível, Erin aproveitou o combate para recolher uma rocha e golpear na abertura da cova. -me deixe sair -exigiu ela entre dentes apertados. Fechou seus olhos e tentou imaginá-la parede abrindo-se e a ela atravessá-la correndo. Não conseguiu nada. Não antes que a cauda do dragão açoitasse por todos lados, tentando golpear à serpente. A serpente a esquivou, como Erin, e com um choque ressonante, a cauda estilhaçou a parede. Tremendo, Erin saiu correndo para a escuridão outra vez. Os gritões uivos se intensificaram. -Por favor -pediu ela em voz alta, -por favor desperta !Vamos, Erin, seu pode fazê-lo -. Ela se beliscou e se pegou com a mão sua cara enquanto corria, e fez tudo o que pôde pensar fazer-se para sair deste pesadelo. Nada funcionou. Era como se os monstros não a deixassem ir. Ela rodeou uma esquina e se encontrou deslizando-se por uma pequena costa. O fundo era um fossa hirviente onde a mulher-serpente esperava. O calor do fossa queimou ao Erin enquanto lava rojo-dourada se filtrava. A serpente se elevou diante dela, sonriendo. Aqueles demoníacos olhos com suas pupilas de forma diamantada a olharam misteriosamente. -Isso, pequena presa. Vêem mim. Este é meu turno para me alimentar de ti. Erin se deu volta para correr outra vez, mas seus pés estavam fixos à terra. Não se moviam absolutamente. A serpente se aproximou mais. Mais perto. Tão perto que Erin podia sentir o rápido movimento da língua da serpente. Cheirar a baba gordurenta de seu corpo e ouvir como suas escamas raspavam o piso de rocha ao arrastar-se. Indefesa, Erin fechou seus olhos e chamou com sua mente por ajuda. Ela tentou convocar a um protetor. Tratou de imaginar-se a um campeão que deveria derrotar a seus monstros. Justo quando a serpente a alcançou, a caverna se sacudiu. A serpente se retirou um instante antes de que um homem aparecesse entre o Erin e a besta. E ele não era só outro homem. Vestido com um traje de negra armadura, ele tinha uns ombros incrivelmente amplos e comprido corto azeviche. Erin não podia ver sua cara, mas podia sentir o poder de sua presença. Sentir a essência do guerreiro nele enquanto se dispunha a lutar contra o demônio. A serpente chiou pelo ultraje. -te retire, V'Aidan. Ou perece por sua estupidez! O convocado campeão do Erin riu a gargalhadas da cólera da mulher-serpente. -Eu pereceria por seu fôlego muito antes de que minha estupidez me matasse, Krysti'Ana. Gritando pelo ultraje, a mulher-serpente aumentou dez vezes seu tamanho. Suas queixadas monumentais chocaram e ela vaiou enquanto as paredes da caverna ao redor deles se sacudiam ainda mais forte que antes. Fortes estrépitos soaram enquanto pedaços de pedra se separavam da caverna e se voltavam homens de pedra. El Salvador do Erin a rodeou, e ela reteve seu fôlego ao ver sua cara. Mais formoso que o imaginável, ele tinha olhos que eram tão claros e azuis, que pareciam brilhar. Uma grenha de cabelo negro azeviche caiu sobre sua frente e contrastou nitidamente contra sua escura pele. antes de que ela pudesse mover-se, ele envolveu seu magro e musculoso corpo ao redor do dele como uma capa protetora, defendendo-a enquanto os monstros atacavam em massa. Erin podia sentir os golpes que recebia já que vibravam entre seu corpo e o seu. Ela não sabia como ele suportava a dor. Como ele a mantinha sujeita. Tudo o que ela soube foi que estava agradecida por isso. Agradecida pelo poder e a força de sua presença. Agradecida que ele a embalasse tão gentilmente e que ela não estava mais só para enfrentar seu pesadelo. O quente, especiado aroma de sua pele a acalmou. Instintivamente ela envolveu seus braços ao redor de sua magra cintura armada e se apertou contra ele, com medo de deixá-lo ir. -Obrigado -ela respirou, tremendo. -Obrigado por vir. Ela viu a confusão em seu olhar fixo enquanto lhe franzia o cenho. Então sua cara se endureceu, seus olhos se voltaram gelados. -Tenho-te, akribos -sussurrou ele tranqüilamente, e ainda assim sua profunda, acentuada voz rodou sobre seus sentidos como uma poderosa marejada. Acalmando-a, enfraquecendo-a. -Não deixarei que a serpente Skotos te tenha. Ela acreditou isso, até que um dos monstros novos a agarrasse pela cintura com um tentáculo de pedra. Ela gritou enquanto isso a arrancava do abraço de seu salvador. O cavalheiro escuro criou uma espada do ar e os perseguiu pela escura caverna. Ela olhou enquanto ele esquivava os outros monstros de pedra, enquanto literalmente parava as paredes mesmas para chegar a ela. Ele saltou sobre a coisa que a levava, aterrissando diante eles e cortando a fuga do monstro. A criatura lhe deu na cintura com uma forte patada e o enviou golpeando alto na parede. V'Aidan não pareceu sentir a dor absolutamente enquanto se deslizava pela parede para o piso. Mais monstros pulularam sobre ele, mas os venceu. Sua cara era uma máscara de determinação até que esteve de pé forte e vitorioso sobre seus corpos quebrados. Ele estreitou seus olhos sobre a coisa que a sustentava, logo estendeu sua mão, e um brilho vermelho acabou o monstro, estilhaçando-o. O cavalheiro agarrou ao Erin então, tirando-a em seus braços e correu com ela pela escuridão. Erin envolveu seus braços ao redor de seu pescoço e se agarrou por ele como se sua vida dependesse disso. Ela ainda podia escutar à serpente chamando-o. -Terei-a, V'Aidan. Terei-os aos dois! -Não escute -disse V'Aidan. -Fecha seus olhos. Pensa em algo calmante. Pensa em uma lembrança feliz. Ela o fez e, coisa estranha, a coisa mais consoladora que ela pôde imaginar foi o som de seu coração palpitando sob sua bochecha. O profundo acento de sua voz. -V'Aidan! -a voz da mulher-serpente ressonava na caverna. -devolva-me isso ou farei que deseje nunca ter nascido. Ele riu amargamente. -Quando alguma vez desejei outra coisa? -resmungou pelo baixo. de repente a parede ante eles explorou abrindo-se, derramando mais monstros em seu caminho. -entregue-nos isso V'Aidan -exigiu um grande homem lagarto cinza. -Ou nós lhe veremos pagar com a carne de seu traseiro. Ainda sustentando-a perto, V'Aidan girou para escapar mas não pôde. Eles estavam rodeados. -Dêem nos grasnou isso um dragão velho, estendendo suas garras. -Ela pode nos alimentar a todos. Erin conteve seu fôlego ao ver a indecisão nos olhos de seu cavalheiro escuro. Deus Querido, ele ia entregar a. Com seu coração palpitando, ela tocou sua cara, arrastando seus dedos contra sua dura, esculpida mandíbula. Erin não queria que os monstros a tivessem, mas dentro ela entendia sua relutância para seguir ajudando-a. Ele não a conhecia absolutamente. Não havia nenhuma razão para que ele ficasse em perigo. Ele não é real. É um sonho. As palavras sussurraram em sua mente. Mas como em tantos sonhos, sentia-se tão real. Ele se sentia real. E ela tinha um desejo pouco natural de protegê-lo. -Está bem -suspirou ela. -Não quero que resulte ferido. Posso lutar com eles por mim mesma. Suas palavras pareceram confundi-lo e surpreendê-lo. Os monstros se moveram. -Libera-a ou morre, V'Aidan -assobiou o homem lagarto. Erin sentiu o delicado toque do cavalheiro enquanto seus dedos roçavam o lado de seu pescoço, enviando calafrios por todo seu corpo. O olhar em seus olhos era necessitada e atormentada. -Eles não lhe terão. -sussurrou-lhe -Te levarei a algum lugar onde eles não possam te alcançar -. Ele inclinou sua cabeça e capturou seus lábios. Excitada-a paixão de seu beijo roubou seu fôlego. Os monstros do sonho se desvaneceram em nuvens vaporosas até que não ficou nada. Nem a cova, nem os gritos. Nada. Nada exceto eles duas e a necessidade repentina que ela tinha dentro seu de provar mais dele. Fechando seus olhos, Erin inalou o aroma quente, masculino na pele de V'Aidan. Ele violou sua boca com paixão enquanto sua língua arrasava a seus e seus dentes mordiam gentilmente seus lábios. Agora, isto, era um sonho. Ele era um sonho. Um perfeito, ditoso momento que valia a pena saborear. Ouviu-o grunhir como uma besta selvagem enquanto arrastava seus lábios por sua mandíbula e os enterrava contra sua garganta. Lambendo. Tentando. Incitando seu desejo. Cada terminal nervoso em seu corpo se acendia a seu toque. Ela ardia por ele. Seus seios se incharam, querendo sentir os golpes de sua língua sobre seus tensos picos enquanto suas mãos a sustentavam. Seu centro palpitava com dor, exigente de necessidade. Ele levantou sua cabeça para olhá-la fixamente e então o resto da cena se completou. Os dois estavam fora sobre um brilhante montículo, iluminado pela lua. A paz do momento a consolou. Cheirou o pinheiro úmido ao redor deles, escutou o som borbulhante de uma cascata próxima. A roupa se desvaneceu de seus corpos ao mesmo tempo que ele a posava sobre a terra, que, de uma maneira estranha, não era dura. O musgo baixo ela era mais suave que uma nuvem, e contrastava notavelmente com os duros músculos masculinos que a aprisionavam. Gostava de muito este sonho, era muito melhor. -É magnífico -sussurrou ela, olhando fixamente o suave e brilhante comprido corto negro que caía ao redor de sua cara. Seu corpo era magro, meticulosamente definido, e impecável. Nunca tinha visto um homem tão de aparência agradável. Ela se estirou e riscou o arco agudo de suas sobrancelhas escuras sobre os olhos azul prata. A cor deles era tão intenso, que lhe tirou o fôlego. Então ela passou seus dedos pela barba incipiente de suas bochechas até sua dura mandíbula esculpida. Lhe estava tão agradecida. Tão feliz do ter sustentando-a depois do terror que lhe tinham feito acontecer os monstros. Pela primeira vez em semanas, sentiu-se a salvo. Protegida. E o devia tudo a ele. V'Aidan capturou sua mão com a sua e estudou seus dedos como se nunca tivesse visto nada como eles. Havia uma luz tão tenra em seu olhar fixo que ela não podia entender o que a causava. Gemendo tão profundamente em sua garganta que vibrou através dela, ele levou a mão do Erin a sua boca e percorreu com sua língua as linhas da palma. Sua língua acariciou sua carne com carícias parecidas com uma pluma enquanto seus dentes com cuidado mordiam seus dedos e palma. Com seus olhos fechados, ele pareceu saborear a essência mesma de sua pele, seu toque. Seu gosto. Erin tremeu ante o olhar quente sobre seu rosto enquanto ele a beijava outra vez. Suas mãos vagaram por seu corpo, acariciando e pinçando, procurando cada parte dela, alimentando seu fogo interior até que ela temeu que isto pudesse consumi-la completamente. Ele deslizou sua boca de seus lábios, baixando a seu corpo e a seu peito. Erin vaiou de prazer. Sua mão gentilmente se cavou sobre seu peito, levantando seu topo para que ele pudesse tomar-se seu tempo provando-a, fazendo-a rodar sobre sua língua enquanto grunhia outra vez. Ela nunca tinha visto antes que um homem obtivera tal prazer de simplesmente provar a uma mulher. V'Aidan era o céu. Céu puro e simples. O amante perfeito, atento. Era como se ele pudesse ler sua mente e saber exatamente onde e como queria ela ser tocada. Sua ereção pressionava contra seu quadril enquanto sua mão procurava o fogo entre suas pernas. Separando mais suas pernas para ele, Erin arrastou suas mãos sobre os músculos de suas costas, músculos que se ondulavam e flexionavam com cada delicioso e sensual movimento que ele fazia. Ela enterrou seus lábios contra sua garganta, provando o sal de sua pele. Calafrios se propagaram por seu corpo, fazendo-a sorrir ao saber que lhe retornava o prazer. Nunca antes em seus sonhos havia ela estado a gosto com um homem. Isto era a primeira vez que tinha feito o amor sem preocupar-se se seu amante encontrasse defeitos em seu corpo. Se de algum jeito não fora o bastante boa para ele. Seu amante do sonho a fazia sentir especial. A fazia sentir feminina e atrativa. Ardente. Desejável. Ela conteve seu fôlego enquanto ele deslizava seus dedos por seus úmidos cachos na junta de suas coxas, separando as dobras sensíveis de seu corpo até que ele pôde deslizar seus compridos, magros dedos profundamente dentro dela. Um fogo ardente estalou em seu interior. Gemendo pelo aprimoramento de seu toque, ela passou suas mãos por seu cabelo de seda e o manteve perto. Ele acariciou e tentou seu corpo com seus dedos enquanto sua boca fazia magia sobre seus peitos. O poder de seu toque, o tato desses duros, definidos músculos que faziam pressão sobre ela... Isto era mais que o que ela podia suportar. Deixando cair sua cabeça para trás, ela gritou enquanto jorros de êxtase a atravessavam. De todos os modos ele seguiu lhe dando agradar. Não reduziu a velocidade até que o último estremecimento profundo se escorreu dela. Sem fôlego e débil, ela o quis agradar do modo em que ele a tinha agradado. Ela desejava olhar dentro de seus olhos e vê-lo culminar, também. Fazendo-o rodar sobre suas costas, Erin correu suas mãos sobre os perfeitos músculos broceados de seus ombros, seu peito, seu abdômen e quadris e arrastou devagar seus dedos pelos cachos escuros entre suas pernas. V'Aidan reteve seu fôlego bruscamente entre seus dentes enquanto ela arrastava seus lábios sobre os duros músculos de seu peito baixando a seu abdômen duro como uma pedra. E enquanto ela lambia sua escura carne, tomou seu rígido pênis em sua mão. V'Aidan se estremeceu em seus braços. O prazer em seu rosto a emocionou enquanto ele lentamente se balançava contra sua palma. Ela o embainhou com suas mãos, deleitando-se com a aveludada sensação dele palpitando entre sua Palmas. Ele arrastou seus dedos por seu cabelo. Os músculos em sua mandíbula se esticaram ao olhá-la aos olhos enquanto ela meigamente chupava seu corpo. -Adoro suas mãos sobre mim -disse ele, sua voz profunda e desigual. -Adoro o modo em que cheira. A forma que te sinto. Ele tomou seu queixo em sua mão e a olhou fixamente, com um olhar que lhe disse que ele a queria inclusive mais que o dragão. Era primitivo e quente, e lhe roubou o fôlego. Nesse momento, ela soube que ele ia tomar a. Tomá-la em um modo em que ela nunca tinha sido tomada antes. Enterrando suas mãos em seu cabelo, ela não pôde esperar. Ela queria que ele a possuísse. Com seus olhos relampejando e selvagens, ele grunhiu antes de tomar seus lábios com os seus. Beijou-a tão apaixonadamente que ela se correu outra vez enquanto ele rodava com ela em seus braços e lhe pressionava as costas uma vez mais contra o musgo parecido a uma nuvem. Ele subiu seu joelho entre suas coxas, e separou suas pernas enquanto colocava seu corpo sobre o seu. Ela tremeu com antecipação. -Sim, V'Aidan -suspirou ela, arqueando seus quadris convidando-o. -Por favor me encha. Com olhos selvagens e possessivos, ele se introduziu nela. Erin gemeu ante sua dureza dentro dela. Ela nunca havia sentido nada melhor que toda sua força e o poder que a rodeava, enchendo-a totalmente. Quando ele se moveu contra ela, temeu deprimir-se pela sorte que sentia. Ele a tocou de formas como nenhum homem a havia meio doido antes. Como se ele realmente a entesourasse. Como se ela fora a única mulher que existia para ele. Seus movimentos foram indomáveis quando ele empurrou nela. Lento. Profundo. Com força. Ela envolveu suas pernas ao redor dele, as deslizando acima e abaixo para sentir o pêlo de suas pernas acariciando-a. Ele baixou sua cabeça e capturou seu seio em sua boca, torturando-o sem piedade enquanto a acariciava com seu corpo. Ela gemeu profundamente em sua garganta, aproximando sua cabeça a ela. Então, ele se reinclinó em suas pernas para poder olhá-la. Erin tragou ante a vista dele em cima dela enquanto olhava seus misteriosos olhos azul chapeados. Ele sustentou suas pernas em suas mãos enquanto seguia impulsionando-se ainda mais profundo nela. Seus sublime golpes eram primitivos, quentes e tentadores. E ela os sentia em todo seu corpo, derramando um prazer tão intenso que lhe percorria suas costas e baixava até os dedos do pé. V'Aidan lambeu seus lábios enquanto a olhava olhá-lo. Erin não podia mover-se. Seus olhos a mantinham paralisada. Tudo o que ela podia fazer era olhá-lo fixamente. Senti-lo, profundo e duro dentro dela. Ela viu seu prazer refletido em seus olhos, viu-o saboreá-la. E quando ele olhou abaixo, aonde eles estavam unidos, ela tremeu. -É minha, Erin, -disse ele entre dentes apertados, empurrando-se ainda mais duro e mais profundo nela para acentuar as palavras. Ele tomou em seus braços e a embalou em seu peito como se ela fora indeciblemente preciosa. Erin se aderiu a ele enquanto sentia seu prazer crescer ainda mais. Em faíscas candentes ela se correu outra vez em seus braços. Ele enterrou sua cara no ângulo de seu pescoço e gritou enquanto se unia a ela. Ela jazeu perfeitamente quieta enquanto ele se estremecia ao redor e nela. Com sua respiração pesada, ele não se moveu durante vários minutos. Retirando-se, ele a olhou. -Estou contigo, akribos, -sussurrou ele. -Sempre estarei contigo. Uma estranha onda de pesadez caiu sobre ela. Ela fechou seus olhos. Ainda assim, ainda podia sentir e entender o que estava passando V'Aidan a acurrucó sobre seu peito enquanto ele jazia sobre suas costas. Ela podia sentir suas mãos deslizando-se sobre ela enquanto inalava o quente, masculino aroma de sua pele. Inclusive dormida, ela o sentiu perto e soube que ele a cuidava, protegendo a de outros. E pela primeira vez em semanas, ela descansou em total paz e comodidade. -Dorme, Erin -disse ele disse silenciosamente. -O Skoti não pode te alcançar aqui. Não os deixarei. Erin riu em seu sonho. Mas enquanto a escuridão vinha por ela outra vez, uma voz estranha soou em sua cabeça. Agora quem representa a maior ameaça, Erin? Krysti'Ana ou V'Aidan? CAPÍTULO 2 Erin se foi despertando lentamente para encontrar-se tendida sobre suas costas, fora de seu cubículo. Durante um segundo ela não pôde mover-se absolutamente; então seu corpo lentamente começou a funcionar outra vez. O primeiro que viu foi o cenho preocupado do Chrissy. O segundo, foram dois paramédicos sentados ao lado dela. Seu chefe, com vários outros colegas de trabalho, mantinha-se a distancia a um lado franzindo o cenho para ela. A cara do John lhe disse que o único pensamento em sua mente era quanto trabalho administrativo ele teria que completar por isso. -O que aconteceu? -perguntou Erin. -Deprimiu-te -disse Chrissy. -Foi como se estivesse congelada ou algo. Erin se cobriu a cara com suas mãos enquanto se enchia de vergonha. Era sua sorte, ter o sonho mais erótico de sua vida, diante de meia escritório. OH Deus, quero-me morrer! -Como se sente? -perguntou o paramédico a sua direita enquanto a ajudava a sentar-se. -Sinto-me... - Sua voz se desvaneceu. Ela se sentia incrível, em realidade. Melhor do que alguma vez se houvesse sentido antes. -Senhora? -insistiu o paramédico. -Está você bem? Erin cabeceou, tentando desesperadamente agarrar-se à imagem de V'Aidan, mas se descorou e a deixou sentindo-se extrañamente sozinha. -Estou bem, sério. -Não sei -disse Chrissy. -Ela esteve atuando muito estranho ultimamente. Não esteve dormindo. Talvez uma curta estadia em um hospital onde ela possa dormir... -Chrissy! -interrompeu Erin. -O que tenta fazer? -te conseguir ajuda. Talvez eles têm algo que pode fazer dormir de noite. -Não preciso dormir -disse ela, assombrada ante a verdade dessas palavras. -Sinto-me completamente descansada. O paramédico olhou ao Chrissy. -Seus signos vitais são normais. Se ela disser que está bem, está bem -. Deu ao Erin um formulário de liberação. -Firme isto e está por sua conta, mas se eu fosse você, iria a meu doutor só para estar seguro. Chrissy lhe dirigiu um olhar duvidoso. -Estou bem, Chrissy -insistiu Erin, assinando a liberação. Ainda assim, John lhe disse que fora a casa e se tomasse o resto da semana. Completamente envergonhada, Erin não discutiu enquanto os paramédicos se foram. Ela simplesmente juntou suas coisas, logo saiu do edifício rumo ao estacionamento. Chrissy a seguiu ao carro. -Escuta, o que eu ia dizer antes de que John fora pelo café e você golpeasse o piso é que meu noivo é um psicólogo que se especializa em desórdenes do sonho. Erin se parou ante seu Escort verde. Estranho que Chrissy não tivesse mencionado isso antes, mas explicava por que ela tinha estado tão interessada nos sonhos do Erin desde que tudo tinha começado. -Sério? -Sim. Seu nome é Rick Sword e lhe estive falando sobre ti. Ele pensa que pode ajudar -. Chrissy lhe deu um rangente cartão de visita cinza escura. -Realmente penso que deveria lhe fazer uma chamada. Erin estudou o cartão. Ao momento, ela nunca se havia sentido melhor em sua vida, mas talvez deveria chamá-lo no caso dos pesadelos voltavam. -Obrigado -disse Erin, entrando em seu carro. -Possivelmente o faça. Chrissy a olhou de fora do carro e articulou a palavra, "Chama-o". Erin assentiu, logo se dirigiu a casa, mas enquanto dirigia entre o tráfico do centro, não teve vontades de voltar para seu apartamento sozinha. Honestamente, ela se sentia bastante estranha. Quase podia sentir a presença de V'Aidan. Jurava que ainda podia cheirar o masculino aroma de sândalo que se aderiu a sua pele, sentia-o a ele em seus pensamentos. -Foi só um sonho -disse em voz alta. De todos os modos, tinha sido um sonho incrível. Tão verdadeiro. Tão vívido e erótico. Tão incrivelmente satisfatório. Ela parou em uma luz vermelha e jogou uma olhada para o cartão sobre o assento de passageiros. antes de trocar de idéia, agarrou seu telefone celular e chamou o Doutor Sword. Seu recepcionista imediatamente a comunicou com ele enquanto ela se dirigia com seu carro para a auto-estrada. -Senhorita McDaniels -disse ele com impaciência. -Chrissy há me falando tanto sobre você. Realmente eu gostaria de falar com você se tiver tempo. Algo a obrigou para aceitar. -Bem, seguro. Quando? -O que faz para o almoço? Erin ser riu nervosa. -Suponho que "me encontrar com você" seria a resposta correta. Sua própria risada lhe respondeu. -Direi-lhe que. por que não nos encontramos em público pela primeira vez? Encontro que isto põe às pessoas mais a gosto. Gosta do Restaurante do Thompson no Five Points? -Bem. A que hora? -O que lhe parece agora mesmo? Deveria estar aberto durante o dia. -Sonha como um plano. Estarei ali em aproximadamente meia hora. -Bom. Estarei-a esperando. Erin entrou na auto-estrada e se dirigiu para sua entrevista. Uma vez que ela alcançou a alameda, estacionou seu carro fora do pitoresco restaurante que se especializava em música de jazz e comida Boêmia, e entrou Havia só um punhado de gente no escuro interior, todos ocupando as mesas. Só então ela compreendeu que tinha esquecido lhe perguntar ao doutor seu aspecto. -Erin? Ela se deu volta para ver um homem alto, distinto ao princípio dos quarenta anos entrando pela porta detrás dela. -Sim? -Rick Sword -disse ele, estendendo a mão para ela. Ela estendeu a sua. -Encantada de conhecê-lo. -Sim -disse ele com um sorriso agradável. -Sim, é-o. Ele conseguiu uma mesa ao fundo do restaurante, e uma vez que estiveram sentados e tivessem ordenado, ele escutou enquanto lhe explicava seus pesadelos. Erin se sentiu um pouco nervosa ao princípio, mas como ao lhe explicar ele não apareceu julgá-la, ela entrou em mais detalhe. -E logo este tipo, V'Aidan, estava ali e ele chamou o monstro serpente um Skotos -. Ela fez uma pausa enquanto movia seu pajita ao redor de sua Coca Cola. -Você provavelmente pense que estou assobiada agora. -Que vai -disse ele, seus olhos azuis sinceros. -De verdade, a encontro fascinante. me diga, você alguma vez tinha ouvido do Skoti antes? -Não, nunca. -Hmmm, interessante. Ela franziu o cenho enquanto ele fazia umas notas sobre a caderneta que tinha levado com ele. -por que? -Bem, eles são parte da história. me diga, você alguma vez tomou um curso sobre a antiga civilização grega ou de mitologia na universidade? -Não, não realmente. Quer dizer, cobrimos o básico panteão grego no instituto e tubo que ler a Odisséia e Edipo na universidade, mas isso foi tudo. -Hmmm -disse como se ele encontrasse isso interessante, também. -por que o pergunta? -Eu só me perguntava como a idéia do Skoti foi implantada em seu subconsciente. Havia uma nota peculiar de sua voz que a fez extremamente apreensiva. -O que está você dizendo, que eles são verdadeiros? Ele riu. -Isso depende de se você realmente acreditar nos antigos deuses gregos. Por que eles eram parte dessa cultura. Eles eram, a falta de um melhor término, demônios de pesadelo. Eles, dizia-se, infiltravam-se nos sonhos da gente e então podiam chupar as emoções e a criatividade. Isto os fazia fortes, se o preferir. -Como vampiros de energia? -Algo assim. De todos os modos, a lenda diz que eles visitavam uma alma umas vezes durante sua vida e seguiam adiante. É como os antigos justificavam seus pesadelos. Supostamente, cada tanto um Skotos se concentra sobre uma vítima em particular e volta uma e outra vez até que a pessoa se volta insana pelas visitas. -Insano como? Ele tomou um sorvo de sua bebida. -A teoria científica detrás da lenda seria que as visitas, sem importar o que realmente eram, interrompem o patrão normal de sonho, fazendo que a vítima nunca descanse realmente ou rejuvenesça durante a noite, causando assim a coerção mental. Se isto seguisse muito tempo, conduziria à instabilidade mental. Um tremor desceu por sua coluna. Isto soava um pouco muito como o que tinha estado lhe acontecendo. -Então, como pode alguém desfazer-se de um Skotos? -Segundo a lenda, não se pode. -Posso lutar com eles? Ele sacudiu sua cabeça. -Não, mas os Gregos antigos acreditavam no equilíbrio perfeito. Como você tem o demônio Skotos, da mesma maneira você tem um benévolo Oneroi lutando por você. -Oneroi? -acreditava-se que eram os meninos do deus do sonho Morfeo. Eram os campeões da gente e dos deuses igualmente. Incapazes de sentir emoções, eles passam a eternidade protegendo às pessoas em seu sonho. Sempre que um Skoti escolha a um humano e comece a esgotar muito a aquela pessoa, o Oneroi entra e salva ao humano de suas garras. -Como fez V'Aidan. -Isso pareceria. -E os Skoti, de onde vêm? -Eles eram os meninos do Phobetor, o deus das formas animais. Seu nome significa "espantoso", daí seu domínio sobre os pesadelos. -Então os Skoti e os Oneroi estão relacionados? Ele assentiu. -Fascinante -disse ela, sopesando seus novos conhecimentos enquanto pensava em seus sonhos. Vagamente recordou as ameaças que o Skoti fazia contra V'Aidan. Era possível que de algum modo estes demônios realmente se infiltraram em seu sonho? Podiam V'Aidan e outros ser reais? Isso era absurdo e ainda... Sua cara ardeu. Se eles eram verdadeiros, então ela acabava de ter uma relação de uma noite com um perfeito estranho. -Doutor Sword -perguntou ela seriamente, -você acredita que eles existem? Seu olhar azul clara se fixou nela. -Jovem, vi coisas em minha vida que faria a alguns encanecer antes de tempo. Aprendi faz muito tempo a não descontar qualquer possibilidade. Mas pessoalmente, encontro a idéia de deuses gregos infiltrando meus sonhos, extremamente inquietante. Sua cara avermelhou ainda mais. -Asseguro-lhe, não o encontra a metade de inquietante que o faço eu. Ele sorriu. -Suponho que não -. Ele tirou um pequeno estojo de couro de seu cinturão e tirou uma Palm Pilot. -Direi-lhe que faremos. por que não programamos uma entrevista para a semana que vem para monitorar seus sonhos? Podemos conectá-la a uma de nossas máquinas, induzi-la a um comprido sonho, e controlar suas ondas cerebrais. Talvez isso nos dê uma idéia científica sobre o que está passando. Ela assentiu agradecida. -Isso sonha muito melhor que deuses gregos e demônios correndo soltos em meus sonhos. V'Aidan se sentava alto por cima do oceano, posado sobre uma pequena saliente que logo que acomodava seu grande corpo. Ele tinha vindo a este lugar, o mais longínquo que ele podia recordar, desde que tinha sido um menino, lá... ao começo dos tempos. Aqui era onde ele tinha vindo depois de suas surras rituais, que tinham sido desenhadas para tirar seus sentimentos e compaixão. Aqui era onde tinha descansado, esperando que a dor de sua existência diminuíra até que outra vez pudesse encontrar o intumescimento para o que tinha jurado viver. Aqui sobre seu saliente ele podia ouvir o rugido das ondas e olhar fixamente a imensidão da água e sentir-se, de uma estranha maneira, em paz. Só que agora a paz se foi. Feita pedacinhos. Algo estranho lhe tinha passado quando tinha feito o amor com o Erin. Foi como se tivesse deixado um pedaço dele com ela. Inclusive agora, podia senti-la. Se fechava seus olhos, até poderia dizer o que ela estava sentindo. Pior, ele a ansiava, de tal forma, que o consumia. Queria estar com ela outra vez, sentir a suavidade de seu toque sobre a pele. Nunca tinha sabido que tal suavidade existisse, e agora que sabia... -Tem quebrado uma regra, sabe? Ele apertou seus dentes para ouvir a voz do Wink em cima dele. Procurando, encontrou dois grandes e inquisitivos olhos de prata que estavam fixos nele com interesse. Wink era o último deus que queria ver neste momento. O filho do Nyx, a deusa da noite, e Erebus, a encarnação da escuridão primitiva, Wink era tecnicamente o tio avô de V'Aidan e um dos mais velhos dos deuses; entretanto, atuava mais como um humano pre-adolescente. Sua cara juvenil estava sempre radiante e brilhante e levava seu comprido corto castanho trancado caindo por suas costas. A coisa mais molesta sobre o Wink era que gostava das brincadeiras pesadas e sempre ria dos meninos do Myst. -Não fiz nada. -OH, vamos, confessa, V. Ouvi seus irmãos falando sobre ti. Eles disseram que lhes tinha tirado a um humano e desaparecido. Agora, conta-me o tudo. -Parte. Wink sorriu ante isto. -Então realmente tem feito algo. Oooh, e deve ser bom, para ser tão reservado. V'Aidan olhou fixamente o oceano que se formava redemoinhos abaixo. -Não tem algo melhor para fazer? Como atormentar aos deuses que possam estar irritados contigo? Wink sorriu ainda mais abertamente. -Sarcasmo. Hmm!, alguém esteve perto dos humanos muito tempo. V'Aidan não respondeu. Ele não tinha que fazê-lo. Wink se aproximou de seu ombro e cheirou como um cachorrinho ante um par de meias três-quartos sujos. Os olhos do Wink se alargaram enquanto se apartava. -Estas irritado comigo, verdade? -Não posso sentir irritação e seu bem sabe. Isso não funcionou. Wink voltou a flutuar ao lado de V'Aidan, seus olhos maiores que pires. Tomou o queixo de V'Aidan em sua mão e estudou seus olhos. -Posso ver emoções aí, girando, mescladas. Está assustado. V'Aidan retirou seu queixo do afeto do Wink e o apartou. -Asseguro-te que não. Não temo a nada. Nunca o tive e nunca o terei. Wink arqueou uma sobrancelha. -Que veemente negação. Sua classe nunca sente tal paixão quando fala, e entretanto você o faz. V'Aidan olhou ao longe, seu coração palpitando. Ele sentiu a estranheza do pânico em seu peito. E recordou uma vez, eones atrás, quando tinha sido um menino e se atreveu a fazer a pergunta equivocada. -Afrodita, por que não posso ter amor? A deusa se riu dele. -Você é o menino do Myst, V'Aidan. Ela não tem forma, é disforme. Vácua. o melhor que pode esperar é sentir efêmeras, surdas emoções, mas amor... o amor é sólido, eterno, e além de seu entendimento ou capacidade. -Então por que posso sentir a dor? -Por que este, como você, é um fantasma efêmero. Como o grande oceano baixa e flui, inchando-se em titânicas proporções, logo dissolvendo-se em um nada. Mas nunca dura muito tempo. Ao longo dos séculos, tinha aprendido que a deusa estava equivocada sobre a dor. Isso, também, era eterno. Nunca partiu. Não até que tinha tido ao Erin. Fechando seus olhos, ele não o entendia. O que lhe tinha feito ela? Wink o cravou com o dedo sobre o ombro. -Vamos, V, me diga por que está neste estado. Ele elevou a vista para seu tio avô. A confiança de qualquer classe era tão alheia a V'Aidan como o amor. De todos os modos ele necessitava a experiência do Wink. Wink tinha vivido mais tempo e sabia mais que ele. Possivelmente pudesse lhe dar uma idéia. -Se te disser que aconteceu, deve me jurar pelo Rio Styx não dizer-lhe a ninguém. Ninguém. Wink assentiu. -Que Hades me encadeie no Tartarus, juro pelo Styx nunca pronunciar uma só palavra do que me diga. V'Aidan respirou profundamente e se preparou para a traição. -Eu tive sexo com um mortal. Wink arqueou uma orgulhosa sobrancelha e sorriu. -Agradável, verdade? -Wink! -Bem, é-o. Altamente recomendável -. Wink fez uma pausa especulativo. -Era um homem ou uma mulher? -Uma mulher, é obvio. Que classe de pergunta é essa? -Uma muito entremetida e de acordo com minha encantadora personalidade. V'Aidan pôs seus olhos em branco. Agora entendia o que queriam dizer os outros deuses quando diziam que Wink podia ser uma grande dor no traseiro. -Então -continuou Wink, -esteve boa? Uma onda de desejo atravessou a V'Aidan, perfurando sua virilha com excitação ante a só menção dela. De todos os modos ele rechaçou responder aquela pergunta. Era pessoal e ao Wink não tinha que lhe importar. -Julgando pelo olhar em sua cara, tomarei como um sim. V'Aidan grunhiu a seu tio avô e tratou de trocar de tema. -De todos os modos, algo passou. -Algo? -Isso me trocou de algum modo. Wink soprou. -Isso é estúpido. Se dormir com um mortal trocasse a um deus, não queira saber o que eu seria agora. Quanto ao Zeus... morro de só pensá-lo. V'Aidan não fez caso a suas palavras. A pior parte de tudo era esta necessidade incessante que ele sentia por ver o Erin outra vez. Sentir suas mãos sobre ele. Ansiava sua ternura. Ansiava seu calor. Ele tinha que tê-la. -V'Aidan! Wink empalideceu ante o som da voz do Hypnos. Hypnos era um deus que tinha sob seu domínio a todos os deuses do sonho. cedo ou tarde, todos eles respondiam a ele. -Uh-OH -sussurrou Wink. -Parece louco -. Wink se desvaneceu, deixando a V'Aidan solo para confrontar a ira do velho deus. V'Aidan elevou a vista sobre sua cabeça para ver o cenho zangado do ancião. Mas já que nunca tinha visto nenhuma outra expressão na cara do Hypnos, não podia julgá-la. -Ele me parece o mesmo. -V'Aidan -grunhiu Hypnos. -Não me faça ir até onde você está. V'Aidan soprou em resposta. Se Hypnos pensava assustá-lo, teria que tentar algo novo. V'Aidan tinha aprendido fazia muito tempo a não preocupar-se. Elevando-se até as rochas de acima, ele foi encontrar ao deus que fazia que Skoti e Oneroi, por igual, tremessem de medo. Só ele podia lhes dar uma emoção verdadeira. V'Aidan não sentiu nada enquanto se aproximava do ancião. -seduziste a um mortal em seu sonho. A acusação pendurou entre eles enquanto V'Aidan o olhava fixamente. -O que tem que dizer por ti? V'Aidan não disse nada. O que podia dizer? Ele tinha cometido um ato proibido. Outros deuses poderiam tomar gente como quisessem, mas não sua classe. Ele não era o primeiro de seus parentes em violar esse mandato. Entretanto, não era o suficientemente parvo para pensar durante um minuto que Hypnos seria misericordioso com ele. Ele não era um filho favorito. -Você conhece nosso código -disse Hypnos. -por que o rompeu? Por que queria ser abraçado. Somente uma vez. Durante um momento na eternidade, quis fingir que alguém me queria. A verdade o atravessou. Sem ter em conta o que Hypnos lhe fizesse como castigo, havia valido a pena. Ele nunca esqueceria que por um precioso momento tinha sustentado ao Erin em seus braços e ela tinha dormido plácidamente em cima dele. Seu fôlego fazendo cócegas seu peito, ela tinha feito algo que nunca ninguém tinha feito antes. Tinha crédulo nele. Seu calor tinha gotejado nele, e pela primeira vez desde que tinha nascido, se não amor, tinha conhecido a ternura. E isso tinha sido suficiente. Hypnos o olhou como se ele fora asqueroso. Vil. Mas claro, V'Aidan estava acostumado a isso, também. -Tomem-no -disse o antigo deus, empurrando-o às mãos de seus verdugos. -Tirem a contaminação humana de sua carne e assegurem-se que nunca esqueça a dor disso. CAPÍTULO 3 Era depois da meia-noite antes de que Erin finalmente encontrasse a coragem de ir-se dormir. Estava aterrorizada do que poderiam trazer seus sonhos e ainda assim, queria ver v'Aidan outra vez. Não era algo estúpido? Ele não era real e não havia nenhuma garantia que ela voltasse alguma vez para ter outro sonho com ele. De todos os modos, desejava um pequeno milagre. Rendendo-se ao domínio do Morfeo, deixou que seu esgotamento a vencesse. Em vez da sensação de queda que tinha aprendido a esperar de seus sonhos, sentiu como se voasse por cima do mundo. Pela primeira vez em semanas, teve um sonho normal, feliz. Ninguém a perseguiu. Ninguém a assustou. Foi o céu, exceto pela ausência de um amante fantasma em particular. Suspirando em seu sonho, Erin se viu vestida com jeans e uma camiseta com magros suspensórios, sentada fora no alpendre, balançando-se como estava acostumado a fazê-lo no pátio da casa de sua Tia Mae. O dia era perfeito, brilhante e agradavelmente quente com uma fragrância mescla de madressilva e pinheiro. Ela tinha passado tantos juvenis verões aqui, nesta granja nas montanhas de Califórnia. Como tinha podido esquecê-lo. -O que é este lugar? sobressaltou-se ante a profunda, acentuada voz detrás dela. Dando-se volta, viu v'Aidan apoiado contra o corrimão branco do pórtico, suas mãos asseguradas a cada lado dele, olhando-a. Seu comprido corto negro estava pacote atrás em uma rabo-de-cavalo e seus claros olhos de prata eram precavidos. Sua negra camisa toda abotoada só acentuava os músculos perfeitos de seu corpo, e seus jeans tinham buracos nos joelhos. Por alguma razão que ela não podia compreender, ele luzia um pouco pálido e cansado, seus rasgos apertados. Apesar disso, estava contente de que ele estivesse aqui. Lhe sorriu. -Este é um de meus sítios favoritos da infância. -O que fazia aqui? Ela se levantou e se aproximou, mas ele se afastou rapidamente. -Passa algo? V'Aidan sacudiu sua cabeça. Ele não deveria estar aqui. Ele deveria haver ficado longe dela, e ainda assim... Ele não pôde. Assim que ela se dormiu, ele havia sentido sua presença calmante chamando-o. Decidido, ele tinha lutado tanto como pôde. Mas ao final, tinha sido em vão. Ele tinha vindo aqui contra sua vontade. Contra seu sentido comum. Seu corpo, ainda quando se curasse cem vezes mais rápido que um humano, estava ainda machucado e dolorido por seu castigo. Isto lhe recordou o alto custo que teria que pagar outra vez se alguém chegava ou seja onde estava ele. Ela colocou sua mão em seu braço. V'Aidan fechou seus olhos enquanto a dor o atravessava. Seus braços estavam tão incrivelmente doloridos, mas nem sequer a agonia de suas feridas podia ocultar o quente, intenso tremor que ele sentiu com seu toque. -Vêem -. Ela deslizou sua mão por seu braço para tomar sua mão na sua. Ele olhou fixamente com assombro seus dedos enlaçados. E tentou não sentir como seu suave toque se sentia contra sua pele. Quanto ele queria lhe tirar sua roupa e fazer o amor com ela pelo resto de eternidade. -me deixe te mostrar -disse ela. Permitiu-lhe conduzi-lo, lhe fazer baixar os degraus do alpendre e atravessar o pátio para um velho celeiro. Enquanto eles caminhavam da mão, a imaginação dela o atordoou. Seu sonho era tão vivo e vibrante. Ele nunca tinha visitado ninguém que tivesse criado algo tão maravilhosamente detalhado. Ela liberou sua mão para abrir as portas bem engorduradas do celeiro e lhe mostrar três cavalos descansado dentro de seus pesebres. V'Aidan a olhou retirar uma manta do lombo de um Pinto, logo conduzi-lo para ele. Assombrou-o que o cavalo não relinchasse ao perceber seu aroma. Nunca antes um animal tinha tolerado sua presença em um sonho. Mas o Pinto marrom e branco parecia completamente a gosto com ele. Isto falava profusamente sobre quanto poder tinha sua mente. -Alguma vez montaste a cavalo? -perguntou ela. -Não. Lhe mostrou como montar o cavalo; depois subiu para cavalgar diante dele. V'Aidan se sustentou de sua cintura enquanto ela esporeava ao cavalo para um galope e percorreram o campo. Sentir o animal baixo ele, com ela em seus braços enquanto montavam a cavalo, encheu-o. Ele se sentiu extrañamente livre e quase humano. Levou-o a um lago onde desmontaram e o cavalo desapareceu em uma nuvem marrom de fumaça. Erin se sentou sobre a erva e começou a escolher flores selvagens para tecer uma coroa. Encantado, ele olhou suas mãos mesclar os caules para convertê-los em uma intrincada peça que guardava pouca semelhança a um simples meio doido. Enquanto ela trabalhava, ele apoiou as costas dela contra seu peito para poder sustentá-la. Só por um ratito. -É tão incrivelmente criativa -disse ele. -Este lugar é tão... seu -terminou ele. E o era. Brilhante, amistoso, acolhedor. Tudo era bom. Todo Erin. Ela riu felizmente e o som trouxe um estranho consolo a seu peito. -Não é certo. -Sim, é você -. Era o que o tinha feito procurá-la o princípio. -por que suprime sua criatividade? Ela se encolheu de ombros. V'Aidan apoiou sua bochecha sobre seu cabelo castanho e riscou círculos sobre seu estômago com a mão. -me conte. Erin nunca tinha sido a classe de pessoa que confiasse em outros, e apesar disso se encontrou lhe contando a V'Aidan costure que nunca lhe havia dito a outra alma. -Eu sempre quis ser criativa, mas nunca fui boa nisso. -É-o. -Não. Tentei tocar a flauta quando era uma menina e lembrança que quando deram audições nos primeiros anos da preparatória eu fui tocar minhas escalas e não pude chegar às notas mais baixas. -Estava nervosa. -Não tinha talento. Ela sentiu o fôlego de V'Aidan sobre seu pescoço enquanto ele a fuçava gentilmente. A excitação correu por ela, esticando seus peitos. O que havia em seu toque que a incendiava? E quanto mais sentia seu toque, mais o desejava. -Arrumado que seria uma grande artista. Erin lhe sorriu pela confiança que ele tinha em suas capacidades. Era uma agradável mudança. -Não posso desenhar uma linha reta com uma regra. Ele a beijou então. Profunda e apaixonadamente. Sua língua esfregando-se contra seus lábios, enviando ondas de desejo movendo-se em espiral por seu corpo. Ela gemeu contra sua boca, embalando sua cabeça enquanto um necessário desejo a percorria. Ele mordiscou seus lábios. -Talvez deveria ser escritora. -Isso é o que menos posso fazer. -por que? -Me doente de só pensá-lo. Ele franziu o cenho. -por que? Erin olhou à distância enquanto recordava esse dia horrível. -Eu estava na universidade e desejava tanto ser escritora que quis prová-lo. Para nos especializar em escritura criativa, tivemos que apresentar nossa melhor peça de ficção. Então me apresentei com um conto de ficção que pensei era magnífico e realmente diferente. Trabalhei e o adaptei até que estive segura que era perfeito. Apresentei todo o pacote ao chefe do departamento e logo esperei ouvir a resposta. Ela tragou ao recordar como se inteirou da decisão da professora. -O Jornal Literário saiu umas semanas mais tarde, e aí era onde estavam todas as histórias curtas dos estudantes que foram admitidos. -Seu não estava nele? Seu estômago se apertou. -Eu estava, sim. Ela tinha escolhido minha história para destacar que "não" fazer se a gente alguma vez queria ser tomado a sério como escritor. Ela ridicularizou cada aspecto de minha história. Seus braços se apertaram ao redor dela. -Não pode imaginar quão humilhada estava. Jurei que nunca mais faria nada criativo. Que eu nunca poria tanto de mim em algo para que depois se burlassem. As lágrimas ardiam em seus olhos e ela tivesse gritado se V'Aidan não tivesse inclinado sua cabeça para trás e miserável sua língua desde seu queixo a sua garganta. O toque de seu corpo afastou a dor e ela gemeu por quão bem ele a fazia sentir. Que seguros fazia ele seus sonhos. -por que é tão importante para ti que eu seja criativa? -perguntou ela. Ele se retirou e lhe dirigiu um duro olhar. -Porque sua criatividade reprimida é o que atrai ao Skoti. Se você a liberará, eles não teriam nenhuma forragem por seus pesadelos. Isso soava maravilhoso até que ela pensou nisso. -E que passa contigo? -Quanto a mim? -Se o Skoti se for, seu irá também? Ele olhou aos longe e ela viu a verdade disso. Seu coração lhe doeu ao pensar em não vê-lo nunca mais. Inclusive embora eles acabassem de conhecer-se, ela o necessitava. Gostava da forma em que a protegia. Tocava-a. Como uma menina tímida ela tinha vivido toda sua vida com apenas uns poucos amigos e inclusive menos noivos. Ela nunca tinha estado realmente perto de ninguém. Se embargo se sentia unida de algum modo a V'Aidan. Sentia uma conexão, uma necessidade de estar com ele. -Não quero que me deixe. O coração de V'Aidan se sacudiu ante as palavras que ninguém nunca lhe havia dito antes. Só estava acostumado a que a gente tentasse afugentá-lo. Ela se reclinou contra seu ombro para assim poder elevar a vista e tocar sua cara. Ela estava tão formosa ali. -por que desejas minha companhia? -perguntou ele. -Por que você é meu campeão. -Não, não o sou. -Sim, é-o. Você me salvou do Skoti. Ele tragou ante isso. -Se alguma vez visse como realmente sou, odiaria-me. -Como poderia? Ele fechou seus olhos enquanto as lembranças surgiam nele. Este sonho com ela, era uma ilusão. Não havia nada de verdade nele. O que ele ouvia, o que eles sentiam... todas ilusões sem forma. E entretanto ele queria ser real. Pela primeira vez em sua vida, desejava algo verdadeiro. Desejava ao Erin. -Nem sequer sabe o que sou eu -sussurrou ele. -Sim, sei. É um Oneroi. Defende às pessoas de seus pesadelos. V'Aidan franziu o cenho. Tinha passado muito tempo sem que ninguém conhecesse esse término. -O que é o que conhece sobre o Oneroi? -Alguém me contou sobre eles mais cedo, hoje e um pouco que investiguei depois de que cheguei a casa. Sei muitas de coisas sobre ti agora. -Como quais? -Que não pode sentir nenhuma emoção absolutamente. Mas não acredito isso. -Não o crie? -Não. Você é muito bondoso. V'Aidan estava atordoado por suas palavras. A bondade era algo que ele nunca tinha pensado ouvir aplicado a ele. Hypnos riria até provocar uma hérnia de só pensá-lo. -Hey! -disse ela de repente. -vamos fazer algo que eu sempre quis fazer, mas nunca tive as guelra. -O que? Ela examinou o lago frente a eles. -nos banhemos nus -. antes de que ele pudesse responder, ela ficou de pé e se tirou sua camiseta. O fôlego dele ficou entupido em sua garganta enquanto olhava fixamente seus seios nus. Seus mamilos estavam duros e ele jurou que já podia saboreá-los. Com seu corpo ardendo, ele deu um passo para ela e parou só ao sentir a dor das feridas de lança que subiam por suas costas. Se ele se despia, ela veria as feridas. Veria o que eles lhe tinham feito. E ele não queria que ela soubesse. -Vê você -disse ele. -Quero te olhar. Erin não soube onde encontrou a coragem de despir-se enquanto ele a olhava. Nunca tinha sido tão valente na vida real. Entretanto em seu sonho não lhe importou. De verdade gostava do olhar quente, lasciva, em sua cara enquanto ela se tirava seus jeans e calcinhas e se dirigia à água. V'Aidan a olhou nadar. Olhou a água lambendo sua pele nua. Seus peitos brilhando na luz enquanto flutuava sobre suas costas e ele pôde ver o molhado enredo de cachos entre suas pernas. Ele ansiava ir a ela e separar suas pernas até que ele pudesse... deu-se a volta afastando-se. -V'Aidan? A preocupação em sua voz o atravessou. Ele tinha que abandoná-la. Incapaz de suportá-lo, ele correu através do bosque, ignorando a agonia de seu corpo. Não era nada comparado ao que guardava em seu coração. de repente ele se sentiu trocando. Ele viu suas mãos perder sua forma humana. Sentiu a lhe queimem sensação de sua pele enquanto sua carne se transformava... -V'Aidan? Seu coração pulsava enlouquecido, ele sabia que não podia ficar. Não sem que ela averiguasse a verdade. Fechando seus olhos, ele se teletransportó de seu sonho. CAPÍTULO 4 Erin despertou ao sonar seu telefone. Gemendo em voz alta, ela se deu volta para respondê-lo. Era Chrissy. -Tudo bem, pintinho. Como está desfrutando de sua manhã livre? Ela estaria desfrutando dela muito mais se alguém não tivesse interrompido seu sonho enquanto estava tentando encontrar a V'Aidan para poder despi-lo completamente e arrastá-lo à água com ela. -Está bem -disse Erin, sufocando sua agitação. -Despertei? -Sim, fez-o. -OH, sinto muito. Estava tendo outro pesadelo? Erin sorriu ante a lembrança. -Não, não um pesadelo. -Sério? -perguntou Chrissy sem lhe acreditar. -Nenhuma muito pequena? -Nop. Agora se me perdoa, realmente eu gostaria de voltar a dormir. -Sim, seguro -disse Chrissy com uma estranha nota em sua voz. -por que não o faz? Erin esteve na cama durante uma hora inteira, tentando voltar para sonho para encontrar a V'Aidan, mas isto não funcionou. Ela se sentia tão bem desde seu tempo juntos que não teve mais opção que levantar-se. Irritada por não ter mais controle sobre sua capacidade para voltar a dormir, vagou por toda a casa. A última da manhã, encontrou-se ante seu ordenador, olhando fixamente seu relatório de comercialização. Enquanto trabalhava, as palavras de V'Aidan, suas palavras alentadoras lhe davam volta pela cabeça. E antes de saber o que estava fazendo, fechou sua folha de cálculos e abriu o processador de texto. Erin se sentou ali durante horas, tipeando furiosamente. Não foi até última hora da tarde que parou. Completamente feliz pela primeira vez em anos, Erin olhou fixamente o que ela tinha feito. Orgulhosa de seu lucro, desejava compartilhá-lo com alguém. Não, corrigiu-se. Ela desejava compartilhá-lo com V'Aidan. Imprimiu as páginas, logo as levou até o sofá. deitou-se, agarrou os papéis a seu peito e se ordenou dormir com a esperança de vê-lo outra vez. Ela o encontrou de pé em um prado. Estava vestido tudo de negro até suas botas de motorista de couro. Seus jeans abraçavam suas duras coxas, e sua camiseta negra luzia deliciosa ao estirar-se sobre um peito tão magro e tonificado que só podia ser verdadeiro em seus sonhos. A brisa fresca movia seu cabelo frouxo, e seus olhos chapeados brilhavam à luz do dia. -Estava te buscando -disse ela feliz. Ele pareceu perplexo por suas palavras. -Sério? -Sim. Ela se sentou em meio de seu prado do verão com formosas mariposas em tons brilhantes a seu redor. depois de sua discussão a última noite, Erin tinha estado tentando soltar a seu artista interior. Ela levava uma ligeira blusa camponesa e uma saia frouxa que subiu por suas coxas quando se sentou. O melhor de tudo, foi que ela conjurou uma caixa do Nutter Butter Bits. V'Aidan se aproximou. -O que está comendo? -Nutter Butter. Quer umas? Ele caiu de joelhos a seu lado. -O que são? Ela afundou sua mão na caixa vermelha e tirou um punhado para lhe mostrar os círculos cor torrada. -Biscoitinhos de manteiga de amendoim. São realmente boas, e a melhor parte de tudo, em sonhos, não têm nenhuma caloria. Ele riu disso. -Deixaria-me comer uma? Mais nervoso que o que ela podia compreender, ela sustentou um biscoitinho para ele. Ele lambeu seu dedo ao tomar o biscoitinho em sua boca. -É delicioso. Seu dedo, quero dizer. Lhe sorriu e o beijou na bochecha. Ele pareceu tão atônito que foi cômico. -Hey! -disse ela, deixando de lado a caixa e agarrando os papéis que havia trazido com ela. -Estará orgulhoso de mim. Ele arqueou uma sobrancelha. -Hoje escrevi. Pela primeira vez da universidade. -Sério? Ela cabeceou. -Quase tenho dez páginas terminadas. Quer ver? -É obvio que quero -. Ele tomou as páginas de suas mãos e se sentou frente a ela para as ler. Erin observou seu olhar varrendo a página. Ansiava estender e passar suas mãos sobre seu corpo glorioso. Ele era musculoso como um atleta. Melhor ainda, seu gosto era mais aditivo que o chocolate. Quando ele terminou, elevou a vista e a orgulhosa, alentador olhar em sua cara lhe tirou o fôlego. Ele era tão devastadoramente formoso, tão quente, que a deixava débil. -Vampiros? -perguntou ele. Ela sorriu abertamente. -Sei que é um tema estranho, mas eu só tento canalizá-lo. O que eu gosto de é que estes são tão diferentes de outras histórias de vampiros. -Recordam-me de algumas pessoas que conheço. Erin ficou boquiaberta. -Vamos! Você conhece vampiros? -Conheço muitos deles. -Está-me fazendo uma brincadeira? -perguntou ela com desconfiança, ainda não segura se ele era sério ou não. -Existe realmente tal coisa? Ele não respondeu. Em troca deu volta as páginas. -É muito talentosa, Erin. Não deveria deixar que isto se desperdiçasse. Ouvindo-lhe ela quase podia acreditá-lo. - Seu crie? -Sim, acredito. Ele deixou as páginas de lado e a olhou fixamente. A blusa do Erin começou a desatar-se. Ela tremeu ante a escura, faminta expressão na cara de V'Aidan enquanto a olhava. Devagar, pouco a pouco, os cordões saíram dos buracos. Seus mamilos se endureceram pela expectativa. Então, a abertura se alargou, despindo um só peito. -Hey! -protestou ela. Ele riu sem arrepender-se. -Minha parte favorita do sonho. A roupa é opcional. Erin vaiou enquanto ele cavava seu peito em sua mão; então lhe fez seu próprio feitiço. Ele olhou sua roupa nova com um fruncimiento de cenho. -O que é isto? Ela se mordeu o lábio ante seu traje. -Luzes muito bem como pirata. Ele riu. -Iujuuu, companheira -, disse ele, deitando-a sobre a erva. -A proa de meu navio necessita um porto. Ela gemeu quando ele a beijou. -Meu porto necessita a proa de um navio. Eles fizeram o amor por uma eternidade. Erin teve a V'Aidan de cada maneira que uma mulher podia ter a um homem. Ela tomou baixo ela, sobre ela, e detrás dela. Ela passou horas percorrendo com suas mãos e boca toda sua gloriosa pele escura até que conheceu seu corpo melhor que conhecia o próprio. No final, eles se elevaram ao céu, onde fizeram o amor enquanto as estrelas cintilavam ao redor dos dois. Erin jazia tranqüilamente em seus braços, simplesmente escutando o batimento do coração de seu coração sob sua bochecha. -V'Aidan? -perguntou ela, sentando-se para olhá-lo. -Onde vai quando não está em meus sonhos? Visita outras mulheres? Seu olhar quente a chamuscou. -Não. Não desejo a nenhuma outra mulher. -Sério? -Juro-o. Lhe levantou a mão e beijou sua palma. -Então o que faz? Seus olhos brilharam. -Penso em modos de fazer o amor contigo. Ela riu a gargalhadas ao pensá-lo. -Sabe o que quero fazer? -depois da noite que tivemos, honestamente não posso imaginar o -Quiero mostrarte un parque de diversiones. ¿Has estado alguna vez en uno? -Quero te mostrar um parque de diversões. estiveste alguma vez em um? -Não. Fechando seus olhos, Erin os desejou a uma feira estatal. V'Aidan estava horrorizado em seu mundo. As luzes brilhantes e música... Acostumado só a visitar às pessoas em seus pesadelos, ele nunca tinha ouvido música antes. O som era maravilhoso e quente. Havia só um punhado de gente ao redor e lhe deixou tomar sua mão e alimentá-lo com algodão de açúcar, maçãs carameladas, torta funnel, e corn dogs. Entre comida e comida, subiram a toda classe de jogos que fizeram que sua cabeça desse voltas. Mas não tanto como ela mesma se o fazia. -Hey! -disse ela ao aproximar-se de outro posto. -vamos fazer nos uma foto. Sempre quis ter uma foto dos velhos tempos. O que diz? -O que te faça feliz. V'Aidan lhe permitiu disfarçá-lo com uma equipe do Velho Oeste enquanto ela se vestia como uma moça de salão, mas sua parte favorita foi quando ela se sentou em seu regaço onde ele pôde abraçá-la. Melhor ainda, o vestido que ela levava caiu sobre eles, por isso suas coxas nuas descansavam contra seu sob ventre. O assombroso foi como de rápido seu corpo saltou à vida. Como podia desejar fazer o amor com ela quando ele já tinha passado horas perdido em seu corpo? Ainda assim não havia forma de negar o fogo que sentia. O desejo que tinha de liberar-se de suas calças e pressionar seu quente, molhado corpo baixo ele. -Está bem? -perguntou ela, olhando-o sobre seu ombro. Ele cabeceou, mesmo que sua virilha ardia como o inferno. Na primeira foto, eles estavam bochecha com bochecha. A segunda foi com ela embalada em seus braços, e para a última ela se inclinou e beijou sua bochecha no último minuto. Erin tomou as fotos da máquina e franziu o cenho. -OH, Por Deus! -soprou ela. -Pareço-me com um prêmio ao ridículo. -Perdão? Com olhos tristes, lhe deu as fotos. -Você está tão incrivelmente formoso e eu estou gordinha, redonda, o término meio de nada. V'Aidan sentiu como se lhe tivesse pego. -Erin -disse, sua voz espessa. -Você não é, nada. É a pessoa mais formosa que alguma vez conheci. Ela sorriu fracamente. -É tão doce. V'Aidan a deteve e a deu volta para que o olhasse. -Não, não o sou. Quer saber o que eu vejo quando lhe Miro? Erin tragou, seu olhar percorrendo sua cara. -Claro. V'Aidan lhe deu as fotos outra vez. as olhando, Erin ofegou ante o que via. Seu cabelo castanho camundongo brilhava com toques de luz dourada. Sua cara tinha uma cútis perfeita e seus olhos marrom escuro eram brilhantes e vivazes. Ela luzia impressionante. E assim não era ela. -Isto é o que vê? -perguntou a V'Aidan. Ele cabeceou, sua cara severo. -É o que é para mim. Erin se estirou para abraçá-lo, mas antes que pudesse fazê-lo, houve um estranho zumbido. V'Aidan desapareceu instantaneamente. -Não! -gemeu ela enquanto despertava com o som de alguém tocando seu timbre. Decepcionada ao ponto da violência, levantou-se e abriu a porta. Ela piscou incrédula. Chrissy estava do outro lado. -Olá! -disse Chrissy alegremente. -Lamento te incomodar mas John quis que eu te passasse mais dados para o relatório. Tentando com força por não ser brusca, Erin abriu a porta e tomou os discos da mão do Chrissy. -Obrigado. Lamento que tivesse que fazer todo o caminho até aqui. -Nenhum problema -. Chrissy a olhou com o cenho franzido. -Estava dormida outra vez? Erin se ruborizou. -Sim, estava-o. -Estas segura que está bem? -Positivo. -Pesadelos? -Completamente idas. -OH -disse Chrissy, sua voz extrañamente desinflada. -Me alegro de ouvi-lo. Então são sonhos normais? Erin franziu o cenho pelo entrecortada e estranha que era a conversação. -Sonhos Maravilhosos, em todo caso. Chrissy assentiu. -Ah, pois, isso é bom. Vejo-te logo, se? -Obrigado outra vez -disse Erin enquanto fechava a porta. Ela apoiou sua cabeça contra a porta e amaldiçoou. A quem ou a que ia ter que matar para ter um dia sem interrupções com V'Aidan? Nos seguintes dias, Erin começou a temer ainda mais por sua saúde mental. Já não devido a seus pesadelos se não porque não queria estar acordada. Cada noite V'Aidan vinha a ela. Ela o levou a dançar e lhe mostrou todas as classes de sítios e coisas que ele nunca tinha visto antes. Pior, ela se inteirou que ele tinha algum grau de controle quando ela dormia. Lhe havia dito que ele podia tomar emprestada a névoa de seu Tio Wink e, melhor que o Sandman, a névoa do Wink podia induzir o sonho. na sexta-feira pela tarde quando ela sentiu que lhe sobrevinha uma severo onda de cansaço, ela soube o que V'Aidan fazia. Ele se voltava mais e mais impaciente esperando que ela caísse dormida e no fundo de sua mente ela se perguntava se um dia ele a empurraria a seu reino e não a deixaria ir. Quando ela abriu seus olhos, encontrou-o jazendo a seu lado, seus olhos queimando-a com sua intensidade. -Está zangada comigo? -perguntou ele, remontando sua bochecha com sua mão. -Deveria está-lo. Realmente queria olhar esse filme. -Sinto-o -disse ele, mas sua cara lhe disse que não tinha nenhuma pingo de remorso. -Não, não o sente. Lhe sorriu. -Não, não o faço, mas não quero que esteja zangada comigo por isso. Ela riu dele. -É mau. Sua diversão morreu instantaneamente. -por que diz isso? Ela franziu o cenho pelo olhar ferida que não entendeu. -Estava brincando, V'Aidan. Sua mandíbula se crispou com ira sob sua mão. -Nunca quero que pense que sou realmente mau. -Como poderia? V'Aidan baixou seus lábios aos seus, provando-a, querendo devorá-la. Ele a necessitava e quanto mais estava com ela, pior se fazia. Ele nunca conheceu nada mais doce que esses lábios. Nada mais precioso que sua cara pequena, em forma de coração. Erin estava afligida pela paixão em seus beijos. Cada um parecia ser ainda mais possessivo que o anterior. Então ele moveu seus lábios mais abaixo, sobre seus seios, onde fez uma pausa para tomar-se seu tempo saboreando cada pico. Enquanto jogava com ela, pétalas de rosa brancos caíram do céu, cobrindo-a. Erin riu. -O que é isso? -Meu presente para ti -disse V'Aidan. -Quero te banhar em rosas. -por que brancas? -Por que, como você, elas são puras e formosas. Então ele a beijou mais abaixo, através de seu estômago, seu quadril, descendo por sua perna, e logo subiu pelo interior da coxa até que a beijou onde ela ardia. Erin gemeu ao sentir sua boca contra ela, sua língua arrastando-se por seu centro, e depois baixando aonde ela palpitava. Ele grunhiu, e o som vibrou, atravessando-a. Ele parecia encantado de lhe brindar a ela seu primeiro prazer. Ele nunca tomava o seu até que ela tivesse culminado ao menos duas vezes antes que ele. Ela tremeu com as convulsões de sua primeira liberação. Quando ela estava acabando, V'Aidan se retirou com um zombador sorriso diabólico que o fez aparecer infantil. -Adoro seu sabor. O modo em que cheira. Lhe sorriu calidamente. -Adoro ser tua. Nem sequer desejo voltar a despertar. Só vivo momento a momento, desejando estar dormida e esperando até poder verte outra vez. Uma sombra escura cruzou suas facções. Essas palavras o tinham machucado? Ela não podia imaginar-se como ou por que haveriam, é mais... -V'Aidan? Ele se afastou dela e sua roupa negra imediatamente voltou a cobrir seu corpo. -V'Aidan, o que é isso? V'Aidan não respondeu. O que ele estava fazendo estava mau, e não só porque estava proibido. Ele não se preocupava com as regras. O que o preocupava era Erin. E cada vez que a empurrava a seu reino ele a privava dos prazeres de seu próprio mundo. De sua vida. Isso estava mau, e pela primeira vez ele entendeu exatamente como de mau era. -V'Aidan! -. O impressionante grito ressonou através das árvores que os rodeavam. Ele conhecia esse tom zangado. -Deve partir -disse ele, deixando um beijo rápido sobre seus lábios. -Mas... Não lhe deu tempo a discutir antes de que a enviasse de retorno a seu mundo e desse uma volta sobre suas costas para parecer despreocupado. Ela logo que tinha desaparecido antes que M'Ordant aparecesse parado sobre ele. Vestido na mesma roupa negra, M'Ordant luzia muito similar a V'Aidan. O mesmo cabelo negro, os mesmos olhos azuis chapeados. O único em que se diferenciavam era a altura. V'Aidan media uns dez centímetros mais e tinha o olhar de um depredador mortal. M'Ordant se parecia com uma pessoa que os humanos chamavam Boy Scout. -O que está fazendo? -perguntou M'Ordant. -Estou atirado no sol -disse V'Aidan, colocando suas mãos detrás de sua cabeça. -Você? -Isto é um intento de humor? V'Aidan se encolheu de ombros enquanto elevava a vista até seu irmão. M'Ordant era um dos mais velhos dos Oneroi e era um dos filhos mais favorecidos do Morfeo. -Se isto fosse um intento, estaria desperdiçado contigo, não é certo? -Mais humor? V'Aidan suspirou. -por que está aqui? -ouvi notícias dolorosas sobre ti. -E pensar que pensei que todas as notícias sobre mim causar pena. Isso afligiu a seu irmão e fez que M'Ordant apartasse a vista dele. -Não aprendeu nada de seu castigo? Sim; ele tinha aprendido a ser mais cuidadoso ao ir em busca do Erin. A não contar a ninguém o tempo precioso que eles passavam juntos. -Aborrece-me, M'Ordant. Parte. -Você não pode estar aborrecido. -E uma boa coisa, também, já que eu sem dúvida faleceria por isso enquanto estou em sua companhia. M'Ordant o olhou inexpresivamente. -Estou aqui simplesmente como uma cortesia. Desde este momento, a mulher está etiquetada. Convoca-a outra vez, e tratará comigo. -Bem, certamente não seria a primeira vez que você e eu nos cruzamos. -Verdade, mas tenho permissão do Hypnos para que seja a última vez se interferir com ela outra vez. Erin foi dormir aquela noite e esperou que V'Aidan se apresentasse. Ele não o fez. Quando despertou pela manhã, ela tremeu perdida e preocupada. Lhe teria passado algo? Ele tinha atuado de uma maneira tão estranha ontem. E esse grito... O que podia ter passado? O Skoti poderia havê-lo encontrado? Feito mal porque a protegeu? -V'Aidan -sussurrou ela. -Onde está? V'Aidan sofria para ouvir a súplica na voz do Erin. Estava de pé a seu lado, tão perto que tudo o que tinha que fazer era mover-se ligeiramente e a tocaria. -Estou aqui, Erin -sussurrou. -estive aqui toda a noite. Ela não o ouviu. Ele se tinha ficado em sua cama todo o tempo que ela dormiu, olhando-a. Assegurando-se que nenhum dos Skoti a encontrava. Estava seguro que Krysti'Ana estava detrás da aparição de M'Ordant. V'Aidan era tudo o que estava entre o Erin e Krysti'Ana. Enquanto ele visitasse seus sonhos e eles estivessem juntos, sua irmã não seria capaz de reclamar ao Erin. A mente do Erin estava cheia de felicidade e criatividade. Seus sonhos eram vivos e quentes e transbordantes de emoções. Qualquer Skotos seria atraído a ela. E agora ele não podia nem protegê-la, nem... Seus pensamentos se dispersaram enquanto ela chorava. A dor rasgou seu peito ao ver sua pena. Ela soluçou como se seu coração estivesse quebrado. por que? Mas pior foi a impotência que ele sentiu. Ele sofria por ela. -Por favor não chore, akribos -sussurrou ele, tentando tomá-la em seus braços. Isso não funcionou. Ele não era de seu mundo. Nunca poderia ser parte de seu mundo. Apertando seus dentes, amaldiçoou sua existência sem forma. Erin chorou até que seus olhos ficaram pesados. Até que esteve tão esgotada e tão cansada, que não pôde mover-se. E enquanto ela voltava a dormir, pensou por um instante ter captado uma vislumbre de V'Aidan em seu quarto. Quão seguinte soube, foi que se encontrava no alto de uma montanha, olhando o oceano. A erva acariciava seus pés nus enquanto as ondas se estrelavam sobre o fluxo ao longe, abaixo. O vento açoitava seu cabelo, pegando seu branco vestido do verão a seu corpo. Ela aspirou o ar rangente, limpo e escutou ao grasnido das gaivotas. Que pacífico!. Justo quando ela pensou que seu sonho não podia melhorar, sentiu dois fortes braços envolver-se a seu redor. -Você gosta de estar aqui? Ela tremeu ante o acento profundo da voz de V'Aidan em seu ouvido. -Sim, eu gosto. deu-se volta em seus braços para ver seu quente olhar fixo nela. Ela tremeu por seu aspecto preocupado, pelas formosas linhas de sua cara. -me diga por que chorava -exigiu ele. -Tive medo que algo te tivesse passado. -E isso fica triste? Ela assentiu. V'Aidan tremeu ao sabê-lo. Ele se inclinou e descansou seu queixo contra seu ombro e inalou o doce aroma de sua pele. Ela se sentiu tão bem em seus braços. Ela se tinha preocupado por ele. Isso era incrível. -Onde estava? -Estava contigo -suspirou ele. -Só pensei que quereria uma noite livre. Ela riu disso. -Diz isso como se estar perto de ti fora um castigo. -É-o? Ela pareceu horrorizada pela idéia mesma. -Não. Nunca. -por que você gosta de estar perto de mim? -Você me faz feliz. Ele franziu o cenho. -Fiz-te chorar. -Só um pouco. -E ainda assim quer estar comigo? -É obvio que quero. A mulher era a maior idiota na história. Ele sabia que não tinha muito tempo antes que M'Ordant os encontrasse. havia a trazido para sua terra para ajudar a mascarar o que ele tinha feito, mas isto não os protegeria permanentemente. Mas antes de devolvê-la, queria compartilhar uma última peça dele com ela antes de que lhe dissesse adeus para sempre. V'Aidan se afastou e assinalou o horizonte, para onde seu elevado lugar especial olhava. -Sabia que pode ver o bordo do mundo daqui? -Como diz? Ele sorriu. -É verdade. Vê esse ouro cintilando na luz do sol? Isso é onde o mundo humano começa. -Onde estamos nós? -Esta é a Ilha Desaparecida. Os marinheiros gregos estavam acostumados a acreditar que viriam aqui quando morreram para poder estar sempre perto do oceano. -E por que eles a chamam a Ilha Desaparecida? -perguntou ela. -Por que só pode vê-la durante uns poucos minutos quando o sol sai e fica. Como o ponto de ouro no final de um arco íris, seu pode tentar alcançá-la, mas nunca o fará. Ela elevou a vista para ele. -Você é realmente um deus grego? -Assustaria-te se o fora? -Seu quer que eu te tema? V'Aidan vacilou ante sua pergunta. Foi a resposta o que realmente o surpreendeu. -Não, não o quero. Ela sorriu de uma forma que sacudiu seu coração. -É isto onde vive? -Às vezes. -por que só às vezes? -Há certos momentos do ano que tenho proibido estar aqui. Suas sobrancelhas se uniram em um preocupado cenho. - por que? -Aos outros deuses não gosta de minha classe. Sou um emparelha. -por que eles sentiriam assim? Você é um campeão. -Não realmente. Sou um professor do sonho e não o que você vê. Não sou nada mais que a imagem que te tem feito de mim, mas em realidade não tenho nenhuma substância. Nenhum sentimento. -Não acredito isso. Um homem sem sentimentos nunca me teria ajudado do modo em que o tem feito. Ele tocou sua bochecha. -É tão ingênua. São todas as mulheres como você? -Não -disse ela com um brilho diabólico em seus olhos. -Hão-me dito muitas vezes que sou extremamente insólita. V'Aidan baixou sua cabeça e tomou posse de sua boca. Erin suspirou enquanto apertava suas mãos nas dobras de sua camisa negra. -Você sabe como o céu -suspirou ela. Ele precisava deixá-la ir. Era tempo. Mas... Ele não podia fazê-lo. Que Zeus tivesse compaixão dele, não podia enviar a de volta. Não quando tudo o que realmente queria fazer era aferrar-se a ela pelo resto da eternidade. O ar ao redor deles chispou com eletricidade enquanto o céu sobre eles se voltava escuro. Erin tremeu em seus braços. -O que é isso? -sussurrou ela. Isso era sua morte. -Não se preocupe, akribos -disse ele, -protegerei-te -. A emoção detrás das palavras o atordoou mais que nada. Ele as pensava, e pela primeira vez ele as entendeu. De repente um dos relâmpagos do Zeus golpeou a terra, separando-os. Erin caiu a vários metros de V'Aidan. V'Aidan tentou alcançá-la, mas antes de que pudesse, dez demônios Skoti apareceram e a rodearam. Em sua forma de serpente, Krysti'Ana riu, uma risada estridente, mais forte que o trovão. -me diga, humana -ceceou ela. -A que lhe teme mais? Morrer seu mesma ou vê-lo morrer em seu lugar? -Deixa-a ir -disse V'Aidan, parando-se. Ele convocou sua negra armadura para protegê-lo e tirou sua espada do ar ao redor deles. -Nunca -disse Krysti'Ana rendo. -Necessito suas idéias. Necessito sua mente. te olhe. me olhe. Vê o que nos tem feito? Você não a fez mais fraco por liberar sua criatividade. Fez-a mais forte. Nunca foi tão poderosa. Isso era certo. A mente do Erin, sua profundidade de espírito, era um tesouro. Um que ele tinha jurado proteger a qualquer preço. -Libera-a, ou te matarei -. Ele atravessou a cada um dos Skoti com um olhar assassino. -A todos vocês. Krysti'Ana riu ainda mais forte disso. -Tem proibido tomar minha vida. -Proibido ou não, matarei-te antes de vê-la machucada. Erin viu com horror como o Skoti atacava a V'Aidan. Ele lutou contra eles com sua espada e braços, mas ele era superado em número. Foi em vão. Eles voaram para ele, rasgando sua pele com suas garras, fazendo migalhas sua armadura. A mulher-serpente o agarrou com sua cauda e o jogou contra uma árvore. O corpo inteiro de V'Aidan palpitou quando tentou empurrar-se sobre seus pés. Em sua forma humana, ele não tinha uma possibilidade contra tantos deles. Ele não podia televisão-transportar-se e deixar ao Erin, e sem tocá-la ele não poderia televisão-transportar-se com ela. -O que acontece, hermanito? -burlou-se Krysti'Ana. -por que não troca para lutar comigo? V'Aidan jogou uma olhada ao Erin e soube por que. Ele não queria assustá-la. Ele só queria... Ele só queria seu amor. O pensamento o atravessou. Ele nunca ia ou seja o. Estava fora. Mas de todos os modos a necessidade estava ali. A dor. O desejo. V'Aidan lutou por respirar. Ele podia viver e perder a possibilidade de seu amor para sempre ou podia ser o que ela pensava que ele era e morrer nesta forma humana. E se ele morria, ela não teria a ninguém para protegê-la... Perdido e inseguro, fez o que nunca tinha feito antes. Pediu ajuda. -Hypnos! A resposta do deus veio em forma de M'Ordant. O Skoti se tornou atrás, rodeando ao Erin e Krysti'Ana em um círculo protetor. M'Ordant se aproximou dele devagar, sua cara completamente desprovida de qualquer emoção. -O que crie que teria Hypnos que fazer, V'Aidan? Faria-o te oferecer piedade por seus crímenes? me diga, há alguma regra que não tenha quebrado? -Eu... -. Ele contemplou ao Erin enquanto ela lutava contra o Skotos que a sustentava. Ele sabia profundamente em seu coração qual seria a resposta do Hypnos. Ele não era nada para os deuses. Nada para ninguém. Mas ao menos desta forma, Erin seria devolvida a seu mundo e ela estaria livre do Skoti para sempre. -Protege-a por mim. M'Ordant arqueou uma sobrancelha ante isso. -Por ti? Meu trabalho é protegê-la a ela de ti -. M'Ordant se voltou para enfrentar ao Skoti. -Ele é o teu para fazer com ele o que te dê a vontade. A mulher, entretanto, pertence-me. V'Aidan sentiu a estranha sensação de lágrimas em seus olhos enquanto olhava ao Erin. Ela estava a salvo. Quanto a ele... Ele não queria viver sem ela de todos os modos. Caindo de joelhos, deixou cair sua espada e esperou que o Skoti realizasse sua sentença. Erin gritou quando compreendeu que os monstros tinham intenção de matar a V'Aidan. Eles davam volta ao redor dele como leões famintos espreitando a presa. -Vamos -disse o homem desconhecido, tomando-a do braço. -Eles vão matar o. -Se eles não o matarem, eu o farei. -por que? Ele não respondeu. Erin sentiu o familiar impulso do Oneroi tratando de enviá-la a casa. Mas ela não iria. Ela não partiria deixando sozinho a V'Aidan para enfrentar aos monstros. Soltando-se de M'Ordant, correu para o Skoti e se fez um espaço entre eles. Encontrou V'Aidan sobre a terra, talher de sangue. Com sua armadura feita pedaços a seu redor, ele jazia indefeso. V'Aidan sentiu que alguém atirava dele. Desesperada-las, avaras mãos lhe faziam mal, ainda mais enquanto o faziam rodar sobre suas costas. Elevou a vista, esperando ver o Krysti'Ana, serena, terminar com sua vida, mas em troca encontrou os celestiales olhos marrom escuro. Erin se envolveu ao redor dele, protegendo-o com seu corpo enquanto se forçava a despertar. Ele ouviu seus ruidosos pensamentos gritando em sua cabeça. Ele quis lhe dizer que se fora mas não podia. Sem força, V'Aidan não podia fazer nada mais que envolver seus braços ao redor dela e embalá-la docemente. Suas lágrimas faziam arder suas feridas e queria lhe dizer que não chorasse por ele. Que não o merecia. Nunca tinha sido merecedor de nada até que lhe tinha ensinado bondade. Ele ouviu m'Ordant tratando de passar entre os Skoti para empurrar ao Erin para trás, mas o Skoti se negou. -Terei-os a ambos -grunhiu Krysti'Ana. -A vida dele e a mente dela. Fechando seus olhos, V'Aidan convocou o último de seus poderes. Beijou ao Erin nos lábios, logo a enviou a casa. Enquanto ela cintilava deixando seu mundo, V'Aidan se sentiu deslizar-se, baixar deslizando-se para um buraco profundo. O mundo trocou e girou. Muito fraco para resisti-lo, ele se permitiu ir a qualquer parte que isto o levasse, e estava seguro que esse lugar seria Tartarus. Não é que isso importasse. Qualquer dia sem o Erin em sua vida era o inferno. Erin despertou de seu pesadelo com um espasmo e um grito obstruído em sua garganta. Ela não podia ter tornado, não sem V'Aidan. Ela se tinha concentrado profundamente dentro dela e se sujeitou a ele com tudo o que possuía. Seus olhos estavam fortemente apertados. Não queria abri-los ainda. Não queria saber que o tinha deixado detrás para morrer. Tinha que haver algum modo de voltar para ele. Algum modo de salvá-lo. Com seu coração palpitando, sentiu mover-se algo baixo ela. Abrindo seus olhos, compreendeu que estava devolvida em sua cama... e deitada sobre um nu e lhe sangrem V'Aidan. CAPÍTULO 5 -Ow -disse V'Aidan enquanto jazia em atordoada incredulidade. Todo seu ser dolorido por suas feridas, mas vamos, ele tinha sofrido surras muito piores que esta. De todos os modos, este "real" corpo físico doía tanto que não podia fazer nada mais que sacudir-se pelo peso da dor. A única coisa que o fazia suportável era a presença do Erin. A suavidade de seu corpo sobre o seu. E rápido, junto com esse pensamento chegou o que se ela tinha conseguido trazê-lo aqui, outros os seguiriam para reclamá-lo. V'Aidan não tinha nenhum medo por ele, só que eles viessem enquanto estivesse muito fraco para protegê-la. -OH meu Deus! É você. Realmente é você! Erin se estirou e tocou sua torcida mandíbula onde uma das criaturas o tinha golpeado com força. Apartou-lhe o cabelo de sua frente e a surpreendeu a assustado olhar em seus olhos antes de que ele pudesse escondê-la. Inclusive embora as contusões e cortes danificavam seu rosto, ela nunca tinha visto nada mais espetacular que V'Aidan vivo e em sua cama. Ele era humano. Ela não sabia como o tinha conseguido. Talvez foi sua determinação combinada com os poderes dele que tinham estado forçando-a a que se afastasse. Possivelmente fossem muitas coisas. Mas todo o que importava agora mesmo era que ele estava aqui com ela. Que não era um sonho. V'Aidan era um verdadero-hombre-vivo. -Tenho que sair aqui -disse ele, tentando levantar-se. -Não pertenço aqui. Não, ele pertencia a seus sonhos, e ainda assim... Ele estava em realidade aqui. Com ela. -Estou sangrando? -perguntou ele, olhando seu braço com incredulidade. -Isto é sangue? Isto é sangue. Estou sangrando. Ela assentiu, tironeada entre o desejo de chorar por suas feridas e rir a gargalhadas por que ela de algum modo tinha conseguido trazê-lo com ela. -Tenho que te conseguir um doutor. -Não! -. Ele se estremeceu. -Não se supõe, que eu esteja aqui. Não sou... V'Aidan fez uma pausa. -Não sou humano -. Ele fechou seus olhos para televisão-transportar-se ele mesmo a casa. Não funcionou. Uma e outra vez ele o tentou, e uma e outra vez falhou. Seu coração palpitava. Tinham sido incalculáveis milênios desde que ele tinha andado no reino mortal. Tinha esquecido como era viver neste mundo. O resplendor das cores e a acuidade dos sons e aromas. Erin se deslizou da cama e desapareceu enquanto ele tentava pôr tudo em ordem. Como podia estar aqui onde ela podia vê-lo? Como podia sangrar sangue verdadeiro? Tinha que ser que sua essência de semideus tinha sido drenada dele durante sua surra. O único modo de matar a um deus era lhe tirar todos os poderes, que era o que o Skoti tinha estado fazendo. A mente do Erin devia ter encontrado algum modo de trazê-lo da soleira nesse último momento antes de que ele morrera. Ele deveria estar no Tartarus agora, pagando por seus crímenes pelo resto da eternidade. Mas de algum modo ela o tinha salvado. De algum modo ela havia o trazido aqui. Não havia nenhuma outra explicação. O poder de sua mente e espírito era fenomenal. Erin voltou com um trapo úmido. Com cuidado limpou o sangue de sua cara e corpo. V'Aidan tremeu ante a suavidade de sua mão e o modo em que o pano se deslizava sobre sua carne. Ela era sempre tão amável. Até ela, ele não tinha entendido aquele conceito. Nunca soube o que era ajudar a alguém mais. antes de compreender o que estava fazendo, ele capturou seus lábios, logo se estremeceu quando a dor percorreu sua torcida mandíbula. -Ow -disse ele outra vez, apartando-se. Erin deslizou suas mãos sobre seu peito enquanto inspecionava suas feridas. Nos sonhos, seu toque tinha sido intangível; agora possuía um tenro calor inimaginável. Deixava-o sem fôlego e em carne viva. V'Aidan estendido a mão e sustentou seu rosto para poder estudar seus formosos rasgos. -por que me ajuda? -Por que o necessita. Ele não podia compreender uma razão tão desinteressada. Tais coisas não existiam em seu reino. -Precisa descansar. -Necessito roupa -disse ele. -Terei que comprar algo. -Comprar? -Adquirir. Não se vai até uma loja e os faz te dar o que necessita. V'Aidan escutava a paciência de sua voz. Paciência a que ele não estava acostumado. Ele conhecia tão pouco sobre seu mundo humano. Ele tinha sido relegado à visão distorcida de sonhos e pesadelos. A dor dentro dele, era-lhe conhecido. Esta era a única emoção deixada a sua classe. Era pelo que eles invadiam o sonho humano. Ali podiam sentir outras coisas. As emoções, inclusive apagadas, eram melhores que nenhuma absolutamente. -Poderia... por favor -ele se forçou a dizer a estranha palavra, -me conseguir um pouco de roupa? -Sim. Incrível. Ela estava tão disposta a ajudá-lo. Estava confundido por isso. Devagar, com cuidado, abandonou a cama e andou ao redor de seu quarto. O corpo inteiro do Erin se sacudiu enquanto o deixava para trazer uma cinta métrica. Podia ser real? Estava ainda sonhando? Havia algo surrealista nisto que o fazia parecer com a fantasia, e ainda... Ela amaldiçoou quando se golpeou o dedo do pé contra a planta que estava em sua sala de estar. Não, esta dor era verdadeira. Isto não era um sonho. V'Aidan estava realmente em seu mundo, e se ela havia o trazido aqui, talvez, só talvez, ela poderia mantê-lo aqui. Erin! No que está pensando? Um homem como V'Aidan não pertence aqui. Ele nem sequer é humano. E entretanto ele era mais humano, mais homem, que qualquer que ela tivesse conhecido. Ela não queria que ele partisse. E esse pensamento a assustou mais que nada. V'Aidan levantou o olhar enquanto Erin voltava uns minutos mais tarde com um estranho cilindro de tecido. - O que é isso? -perguntou ele enquanto ela se aproximava dele desenrolando-o. -É uma cinta métrica. Preciso saber seu tamanho para comprar suas calças. Ela envolveu uma parte da cinta ao redor de sua cintura, suas mãos enviando calafrios por seu corpo, seu toque levantando outra parte dele também. -Oitenta e três de cintura -disse ela, seu fôlego caindo sobre seu peito. Ela caiu sobre seus joelhos ante ele. V'Aidan tremeu ao ver seu cabelo castanho entre seus joelhos enquanto ela se inclinava para colocar um bordo da cinta no chão, a seus pés. Ela a arrastou por sobre o interior de sua perna. Erin tragou ante a força de seu corpo. E quando ela alcançou sua virilha, seu coração esmurrava. Ele estava rígido e firme, e quando sua mão acariciou ligeiramente seu sexo, ele vaiou bruscamente. -Noventa e dois -disse ela distraídamente, seu olhar fixo nele. O calor ali era intenso, e pela primeira vez, ela teve em realidade medo dele. Ele era um homem vivo agora, um que podia possuir, vá uma ou seja, que força e poderes neste mundo. E eles estavam sozinhos em sua casa. V'Aidan tomou sua mão na sua e a levou a sua ereção. -Necessito que me toque, Erin -sussurrou ele, arrastando sua mão por toda a longitude de seu membro. Ele tremeu por sua suavidade. -Preciso saber que isto é verdadeiro e não... não um sonho. Porque profundamente em seu coração ele tinha medo que isto não fora nada mais que Hades que já o atormentava. Possivelmente ele estava morto e este era o modo em que eles tinham a intenção de torturá-lo. Erin tremeu ao sentir seu firme, quente virilidade em sua palma, e seu forte, ahusada emano conduzindo suas carícias. Em seus sonhos, ela sempre tinha sido desinhibida com ele. Seu amante fantasma nunca tinha sido verdadeiro, só um invento de sua imaginação. Mas era um vivo, quente corpo o que ela tocava agora. Um de carne e osso. Um corpo formoso, masculino que a fazia tremer e arder com algo mais que luxúria. O olhar em seus olhos a queimava. E ela sabia o que ele desejava. Ele desejava consolo. Precisava saber que ela ainda se preocupava com ele. Inclusive neste mundo que era alheio a ele. Estava tão assustado de tudo isto como o estava ela? Quanto tempo poderiam eles estar juntos antes de que seus respectivos mundos os separassem? V'Aidan sabia que deveria liberá-la, e ainda assim, não podia obrigar-se a fazê-lo. Necessitava-a. Necessitava seu toque de uma forma que desafiava a explicação. Ela se levantou sobre seus joelhos e, para seu completo assombro, colocou sua boca sobre ele. Ele gemeu ao sentir seus lábios contra a ponta de seu membro, sua língua quente acariciando-o. Ela tomou com cuidado com uma mão, acariciando seu testículo ao mesmo tempo que passava rapidamente sua língua contra ele. Nunca ninguém o havia meio doido assim. sentiu-se fraco ante ela. Impotente contra ela. E nesse momento, soube que nunca seria capaz de deixá-la ir outra vez. Querido Zeus, o que devia fazer? Ela era mortal e ele... Ele estava maldito. Erin o acariciou e o acalmou, e quando se correu, ela não se afastou. Só quando ele esteve esgotado e débil ela se retirou e elevou a vista para ele. Então lentamente, meticulosamente, beijou-o subindo por seu corpo até que esteve de pé ante ele. -Tudo estará bem V'Aidan -sussurrou ela. -Juro-o. Não, não o estaria. Ele sabia melhor. Não havia nenhum modo de ocultar-se dos outros. cedo ou tarde, eles viriam. Mas ele não quis assustá-la. De alguma forma, protegeria-a. Sem importar o que lhe custasse. Tomou em seus braços e a sustentou perto. Se ele pudesse, levaria-a longe daqui. Levaria-a de volta à Ilha Desaparecida e a protegeria por sempre. E logo o sentiu. Sentiu a maligna presença de sua irmã. O cabelo ao dorso de seu pescoço se elevou. Nestas condições ele nunca seria capaz de parar ao Krysti'Ana. O telefone soou. -Volto em seguida. Ele a liberou; todo o tempo olhando ao redor tentando encontrar ao Krysti'Ana. Sua malevolência caindo sobre ele. De algum modo ela sabia que ele estava aqui. Ele estendeu a mão com seus pensamentos, mas debilitado, ferido ele não podia ficar em contato com ela. Isso não importava. Conhecia a tácita promessa de sua irmã. Ela viria logo e ele teria que encontrar algum modo de proteger ao Erin de suas garras. Erin voltou. -Lamento-o. Era um amigo do trabalho -. Ela se dirigiu para seu quarto de banho. -vou tomar uma ducha rápida, e logo a comprar sua roupa, sim? Ele assentiu, mas não falou. Não podia. Não quando os pensamentos de seus irmãos ocupavam sua mente. Caminhou ao redor do pequeno departamento do Erin, tentando encontrar onde poderia estar ocultando-se sua irmã. Não encontrou nada, e como os minutos foram passando, sua sensação dela se fez mais débil, embora se foi por sua partida ou por seus próprios poderes diminuídos, ele não esteve seguro. Erin deixou o quarto de banho, sua cara brilhante e rosada. -Não posso acreditar que eu te tenha aqui -. Ela se lançou em seus braços e o sustentou apertado. -OH, V'Aidan, me diga que eles não podem te seguir aqui. Ele abriu sua boca para lhe responder francamente, logo se deteve. Não queria roubar a felicidade de seus brilhantes olhos marrons. -Estamos seguros -disse ele, a palavra atravessada em sua garganta. Ela o beijou então, quente e apaixonadamente, logo o deixou sozinho enquanto ia por sua roupa. V'Aidan voltou a deitar-se sobre a cama e se tranqüilizou. Se pudesse dormir, ele poderia recuperar sua força muito mais rápido, mas não se permitiu fechar os olhos. Não se permitiu dormir no lugar onde podia entrar de novo em seu mundo. Eles estariam esperando-o. Com a ajuda do Erin, ele os tinha evitado antes. Mas estava seguro que não haveria uma segunda fuga. cedo ou tarde, eles tomariam; então Erin estaria sozinha. Um ratito mais tarde, V'Aidan ouviu entrar no Erin no departamento. Seus sapatos fizeram o mais ligeiro dos ruídos sobre o tapete; ainda assim, ele conhecia seu passo distintivo. Conhecia seu aroma, seu som. Sabia coisas sobre ela que nunca tinha sabido sobre ninguém mais. deu-se volta sobre a cama quando ela entrou na quarta com uma bolsa em suas mãos. -Não quis despertar -disse ela. -Não estava dormindo. Ela avançou e pôs a bolsa ao pé da cama, logo foi descansar ao lado dele. Ela colocou sua mão contra sua frente, logo franziu o cenho. -Como se sente? -perguntou brandamente. -Como se tivesse sido golpeado. Ela pôs seus olhos em branco ante seu tom blasé. -Tem bastante febre. Talvez deveria... -Não pode chamar um doutor, Erin. Só porque apareço humano, não me faz um de vocês. -Sei -. Ela se sentou a seu lado e apartou seu cabelo de sua frente úmida. -Então, o que vamos fazer? Ele tomou sua mão e arrastou seus nódulos ao longo de sua mandíbula, que já tinha começado a curar-se. Seu toque era sublime. Ele não tinha sabido nunca que tal coisa existia. -Não sei. -Estive pensando enquanto estava para fora daqui, talvez nós poderíamos achar uma cerimônia ou algo para te fazer humano. Algum tipo de ritual. Ele sorriu da idéia. -É uma boa idéia, amor, mas não há semelhante coisa. V'Aidan a olhou então, e tinha na ponta de sua língua a explicação do que era ele exatamente. Mas não podia obrigar-se a fazê-lo. Não depois de que eles tinham acontecido portanto. Tudo o que desejava era desfrutar do pouco tempo que eles tinham, e com esse pensamento, ele se obrigou a levantar-se. Erin protestou enquanto ele se vestia. -Ainda está ferido. -Estarei bem -disse ele com desdém. -Minha espécie se cura rápido. Erin grunhiu desço em sua garganta enquanto o olhava vestir-se. O homem não escutaria. Insufriblemente machista, rechaçou relaxar-se durante o resto do dia. Nem sequer ficou e descansou enquanto ela foi ao supermercado. Mas ela teve que admitir realmente que gostou do ter com ela. Tinha vivido sozinha tanto tempo que não tinha compreendido quão divertido podia ser ir com alguém ao supermercado. -Então -disse V'Aidan enquanto ela sacudia um melão, -o que está escutando? Ela o sustentou junto a seu ouvido e o sacudiu. -Este está muito amadurecido -. Depois sustentou outro e lhe deixou ouvir a diferença. -Este não o está. Ela pôs o melão bom no carro, logo se deu volta e o viu sacudindo uns plátanos. Erin rapidamente os tirou. -Estes não os golpeamos. -por que? -Por que os arruinaríamos. -OH -. Ele olhou ao redor, logo fizeram uma pausa. -E esses? Ela girou para ver as uvas. -Só as golpeia se quer as converter em vinho. Ele a atraiu a seus braços. -O que acontece te sacudo? Ela sorriu. -Eu provavelmente faria toda classe de ruídos interessantes se o fizesse. Ele sorriu abertamente e lhe deu um rápido, abrasador beijo que enviou calor por toda parte de seu corpo. Enquanto eles caminhavam pela loja, Erin não pôde menos que notar quão olhadas V'Aidan recebia. Ela foi novamente consciente de que diferentes eram os dois. Ele era alto, atrativo, e magnífico e ela era singela e simples. Ela só tinha tidos uns poucos noivos e a maior parte deles tinham sido tão singelos e simples como ela. Mas V'Aidan... Ele merecia uma mulher formosa. -Hey? -perguntou ele enquanto eles chegavam à seção de lácteos. -Está bem? -Estou bem. -Parece triste. -Só cansada. Ela viu a preocupação em seus celestiales olhos. -Como cansada? Foi então quando ela se deu conta o que queria dizer. -Eles estarão atrás de nós outra vez quando dormirmos, verdade? Ele olhou ao longe e ela teve sua resposta. -Se eles não o matarem, eu o farei - as palavras de M'Ordant se repetiram em sua cabeça. -Não lhes deixarei te ter -disse ela, tomando o braço de V'Aidan. -Tem que haver algum modo em que possamos vencê-los. Ele passou seu braço sobre seus ombros e a aproximou. -Seu lutaria por mim? -Sim. -Então sou o ser mais afortunado no universo. V'Aidan lhe deu um forte apertão enquanto inalava o aroma de seu cabelo. E se perguntou morbosamente se ela se sentiria assim se ela conhecesse a verdade de seu passado. Se ela alguma vez soubesse a verdade dele... Ele queria lhe dizer. Mas não se atrevia. V'Aidan apertou seus dentes. Ela nunca saberia nada mais, pelo que a machucaria por culpa dele. Ele lutaria esta batalha, está bem. Lutaria até que ele ganhasse ou eles o matassem. Mas ele o faria do modo em que tinha vivido do alvorada do tempo. Sozinho. Ele e Erin terminaram de fazer as compras e estavam guardando suas coisas no carro quando V'Aidan ouviu uma mulher chiando no escuro estacionamento. Ele viu um homem escapar. -OH, não -disse Erin. -Ele roubou sua bolsa. Sem pensá-lo, V'Aidan saiu atrás do homem. Agarrou-o no beco ao lado do supermercado. O homem se voltou para ele com uma arma e o apontou diretamente a seu coração. -Não jogue comigo, homem. Sou seu jodida pior pesadelo. V'Aidan não pôde menos que rir de suas palavras. -Você não tem nem idéia. O homem disparou a arma. V'Aidan não fez caso da bala que entrou em seu peito sem dor ou sangue. Tomou a bolsa do homem, logo agarrou ao ladrão da garganta e o empurrou contra a parede. Foi então quando V'Aidan se sentiu deslizar-se. Sentiu sua forma verdadeira aparecer. Sua mão se converteu de humana A... -V'Aidan? A voz do Erin o trouxe de volta. Ele se recuperou e olhou fixamente ao ladrão, quem era agora um pálido fantasma por ter sido testemunha das mudanças na cara de V'Aidan. -A próxima vez que queira roubar a alguém, pensa em mim te esperando sempre que fechar seus olhos. O ladrão silenciosamente se urinou. Erin correu para ele com um oficial de segurança ao rastro. V'Aidan deixou ao ladrão na custódia do oficial, logo lhe tendeu a bolsa da mulher. -Está bem? -perguntou Erin, seus olhos caindo sobre o buraco na camisa de V'Aidan onde a bala tinha entrado em sua carne. Armas mortais não podiam machucar a um ser imortal. V'Aidan assentiu. Seus poderes estavam voltando. -me leve a casa, Erin -disse ele, seu coração atirando ante a palavra. Ele nunca tinha tido uma casa antes. Nunca tinha entendido realmente o significado da palavra e o que implicava. até agora. Ele a seguiu a seu carro e eles se conduziram até seu apartamento em silêncio. De fato, eles falaram muito pouco enquanto Erin fazia o jantar e a comeram. Depois, ele a ajudou a limpar e a olhou atentamente. Como seria ficar aqui, assim? Ter a esta mulher a seu lado cada noite? Se ele a tivesse, nunca a faria sofrer. Nunca deixaria de desejá-la. Usaria todo seu poder para mantê-la e consolá-la. Mas todo o desejo do mundo não podia fazê-lo verdadeiro. Isto era só um sonho... Uma vez que eles terminaram de limpar, jazeram entrelaçados sobre o sofá enquanto ela olhava a televisão. V'Aidan a olhava a ela. Sustentou-a embalada em seu peito, sentindo seu fôlego sobre sua pele. me ame, Erin. As palavras pesavam em seu coração, não sortes, enquanto lhe passava sua mão pelo cabelo. Ele não tinha nenhum direito de lhe pedir seu amor. Não tinha nenhum direito de lhe pedir nada. -É um açoite, moço. Desprezível. Feio e frio. Ninguém nunca lhe dará a bem-vinda a algo como você. É por isso pelo que tem que te arrastar em seus sonhos. Esse é o único modo em que alguém alguma vez terá algo que ver contigo. Ele conhecia muito bem a verdade das palavras do Hypnos. Ao longo dos séculos, tinha endurecido seu coração ao mundo. A tudo. Ele se tinha isolado completamente, até a noite em quando um par de olhos marrons, cheios de medo, tinham-no cuidadoso com bondade e esperança. Agora, só desejava um modo de viver sua vida olhando esses olhos. Sentindo suas diminutas mãos sobre sua pele. Erin escutou o coração de V'Aidan golpeando sob sua bochecha. Ele cheirava a sândalo e especiarias. Ela passou sua mão aonde o ladrão lhe tinha pego um tiro, ainda a assombrava que não ficasse nenhuma cicatriz ou ferida. Isto era um terrível aviso do fato que seu dia com V'Aidan tinha sido uma ilusão. Ele não era de seu mundo. E sem dúvida esta noite eles seriam separados pela eternidade. O pensamento rompeu seu coração. Ela não podia suportar pensar em não vê-lo outra vez. Se esta era sua última noite com ele, então ela queria que durasse. Arrastando-se lentamente por seu corpo, ela encontrou seu olhar e viu a fome em seus cristalinos olhos chapeados. Cavou sua bochecha em sua mão e o beijou. V'Aidan grunhiu ante o gosto dela enquanto seu corpo rugia à vida. Ele rasgou a camisa dela enquanto rodava para pressioná-la contra o sofá. Erin ouviu rasgá-la tecido de algodão, mas não se preocupou. Ela o desejava com o mesmo desespero. Atirou de sua camisa passando-a sobre sua cabeça e se deu de presente a vista com seu peito nu. Só cicatrize ficavam de quão feridas tinha sofrido, e lhe havia dito que, pela manhã, se sobrevivia esta noite, teriam ido. Ele tirou a roupa de ambos tão rápido que ela logo que pôde seguir seus movimentos. Apoiou-a, levantando-a de costas, contra o braço de sofá e se introduziu profundamente nela. Ambos gemeram ao uníssono. Ela desejava poder mantê-lo dentro de si para sempre. Não queria passar nunca mais outro dia sem ele. V'Aidan lhe fez o amor febrilmente, saboreando cada profunda estocada. Acariciou seus peitos enquanto a beijava, sentindo-a do topo de sua cabeça até os dedos do pé. Seu corpo quente o rodeava, aceitando-o à perfeição. E a sensação de suas mãos sobre suas costas... Isto era a sorte. Sorte pura. Ele fechou seus olhos e se deleitou sentindo seus seios sobre seu peito, sua língua em sua garganta. OH, sim, ele desejava ficar aqui com ela. para sempre. Erin passou sua mão por seu comprido corto, seus dedos se apertaram enquanto o prazer a percorria, cada impulso mais profundo e mais duro que o último. Ela envolveu suas pernas ao redor de sua cintura, levantando seus quadris para sair a seu encontro. Afundando-o em seu corpo ainda mais profundo. aderiu-se a ele enquanto se corria, gritando seu nome. Ele beijou seus lábios e acelerou suas investidas até esvaziar-se dentro dela. Erin ficou imóvel, sentindo sua essência enchendo-a. Ela não queria mover-se, não queria senti-lo abandoná-la. -Amo-te, V'Aidan -disse ela antes de poder conter-se. V'Aidan se congelou para ouvir as palavras. Retirando-se, olhou-a fixamente com incredulidade. -O que? Suas bochechas se ruborizaram enquanto seu olhar marrom deixava em farrapos seu coração. -Amo-te. -Você não pode. Não é possível. -Possível ou não, faço-o. V'Aidan tomou em seus braços e a abraçou com desespero. Ele tremeu pela força de que sentia por ela. Tão poderoso, tão lhe esmaguem. Satisfeito com uma intensidade que nunca tinha conhecido antes, pô-la sobre ele e a escutou respirar enquanto o sonho tomava. Ele queria despertá-la, mas o pensou melhor. A diferença dele, ela tinha que ter seu sonho. -Erin -sussurrou brandamente enquanto lhe acariciava o cabelo. -Prometo-lhe isso, sempre serei o que pensa que sou. Resignado ao inevitável, ele fechou seus olhos e esperou que M'Ordant e Krysti'Ana viessem por eles. CAPÍTULO 6 V'Aidan despertou com um agudo chiado que sentiu como se lhe rompesse os tímpanos. Gemeu ante o terrível som enquanto Erin se movia em cima dele. -O que é isso? -perguntou. -Meu despertador -disse ela, levantando-se dele para precipitar-se a seu dormitório. Não foi até sua volta que ambos compreenderam o que tinha passado. Nada. -Teve algum sonho? -perguntou ele. Ela sacudiu sua cabeça. -Você? -Não -disse ele, sonriendo. -Você crie... Seu sorriso se apagou. -Não. Eles podem nos encontrar. cedo ou tarde, farão-o. Erin fechou seus olhos e amaldiçoou ao pensar nisso. -Talvez eles não se tomarão a moléstia -. Ela viu a dúvida nos olhos de V'Aidan. Querendo animar seu áspero humor, ela atirou de seus braços para que se levantasse. -Vamos. Tomemos uma ducha e logo chamarei para avisar que estou doente para ir trabalhar. -Não pode. E se lhe despedem? Ela se encolheu de ombros. -Encontrarei outro trabalho. Ele sacudiu sua cabeça. -É assombrosa. Lhe sorriu. Erin chamou o trabalho só para que lhe recordassem que o relatório de comercialização tinha estado previsto para na sexta-feira, e que ela se esqueceu ao ficar dormida. -A reunião é ao meio dia -lhe disse John. -Bem, estou indo para lá com ele. -Algo está mau? -perguntou V'Aidan quando pendurou o telefone. Ela sacudiu sua cabeça. -Tenho que levar algo ao escritório. Quer vir comigo? -Seguro. Eles não falaram muito enquanto ela conduzia através da cidade. V'Aidan sustentou sua mão todo o tempo e Erin teve que admitir que gostou da força de sua mão enlaçada à sua. Uma vez que eles chegaram ao edifício, Erin conduziu a V'Aidan pelo labirinto onde estava seu cubículo. Ele observou o agitação e alvoroço de uma corporação com um olhar desapaixonado. Erin foi ao escritório do John, só para encontrá-la vazia. Com V'Aidan diretamente detrás dela, deixou cair o relatório na bandeja de entrada do John, logo girou para partir. Chrissy estava na entrada com o Rick Sword detrás dela. Os dois deram um passo entrando no escritório e fecharam a porta. Erin ouviu a maldição de V'Aidan. Que demônios estava passando? -O que estão fazendo aqui? -perguntou V'Aidan, sua voz cheia de cólera. -Esperando por ti -. Chrissy deu um passo, rodeando-os e fechou as persianas. - Seu não nos desafiará a lutar em seu lugar de trabalho, verdade, V'Aidan? Tudo o que temos que fazer é nos fazer invisíveis às pessoas e eles não verão ou ouvirão nada disto exceto a ela. E ela será encerrada em um asilo assim que nos tenhamos ido. Erin ainda não entendia que estava passando. Mas tinha o mau pressentimento de que tinha sido enganada desde o começo de tudo isto. Se V'Aidan podia ser real, então eles também podiam sê-lo. -O que é isto? -exigiu Erin. Os olhos do Chrissy se voltaram amarelos e foi então quando Erin soube a verdade. Chrissy era a mulher-serpente de seus pesadelos. -Não te meta nisto, humana -disse Rick. -Trataremos contigo depois de que terminemos com ele. V'Aidan empurrou ao Erin detrás dele. -Que doce -. O tom do Chrissy foi de brincadeira. -A gente pensaria que é um Oneroi pelo modo em que a mímicas. -Ele é Oneroi -disparou Erin em resposta, seu corpo inteiro tremendo de pânico. Como poderiam ela e V'Aidan lutar aqui? Assim? Rick riu de suas palavras. -Essa é a mentira que lhe há dito? V'Aidan conteve o fôlego. Ele não queria que ela averiguasse isso. -Erin, eu... -. Suas palavras vacilaram quando ele se deu volta para ver a confusão grafite em sua cara. Ele não quis lhe dizer a verdade. Não queria ser o que era nunca mais. Lhe tinha mostrado algo melhor e ele não queria voltar a ser o que tinha sido. -O que quis dizer? -perguntou Erin. -Ele é seu dragão -disse Krysti'Ana sem piedade. -Com o que lutei a primeira noite que nos encontramos em seus sonhos. -Não -. Erin sacudiu sua cabeça. -É uma mentira. V'Aidan, me diga que é uma mentira. Ele queria, mas não pôde. Tinha mentido tantas vezes que não deveria lhe haver importado. Mas lhe importava. -Sou um Skotos, Erin. Seus olhos se encheram de lágrimas. -Foi você! Você, que me aterrorizava tanto que não podia dormir? Você o que me perseguia Y... e... -. Ela nem sequer podia começar a recordar a tortura que lhe tinha feito viver essas poucas primeiras semanas. Ela tinha pensado que estava enlouquecendo. -por que me fez pensar que foi um Oneroi? Só para poder te alimentar de mim? -Ao princípio, só desejava te afastar do Krysti'Ana. Eu sabia que não iria com o dragão, então me apresentei ante ti como um homem. E logo, mais tarde... -. Sua voz se desvaneceu enquanto seus olhos se apagavam. -Mentiu-me. -Sei. Ela se afastou dele. A agonia em seus olhos o rasgou. V'Aidan apertou seus dentes enquanto a pena o enchia. -Necessitava-te, Erin. E eu não sabia como mais te manter comigo -. Se estirou para ela. Ela se encolheu e o gesto o atravessou. Ela não desejava que a tocasse. Como todos outros, ela, também, rechaçava-o. A dor da traição sobre seu rosto o fez sentir mais baixo que qualquer dos insultos que outros alguma vez lhe tivessem dirigido. -Eu deveria havê-lo sabido -sussurrou ela, -alguém como o que seu fingiu ser realmente nunca tivesse desejado a alguém como eu. V'Aidan se estremeceu ante a dor de sua voz. -Erin, não diga isso. É a pessoa mais maravilhosa que alguma vez existiu. -Esta é outra de suas mentiras? V'Aidan fechou seus olhos. Não havia nada que ele pudesse dizer para arrumar isto. Ele se tinha equivocado desde o começo. Tudo o que podia fazer agora era assegurar-se que nenhum outro de sua classe lhe fizesse mal. -M'Ordant! -chamou, convocando a seu irmão. O Oneroi apareceu entre o Krysti'Ana e Rick Sword. V'Aidan suspirou. -Irei com eles tranqüilamente se você os mantém afastados dela. -É meu trabalho, não? V'Aidan cabeceou. Esse era o trabalho do Oneroi, ajudar. O trabalho do Skotos era usar e destruir. Ele se deu volta para olhar ao Erin, mas ela se negou a encontrar seu olhar. A julgar pelas lágrimas contra as que ela lutava, diria-se que tinha feito seu trabalho muito bem esta vez. Sua última visão dela foi quando M'Ordant passou seu braço ao redor dela do modo que ele desejava. Krysti'Ana e Rick Sword o agarraram para levá-lo a casa. -Sinto muito, Erin -sussurrou V'Aidan enquanto eles cintilavam do reino humano ao dele. -Sinto-o muito. Erin não se moveu. Sabia que V'Aidan se tinha ido. Ela tinha ouvido a sinceridade em sua desculpa quando ele desapareceu. Mas por dentro ela estava em carne viva. Crua traição. Ela seguia vendo o horrível dragão. Sentindo as garras escamosas sobre ela. Como isso podia ser o mesmo homem que tinha feito o amor com ela? O mesmo homem que a tinha feito amá-lo? A traição disso rasgou seu coração. por que? por que a tinha feito acreditar nele? -Não entendo nada disto -disse ela a M'Ordant. -Shh -disse ele, apartando o cabelo de sua cara. -Krysti'Ana e Rick Sword lhe queriam para eles, mas V'Aidan te teve primeiro. Quando ela averiguou que ele te tinha tirado, estava lívida. -Mas como me encontrou ele? -Algo em seu subconsciente chamava por ele. supunha-se que te daria um sozinho pesadelo e seguiria adiante, mas não o fez. -E Chrissy? -Quando ela não pôde te afastar dele, chamou a seu companheiro, ao Rick Sword. Fui alertado pouco depois para te proteger. Disse a V'Aidan que te deixasse. Ele se negou. Sua cabeça flutuava com a informação de M'Ordant e pelo medo e dor dentro dela. -por que se negou a me abandonar? -Não sei. Suponho que pelo que ele é. O Skoti absorve as esperanças e sonhos de outros. Suponho que ele quis jogar herói contigo. te fortalecendo, ele podia te fazer mais danifico. Erin se sentiu tão tola. Tão traída. Como podia ter estado tão cega? Os olhos, pensou com um sobressalto. Ela deveria ter compreendido que os olhos eram da mesma cor. Estava realmente tão se desesperada por um herói que aceitaria a um demônio disfarçado? de repente, sentiu-se doente. Afligida, dirigiu-se a casa, querendo esquecer que alguma vez tinha ouvido de V'Aidan. Erin se sentou sozinha o resto do dia, pensando, recordando. -Seu deveria ser escritora -. A voz amável de V'Aidan se repetia em sua cabeça. Não era ao demônio o que ela recordava enquanto se sentava sobre seu sofá, apertando um travesseiro pelo meio; era ao homem. E enquanto se sentava sozinha em seu departamento, compreendeu que nunca o veria outra vez. Nunca poder compartilhar seu dia ou seus pensamentos. Mais que nada, já não poderia lhe contar seus sonhos. V'Aidan poderia ter começado para alimentar-se dela, mas no final lhe tinha dado muito mais. Tinha sido seu amigo tanto como seu amante. A perda a atravessou. Mas o que podia fazer? Ele estava de volta em seu mundo e ela estava no seu. Estava terminado. Não havia nada mais. Ao final, o Skotos tinha ganho depois de tudo. V'Aidan tinha esgotado toda sua felicidade, todas suas esperanças, todos seus sonhos. O que ficava era uma casca de dor, vazia que não queria nada mais deste mundo ou o outro. Quando os dias foram passando, a dor da traição começou a diminuir e Erin recordou mais de seus sonhos. quanto mais recordava, mais queria ver v'Aidan uma última vez. Ela poderia ter sido tão estúpida de deixá-lo a ele fazer uma completa parva dela? Ela não acreditava. V'Aidan não era cruel. Tinha visto coisas nele que desafiava o que sabia que ele era. Suas palavras voltaram para ela. Palavras de amparo. Tinha-lhe ensinado a liberar sua criatividade para manter longe ao Skoti. E aí no final... -Irei com eles tranqüilamente se você os mantiver longe dela. Não, essas não eram as palavras de um monstro. Essas eram as palavras de um homem que se preocupou mais por sua segurança que pela própria. Esse homem, apesar do que M'Ordant lhe havia dito, não era completamente malvado. Desesperada-se, Erin foi se dormir, tentando encontrar a V'Aidan outra vez. Não funcionou. Erin despertou em meio da noite, aterrorizada. Onde estava V'Aidan e por que não vinha a ela? Por mais de uma semana tentou tudo o que podia pensar para alcançar a V'Aidan. Nada funcionou. E com cada dia que passava, ela sofria mais. Tinha que haver algum modo de ficar em contato com ele. Desalentada e afligida, Erin se sentou em seu escritório, aturdida. Logo que tinha dormido em dias e estava muito fatigada. -V'Aidan -sussurrou. -por que não me fala mais? -Erin -disse John da porta. -A meu escritório. Agora. Pelo tom de sua voz calculou que estava em um problema sério. Sem dúvida ele ia despedir a por faltar tanto ao trabalho. O que lhe importava, de todos os modos? Neste ponto, só se deixava levar pela vida. Nada era importante para ela agora. Tinha perdido a única coisa que lhe deu significado a sua vida. Ao único que tinha acreditado nela. Deprimida, levantou-se e caminhou a curta distância ao escritório do John. -Fecha a porta. Sente-se. Ela fez o que ele ordenou. Ele se sentou aí, durante vários minutos, bebendo a sorvos seu café, lendo seu correio eletrônico. Ela se perguntou se ele a teria esquecido. Então se deu volta, baixou seus óculos pela ponte de seu nariz, e a olhou fixamente. -É horrível, verdade? -O que? -Amar a um imortal. Erin teve o impulso repentino de limpar-se a fundo seus ouvidos. -Perdão? -OH, vamos, não jogue a inocente comigo. por que pensa que Chrissy trabalhava aqui? -. Ele assinalou a tatuagem de um golfinho sobre seu antebraço esquerdo. -Sou um oráculo para os deuses gregos. Que é pelo que estou tão malditamente cansado e irritável todo o tempo. Eles têm o hábito mais molesto de interromper quando um menos o espera -. Ele suspirou com indignação. -Ao menos eles poderiam fazer que me pagassem, mas OH não, fui o suficientemente afortunado para ter nascido assim. E as vantagens... -ele soprou. -Não durmo, não cobro, nenhuma paz. Tenho que amá-lo. Ela não fez caso de sua diatribe. -Então, é como o Oráculo do Delphos? Acreditava que eram todas mulheres. -Esses oráculos particularmente o são, mas não todos somos fêmeas. Obviamente. Somos simplesmente canais humanos a vários deuses. Totalmente confundida, ela o olhou fixamente, perguntando-se se talvez isto era um sonho também, ou se o Grande Chefe se tornou, ele, louco. Algo não estava bem, pelo menos. -Bem, então é um oráculo. Quer me dizer por que empregou ao Chrissy se sabia que ela era um monstro chupa-sueños? Ele se encolheu de ombros. -Ela é um deus e não tenho opção exceto servi-la. Ela queria uma possibilidade de alcançar objetivos humanos. Simplesmente lhe proporcionei uma coberta segura. -Seu me vendeu? -Não -disse ele, seu olhar severo voltando-se amável. -Não se supunha que eles lhe esgotassem como o fez V'Aidan. Confia em mim. O que ele fez esteve mau. E pode descansar segura de que ele está sendo adequadamente castigado por isso. Seu coração se parou ante o ameaçador tom de sua voz. -Castigado como? -Do que se preocupa? -perguntou ele, voltando a subir seus óculos por seu nariz. -Livraste-te que ele. Correto? Não mais Skoti em seus sonhos. Tem sua vida outra vez. -Quero saber -. Não, ela tinha que saber o que lhe tinha passado. John tomou um gole de café. -por que?, eles o enviaram ao Tartarus, é obvio. Erin não entendeu o término, e nesse momento desejou ter emprestado mais atenção na escola. -É isso como um cárcere? -OH, não, querida. É o inferno. Eles o mataram ao minuto que o levaram a seu reino. Erin não podia respirar enquanto as lágrimas enchiam seus olhos. O peso em seu peito era insuportável. Isso não era verdade. Isso não podia ser verdade. -Eles o mataram? -Não sabia? -perguntou ele simplesmente. -Ele não te disse o que eles foram fazer lhe? V'Aidan nunca foi dos que jogavam segundo as regras. Já lhe tinham proibido faz séculos que tomasse forma humana e tinha sido banido deste reino. -por que? -Por que ele fingia ser humano. supõe-se que um Skoti não tem nenhum tipo de criatividade própria. Não se supõe que desejem o amor. Não se supõe que queiram algo mais que uma só noite de passeio pelos sonhos, saltando de uma pessoa a seguinte. Ele se tinha comportado durante séculos, até que te encontrou. Inclusive depois de que eles lhe tiraram toda a pele de seu corpo imortal, ele não pôde estar longe de ti. John suspirou. -Hypnos já tinha proibido seus poderes de transformação, então decidiu que não havia nada mais que fazer com ele. E já que V'Aidan não o obedeceria, eles enviaram ao Tartarus por toda a eternidade. -Mas ele não me fez mal. Não realmente. -Não o fez? Você luz horrível daqui. estiveste chorando por meses. E juro que perdeste ao menos cinco quilogramas desde que tudo isto começou. -Isso não é sua culpa. -Não? -Não. Não quero que ele sofra devido a mim. Com seu olhar procurando a sua, John tirou uma sobre de sua gaveta do escritório e o deu. -O que é isto? -Abre-o. Franzindo o cenho, Erin fez o que disse e viu as três fotos dela e V'Aidan na feira. Sua mão tremeu enquanto a pena e a agonia se formavam redemoinhos em seu coração. -Onde conseguiu isto? -M'Ordant lhe envia isso. Ele pensou que poderia te gostar das ter como lembrança. Ela olhou fixamente a formosa cara de V'Aidan. O amor em seus olhos. -Tenho que vê-lo -insistiu ela. John sacudiu sua cabeça e suspirou outra vez. -Bem, temo-me que é muito tarde agora. -Não pode ser. Por favor. Tenho que vê-lo outra vez. Por favor, me diga que há algum modo em que posso alcançá-lo. John estreitou os olhos e lhe lançou um intenso olhar. -Isso depende de se você realmente o amar ou não. Erin ainda não podia acreditar o que ela estava fazendo. Tinha permitido ao John a televisão-transportá-la ao Inframundo, onde lhe havia dito que M'Ordant estaria esperando para guiá-la a V'Aidan. Não é que ela realmente acreditasse no Inframundo, mas neste ponto... M'Ordant se materializou diante dela. -Está segura sobre isto? -Sim. Assentindo, conduziu-a por uma profunda e escura caverna, que lhe recordou muito a que V'Aidan tinha usado para atormentá-la. Eles andaram pelo que pareceram milhas antes de chegar a uma pequena cova. Uma luz estava brilhando dentro e ela podia ouvir a voz de um homem falando. -Está pensando nela outra vez, verdade? Ela olhou dentro e viu o uma vez orgulhoso dragão jazendo fracamente sobre o chão com suas costas para ela. Alguém tinha encadeado seu pescoço a uma grande rocha. Seus ombros estavam cansados, suas asas jazia rotas e inúteis sobre o piso de terra. Sua pele avermelhada tinha um aspecto cinzento, desidratado e cada centímetro de seu corpo estava talher de cardeais sangrantes. Erin tragou ante a vista. Podia ser realmente esse monstro o homem que ela amava? -Qual é seu nome? -perguntou o homem. -Elise? Erika? -Erin -chiou o dragão, sua voz de uma vez familiar e ainda assim, estranha. -Seu nome é Erin. -Ah, sim, Erin -. O homem sacudiu sua cabeça. -me diga que classe de idiota sem valor deixa a imortalidade por uma mulher? Sobre tudo por uma mulher que o lançou tão rapidamente a sua morte? -Ela valia a pena. -Valia-o? M'Ordant me disse que ela estava sonhando com um homem ontem à noite. Um do tipo rubio-dourado. Imagine que se ela sonhar com alguém mais tão logo, provavelmente já o escolheu e está lista para dormir com ele. Arrumado que lhe está dando alto e duro ainda enquanto estamos falando. O dragão soltou um grito angustiado que a rasgou. O homem não pareceu preocupar-se. Ele verteu comida e água em dois contêineres e os afastou do dragão. -Faria bem em te apressar. Não acredito que possa te alimentar antes que sua comida se evaporou -. Logo, desvaneceu-se. Erin olhou como o dragão lutava por alcançar a comida e a água. Suas feridas sangraram de novo enquanto coxeava, atirando contra a rocha que só apenas se moveria. Ele sustentava algo sobre seu coração, e quando ela viu o que agarrava, seu próprio coração se partiu pela dor. Era aquela estúpida coroa de flores selvagens que ela tinha feito. V'Aidan se derrubou justo adiante da água, sua garra estendida, desesperado por alcançá-la. Com lágrimas correndo por sua cara, Erin correu aonde ele estava. Ela agarrou a água, notando que a metade já se perdeu, e quando tocou o contêiner, soube por que. Estava ao vermelho vivo. Queimava-lhe as mãos, mas não lhe importou. V'Aidan necessitava a água. Ajoelhando-se, ela o ajudou a sentá-lo suficiente para que pudesse beber. V'Aidan ofegou ao sentir que o líquido acalmava sua garganta ressecada. Seus olhos estavam tão inchados por suas surras que ele não podia ver quem o ajudava. Tudo o que ele sabia era que por fim tinha um momento de paz para sua ardente sede. -Obrigado -respirou, deixando cair sua cabeça para trás. -De nada. Ele se congelou para ouvir a voz que se ficou com ele todas estas semanas. A voz que tanto o acalmava como o torturava. Então sentiu seu suave toque contra sua carne escamosa. Erin se lamentou pelo que eles lhe tinham feito. Ela passou sua mão ao longo de sua carne débil, incapaz de acreditar que o tivessem reduzido a semelhante estado. Ele tentou apartar-se dela. -Vete. Não quero que me veja nesta forma espantosa. Erin apoiou sua bochecha contra a sua e o aproximou dela. Agora entendia o que ele tinha querido dizer essa noite na feira. -Não me importa a que te parece, V'Aidan. Amo-te como é. Essas palavras se derramaram sobre ele. -Seu não é real -disse ele, sua voz arreganhando-a. -Minha preciosa Erin não pode amar a um monstro. Ninguém pode. Ela é bondade e luz, e eu... eu sou nada. Ele elevou a vista e rugiu ao teto, -Maldito seja Hades! Como te atreve a te burle assim de mim, bastardo! Não é suficiente para ti que sofra cada minuto de cada hora por ela? Só me deixe sofrer em paz. Erin se negou a deixá-lo. -Isto não é uma ilusão, V'Aidan. Quero que vamos a casa. Juntos. As lágrimas se derramaram de seus olhos inchados, ardendo sem piedade. Era uma mentira cruel. Ele nunca tinha tido uma casa. Nunca teve amor. Ele atirou contra a cadeia que o afogava, desejando durante um momento poder estar com o Erin outra vez em seus sonhos. Esse tinha sido o único tempo na eternidade que tinha conhecido a felicidade. -Estou condenado aqui, Erin. Não tenho nenhum poder. Nada para te oferecer absolutamente. Deve ir. Se ficar aqui muito tempo, eles não lhe deixarão partir. Erin olhou ao redor sua fria, escura prisão que emprestava e se deslizava. Ela nunca tinha visto um lugar mais inóspito. Seu pior medo tinha sido estar apanhada nesta cova com o dragão. Mas se era isto o que custava ter a V'Aidan, então ela estava disposta a fazê-lo. -Não vou abandonar te outra vez. Ele levantou sua cabeça e ela entendeu que estava tentando vê-la. -O que diz? -Estou dizendo que se não poder ir a casa comigo, então ficarei aqui contigo. para sempre. V'Aidan ficou boquiaberto. -Não sabe o que estas fazendo -. A empurrou com sua garra. -Vete! Ela não se moveu. -Não te abandonarei. Ele tomou em seus braços e sustentou perto. -Se realmente me amar, Erin, não ficará. Eu nunca poderia suportar saber que estas aqui devido a mim. Por favor, amor, por favor vete e nunca olhe atrás. Erin se sentou indecisa, sustentando sua garra em sua mão. Como podia abandoná-lo aqui, assim, sabendo que ninguém mais o ajudaria, consolaria-o? M'Ordant avançou e a separou de V'Aidan, logo a levou a entrada, onde ele a fez esperar. Durante vários minutos, V'Aidan não se moveu absolutamente. Então ele levantou sua cabeça e tentou olhar ao redor. -Erin? -perguntou tranqüilamente. -Está ainda aqui? M'Ordant lhe fez gestos para que guardasse silêncio. -Ela se está indo agora. Os lábios de V'Aidan tremeram pela tristeza. -Leva-a a sua casa? -Sim. -Obrigado -. Ele se tendeu como se toda sua força o tivesse abandonado. -me diga -disse M'Ordant. -por que não quiseste que ficasse contigo? -Você não o entenderia. -Entender o que? -Amor. M'Ordant soprou. -O que sabe um Skotos do amor? -Absolutamente nada... -. Ele suspirou. -E tudo. Eu não podia lhe pedir que ficasse aqui quando sei quanto a assusta este lugar. -Mas seu queria que ela ficasse? V'Aidan cabeceou fracamente. -mais do que quero minha liberdade. Agora, me deixe, irmão. Erin limpou as lágrimas de sua cara enquanto olhava fixamente a M'Ordant. Lhe dirigiu um olhar esperançado. -Posso ficar ? -sussurrou para que V'Aidan não a ouvisse. Com cara impassível, M'Ordant sacudiu sua cabeça e a tirou do quarto. -Isso não o dito eu. -Então quem? Ele se negou a responder. -Tem que partir. -Não o abandonarei -disse ela com voz firme. -E ninguém me fará fazê-lo. Erin averiguou que essas eram as famosas últimas palavras quando despertou outra vez em seu escritório. Quando se negocia com deuses gregos, a vontade humana não valia muito. Afligida, chorou, pensando em V'Aidan, em seu inferno e no fato que ela era a causa disso. O pior de tudo, era que não havia absolutamente nada que ela pudesse fazer para ajudá-lo. Nada. -V'Aidan. V'Aidan apertou seus dentes para ouvir a voz do Hypnos. Ele colocou a coroa do Erin sob uma rocha próxima para impedir que o deus a visse e a tirasse como tinha feito com as fotos. Isto era tudo o que V'Aidan tinha dela e ele não podia suportar sequer pensar em perdê-la. Ele se forçou a endireitar-se e esclareceu sua garganta da pena que o afogava. -Não me dava conta que era tempo para mais castigo. Hypnos soprou. -Não posso te quebrar, verdade? Ele sentiu ao deus movendo-se a seu redor. -Seu sabe -disse Hypnos com irritação, -que tentei do alvorada dos tempos fazer que me temesse. E nunca o tem feito. por que é isso? -Não posso sentir emoções, recorda? -Não. O que é, é desrespeitoso, irreverente, e sarcástico. Nunca calçaste conosco. E o que sempre me fazia me pôr mais louco contigo era que você nunca, sequer o tentaste. V'Aidan riu fracamente. -Um Skotos mau até os ossos, imagine isso. -Bom, aí está seu problema. A diferença de outros, você nunca foi. Eu nunca pude matar esse último diminuto parte de bondade em ti. Essa última parte que era capaz de honra. Capaz de sacrifício. V'Aidan franziu o cenho. -M'Ordant me disse que tem feito com o Erin. Tanto na Terra como aqui. Por conseguinte, Hades me informou que ele não pode te manter no Tartarus. Só as almas que são completamente incapazes de amar podem ficar aqui. Uma ardente sensação começou no corpo de V'Aidan, e com cada pulsado do coração que passava, ele se sentiu fortalecer-se. -Parece-me, moço, que tem uma decisão que tomar. Erin abriu a porta de seu departamento. O familiar buraco em seu coração ardia enquanto ela se imaginava como seria vir a casa, só uma vez, e ter a V'Aidan aqui. Ela tinha estado fazendo muito isto ultimamente. Sonhar acordada. Ela nunca tinha sonhado acordada antes. E tinha estado escrevendo. Mas não havia ninguém com quem compartilhá-lo. Isso machucava mais que tudo. Tirando-os sapatos, deixou as chaves sobre a chaminé e viu uma pétala de rosa branco sobre o tapete. Ela franziu o cenho enquanto notava vários mais. Pareciam formar um caminho que conduzia a seu dormitório. Ela o seguiu. Quando chegou à entrada, seu coração se deteve. V'Aidan estava dormido em sua cama. Seu liso cabelo negro estava estendido sobre os travesseiros, a roupa de cama enredada em seus compridos, escuros membros. Ele era a coisa mais magnífica que ela tivesse visto em sua vida. Erin riu enquanto as lágrimas se amontoavam em seus olhos. Como? Como podia ele estar aqui? Precipitando-se a sua cama, caiu sobre seus joelhos e tentou despertá-lo. Ele não se moveu. Sem importar quanto o tentou, ele não despertava. -V'Aidan? -disse ela, tragando com medo. -Por favor, me olhe. Nada. Aterrorizada, ela viu uma pequena nota sobre a mesa de noite. Levantando-a, leu: É pelo amor verdadeiro que todos os milagres são realizados. Se você realmente me amar, Erin, beija meus lábios e terei nascido em seu mundo como um homem mortal. Se não, esperarei-te só em seus sonhos. Tem até a meia-noite para decidir. V Ela não necessitou até a meia-noite para decidir-se. Tomando sua cara em suas mãos, ela o beijou com todo o amor em seu coração. Seu peito se elevou bruscamente enquanto seus braços se envolviam ao redor dela e a mantinham apertada. Erin riu feliz enquanto V'Aidan aprofundava seu beijo. Sua cabeça flutuando por seu calor, sua paixão, ela nunca queria deixá-lo ir. Mordendo seus lábios, ele se apartou para lhe sorrir. O amor em seus olhos azul chapeados azuis a chamuscou. -Tomo como que quer ficar comigo? -Amigo, você tenta-o e me deixe e te seguirei ao final da terra e mais à frente para te encontrar e te trazer para casa. V'Aidan riu. Ela já o tinha provado. Erin tremeu enquanto ele desabotoava sua camisa. -Acredito que sei o primeiro que quer fazer como um homem mortal. Ele correu sua língua sobre sua garganta, subindo até seu ouvido, onde seu fôlego a fez estremecer. -me acredite, amor, seu não dormirá esta noite. EPÍLOGO Dois anos mais tarde V'Aidan estava deitado sobre o sofá com sua pequena filha dormida sobre seu peito. Olhava fixamente o matagal de cachos castanhos, curioso sobre o que ela estaria sonhando. Ele sentiu que sua esposa estava de pé sobre eles. Levantando o olhar, viu o magnífico sorriso do Erin. -Olá -disse ele, perguntando-se que se trazia entre mãos. Havia um brilho em seus olhos muito parecido ao que tinha tido o dia que lhe havia dito que estava grávida. -Adivinha o que? -fixo-lhe, sua voz cheia de entusiasmo. -Está grávida outra vez? Ela pôs seus olhos em branco. -Só aconteceram três meses desde que tivemos a Emma. -Está acostumado a passar. Lhe fez um som ordinário, logo tirou seu braço de suas costas e pôs um livro em suas mãos. V'Aidan o olhou inexpresivamente até que viu o nome que estava na capa. -OH meu Deus -sussurrou, -é sua novela. -Sei -disse ela, dando saltos. -Meu editor me enviou a primeira cópia! Será enviado às lojas a semana que vem. Cuidando não despertar ao bebê, V'Aidan a deixou sobre o sofá para tomar ao Erin em seus braços. Erin suspirou ao sentir seus lábios sobre os seus. Inclusive agora, esses lábios podiam incinerá-la. E seu aroma... meu Deus, como gostava do aroma de sua pele. -Obrigado, V'Aidan -disse ela, separando-se para olhar fixamente aqueles feiticeiros olhos de prata. -Eu nunca o tivesse escrito sem ti. -E eu nunca tivesse vivido sem ti. Erin o sustentou perto, encantada com o que sentia por ele e sua filha. Os dois foram o melhor presente que Erin jamais tivesse esperado. E foi então quando ela compreendeu que até do pesadelo mais escuro, podia vir algo bom. Havia-lhe flanco força e coragem, mas ao final, tinha merecido a pena a batalha. -Amo-te, Erin -sussurrou ele contra seu cabelo. -Amo-te, V'Aidan, e sempre o farei. FIM Tradução: Nora Correção: María Vitória Akribos: (Grego) querida, preciosa. Famosos biscoitinhos de manteiga de amendoim, do tamanho de um bocado. Torta tradicional da Pensilvania; consiste em uma massa vertida por uma boquilha sobre azeite fervendo, a que vai dando uma forma redonda e se frita até que toma uma cor dourada escuro. serve-se polvilhada com açúcar. Corn dog: comida tradicional do estado do Texas. Consiste em uma salsicha coberta por uma massa de farinha de milho e frita em azeite ou cozida ao forno. Sandman: Personagem de contos de fadas e folclore, que fazia que os meninos fossem se dormir orvalhando areia sobre seus olhos. Em francês no original: desinteressado. 1